CAPÍTULO 70
AYLA

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Eu caminhei sem rumo, guiada apenas pela necessidade de encontrá-lo. O bosque se estendia diante de mim, silencioso e misterioso, como se esperasse por algo. Meu coração pulsava de forma errática, e cada passo parecia um convite ao desconhecido.

Ao alcançar um banco de madeira entre duas árvores, minhas pernas cederam, e eu me sentei pesadamente. Minhas mochilas escorregaram para o chão, mas eu nem me importei. Enterrei o rosto entre as mãos e deixei que as lágrimas caíssem livremente.

Eu estava sozinha. Perdida. Sem rumo.

O que eu faria agora? Como poderia me virar em um país desconhecido, sem família, sem apoio? Caio havia sido a minha segurança temporária, mas agora eu sabia que não podia me apoiar nele. Ele nunca entenderia a tempestade dentro de mim.

E Azrael...

Meu peito doía ao lembrar do olhar dele. O choque. A mágoa. A decepção.

Eu o vi. Eu o ignorei. Eu o perdi.

Meus soluços se tornaram mais intensos. Tudo dentro de mim gritava arrependimento. O
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