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Capítulo 03: Decisão de partir:

A sala está revirada, elas olham assustadas, Samara caminha para o quarto preocupada. Plínia está atrás.

Ao abrir a porta, elas ficam de boca aberta.

Tem roupas espalhadas pelo chão, as de Denis e de mulher, ao olhar para a cama, elas veem Elsa pelada agarrada a Denis, que também está nu.

Samara cambaleia e cai nos braços de Plínia, que a segura e depois que Samara fica firme, solta e vai até a cama, atacando os dois.

“Ordinário! Safado! Elsa sua vadia!” Diz enquanto b**e nos dois com um sapato de Elsa.

Os dois acordam com os gritos. Denis olha confuso, enquanto tenta proteger dos ataques de Plínia. Elsa senta e se cobre com o lençol.

“Para, sua louca!” Fala tentando segurar os braços de Plínia.

Denis olha e percebe que está com Elsa, ao olhar para a porta, vê o olhar magoado de Samara.

“Deusa! Me deixa explicar…”

“Explicar? Isso não se explica, canalha! Vocês se merecem!” Fala Plínia, jogando o sapato sobre a cama, depois pega Samara e sai do apartamento.

Denis olha Elsa espantado.

“O que está fazendo em minha cama?” Pergunta com raiva.

“Engraçadinho, ontem você me trouxe e depois me atacou, eu só pensei em te trazer e ir embora, mas você começou a tirar minha roupa e a sua. Vai me dizer, que esqueceu tudo o que aconteceu?” Fala com um sorriso falso.

“Saia do meu apartamento, agora! Tenho que encontrar, Samara.” Fala cambaleando.

“Acho bom esperar. Ela com certeza não vai falar com você. Depois, de ver, nós dois na cama, com certeza a general a levou para longe.” Fala se levantando nua e pegando suas roupas.

Denis passa a mão na cabeça. Ela parece que vai explodir. 

“Feche a porta ao sair, nunca mais passe na minha frente.” Fala ainda um bêbado.

“Ok, bonitão. Já fiz o que queria. Dormi com o homem da santinha meia boca. Você é apenas um pobre sustentado por alguém. Jamais dormiria com você, se não fosse o homem de Samara. Já me vinguei de quem queria.” Fala enquanto se vestia. Ao terminar de falar, j**a um beijo e sai do quarto.

Denis, fica desesperado e levanta para tomar banho.

“Droga! Eu bebi demais. Preciso encontrar Samara.” Fala entrando no banho e esfregando para se limpar. Ao terminar, corre até a pensão.

“Alguém viu Samara ou Plínia?” Ele sai perguntando a todos.

“Não.”

“Não.”

Ele procura desesperado. Mas, elas sumiram, ninguém as viu.

Distante de onde moram, Samara e Plínia estão na praça, conversando.

“O que pretende fazer? Estou te achando estranha.” Plínia pergunta.

“Você estava certa. Já passei por tanta coisa, que essa traição, é apenas mais uma dificuldade.” Fala com calma.

“Dificuldade? Agora todos vão saber que Elsa dormiu com o Denis. Você será motivo de chacota para todos. Vou arrancar, os cabelos de Elsa e matar Denis!” Fala com raiva.

“Não precisa. Eu já decidi o que fazer.” Fala olhando a praça, onde pessoas caminham por todo lado.

“O que quer dizer?” Pergunta desconfiada. “Não pode ter essa criança, tire enquanto está no início.”

“A criança não tem culpa. Eu decidi criar ela sozinha.” Fala séria.

“Está maluca? Sabe a dificuldade que vai passar?” 

“Sei. Plínia, eu nunca tive família. Fui criada em orfanato e sempre sofri por isso. Meu sonho era formar uma família e ser feliz, dar e receber amor, atenção, carinho. Agora, tenho alguém para fazer isso. Vou ter meu filho. Enfrentar tudo e todos. Vou procurar um trabalho e cuidar de minha vida, recomeçar em outro lugar.” Fala com sinceridade.

“Tem certeza? Não vai ser fácil.”

“Tenho. Nunca foi fácil para mim. Mas, vou dar uma vida boa para meu filho. Eu juro e nunca mais, vou confiar em homem.” Fala determinada.

Plínia a abraça.

“Se está decidida, eu vou com você para onde for. Serei seu apoio nas dificuldades. Precisamos ser práticas, agora.”

“Eu fui aceita em um hospital escola de referência. Vou aceitar a proposta.”

“Ei! Eu me inscrevi, também fui aceita. Vamos pegar os documentos e partir.” Fala se animando.

“Vamos ligar e pedir os documentos. Depois passamos na pensão e pegamos nossas coisas, mas, quero evitar encontrar qualquer pessoa.” Samara, fala pegando o telefone. Plínia faz o mesmo. Ao terminar, Samara desliga o telefone.

“Desligou por quê?” Plínia pergunta curiosa.

“Denis pode ligar. Eu não pretendo falar com ele.” Fala colocando o telefone na bolsa.

O celular de Plínia toca, ao olhar, mostra a Samara.

“Devo atender? Posso xingar ele para você.” Ela fala com um sorriso.

“Atende. Se ele perguntar, diga que fui ao orfanato. Como é em outra cidade, podemos fazer o que precisamos e depois partir.” Vamos comprar as passagens antes de ir à pensão.”

Denis se desespera, ao ouvir Plínia.

“Por que deixou ela ir sozinha? Não sabe que ela está gravida? Se Samara fazer besteira?” Fala nervoso.

“A única pessoa que faz besteira, é você. Esqueça que um dia conheceu Samara, ela não quer te ver, eu sou a favor dela.” 

“Plíniaa! Não brinque…” O telefone é desligado, antes que termine a frase.

“Pronto. Vamos? Com certeza ele vai atrás de você. É tempo suficiente para sairmos da cidade.

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