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Capítulo 02: Indo ao apartamento:

Samara, olha Plínia pensativa.

“Vamos fazer o seguinte. Me deixe pensar, vou fazer um ultrassom e saber de quanto tempo estou. Depois, decido o que fazer.” Fala determinada.

 Plínia, reconhece que ela não vai mudar de ideia. Elas vão ao balcão e marcam a ultrassom. Como está vazio, são atendidas logo.

Samara se arruma e Plínia fica a seu lado.

“Deite Samara, vamos ver de quanto tempo está.” A médica fala com um sorriso.

Samara acompanha tudo pelo monitor.

“É muito pequeno ainda. Está vendo essa manchinha? É o embrião que se formou. Você está com 6 semanas, vamos ver se conseguimos ouvir o coração.” Ela fala, procurando um local exato. Ao aumentar o volume, um ritmo b**e forte e elas escutam.

“Foi um pouco de sorte, geralmente, demora mais para ouvir. Mas, parabéns, você está com um mês e meio de gravidez. Vai demorar aparecer sua barriga, o embrião é pequeno ainda.”

Elas saem caladas, do consultório. Plínia a leva para uma lanchonete.

“Um mês e meio! Eu não senti nada, enjoo, tontura, nada!”

“E agora? O que vai fazer?” Plínia pergunta preocupada.

“Não sei. Temos que fazer o último teste na faculdade, depois eu resolvo isso. Uma semana não faz diferença.” 

Plínia, demonstra claramente, ser contra a gravidez, mas em respeito a amiga, fica calada. 

Elas moram em uma pensão em frente a faculdade, os quartos são ao lado, do outro. Samara se despede da amiga, e entra fechando a porta. Sentando na cama, abre o envelope, lendo todos os exames.

Depois, deita e coloca a mão na barriga. Ela sempre foi sozinha, agora tem uma vida em seu ventre. Uma emoção estranha, embala seu peito. Samara, adormece, abraçada a seu corpo. A noite, ela recebe uma ligação de Denis. “Minha deusa, você não deu notícias. Fiquei esperando.” Fala com doçura.

“Desculpe, estava terminando o trabalho e depois fui ao hospital, pegar os exames.” 

“Então teremos mais uma doadora, isso é maravilhoso. Quer dizer, os exames estão bem, né?

“Sim, está tudo bem.”

“Está com uma voz estranha! O que aconteceu?” Denis pergunta preocupado.

“Nada, eu estava descansando. Acordei com o telefone.” Ela explica a ele.

“Ok, vou deixar você descansar, depois da prova final, vamos comemorar. Não formamos todos os dias.” Fala sorrindo do outro lado da linha.

“Vamos sim. Vou deitar mais cedo.” Samara desliga o celular.

Ela e Plínia, se dedicam a prova. Ao terminarem, Plínia pergunta a ela, enquanto caminham pelo campus da faculdade.

“Já decidiu o que vai fazer? Não disse uma palavra sobre o assunto.”

“Vou contar ao Denis. Vamos decidir juntos. Preciso saber como aconteceu, Ele é o responsável pelo departamento. Tem que haver uma explicação.”

“Isso é loucura, Samara!” Fala exasperada.

“Eu sei, ele também tem direito a opinar.” Fala segurando a mão da amiga.

“Quando vai contar?” Pergunta inconformada.

“Hoje. Vai ter uma festa a noite. Vou conversar com ele.” Samara fala com um sorriso.

A noite, todos se reúnem para comemorar. Samara chama Denis, para conversar.

“O que foi minha deusa? Estou te achando séria.” Fala sentado com uma cerveja na mão.

“Denis, estamos estudando e trabalhando ha mais de 6 meses. Sabe que me cuido para não engravidar. Mas, não sei o que deu errado, eu estou grávida.” Fala de uma vez.

“Gravida? Está esperando um filho?” Pergunta apavorado.

“Sim. Quero tomar uma decisão, com você. Afinal, não fiz esse filho sozinha.” Fala encarando ele.

“Decisão? Mas que decisão? Minha família vai me matar, quando souber!” Fala apavorado.

“Se acalma, eu preciso de você nesse momento.” Ela fala com tristeza.

“Eu… Você me diz que tem um filho em sua barriga, e quer minha ajuda? Samara, eu preciso pensar!”

“Nem eu, também estou confusa. Não estava no contrato, você é responsável pelo nosso trabalho, preciso saber o que aconteceu.” Fala nervosa.

“Me deixa pensar, ok? Preciso ficar sozinho.” Fala a deixando sozinha no jardim.

Plínia, estava observando os dois, assim que ele saiu, ela se aproximou.

“Como foi a conversa?” Pergunta preocupada.

“Ele precisa de um tempo.” Fala sentando desanimada.

“Tempo? Esse cara é louco, por acaso?”

“Plínia, eu também levei tempo para assimilar. A reação dele é normal. Vou voltar, amanhã, converso com ele.”

“Eu vou com você, Elsa está aprontando geral. Estou farta da presença dela.”

As duas voltam para a pensão e Samara demora a dormir. 

Pela manhã, após tomarem café, elas vão ver o resultado das provas. Samara, passou em primeiro lugar, Plínia também conseguiu boa nota.

“Plínia, vou ao apartamento de Denis. Preciso de uma resposta dele.”

“Vou com você. Sou sua amiga, não vou ficar de fora.” Fala firme.

“Está bem, mas, independente do que ele falar, não quero que brigue.” Fala sorrindo.

Plínia revira os olhos. “Está certo. Mesmo não gostando dele, é o pai do seu filho. Por você, vou ficar escutando, prometo não falar nada.” Fala aborrecida.

As duas, vão ao apartamento. Ao chegar, percebem que a porta não foi fechada corretamente. 

“Estranho! Denis sempre tranca a porta.” Samara fala preocupada.

“Hrum, deve ter enchido a cara, e esqueceu de trancar a porta.” Fala debochando.

“Deixa de besteira! E se foi ladrão?” Fala baixinho.

“Então vamos entrar. Vamos ver o que aconteceu.” Plínia fala empurrando a porta.

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