CAPÍTULO 68

AYLA

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Colocamos os pés na terra firme, e a imensidão dos Estados Unidos se desenrolava diante de mim como uma promessa silenciosa de recomeço.

O porto estava cheio de movimentação, turistas e trabalhadores iam e vinham, mas para mim, era como se tudo estivesse em câmera lenta. O cheiro de sal ainda impregnava minhas roupas, e a brisa do mar bagunçava meus cabelos enquanto caminhávamos lado a lado.

Caio suspirou fundo ao meu lado, com um meio sorriso nos lábios.

— Finalmente acabou.

Disse, aliviado.

— Semanas em alto-mar não foram fáceis, mas valeu a pena. Se não fosse por isso, eu nunca teria te conhecido.

Aquela confissão me fez desviar o olhar. Eu queria responder algo que correspondesse ao carinho dele, mas tudo que fiz foi esboçar um sorriso tímido.

— Sim... foi uma experiência e tanto.

Continuamos caminhando calmamente pelo porto. Meu coração tamborilava de ansiedade pelo que estava por vir. Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, Caio faria a pergunta que eu não sabia como r
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