Pecado de tão linda!

Os dias que seguiram o Festival da Primavera passaram como uma névoa para Tábata. A intensidade no olhar, no beijo e no toque de Guilherme naquele dia, somando a declaração de desejo pairava como um enigma em sua mente acostumada as armadilhas das emoções.

“Eu te desejo, Taby”, a voz dele rouca e baixa, ecoava em seu coração como uma melodia doce e convidativa pela qual esperou por anos.

Mas, depois do festival, ele não tinha tentado nada no sentido que as palavras levavam, tendo o comportamento habitual que se tornou a rotina deles: Dormiam juntos, abraçados, como ele atrás dela envolvendo-a em seus braços com carinho, sem nenhum toque mais ousada, tão íntimo quanto casto. Ele a beijava sempre ao sair para o trabalho e ao voltar para casa, mas eram beijos suaves, simples, diferentes do turbilhão que havia sentido na noite do festival.

Guilherme a desejava mesmo? Ou aquelas palavras ditas no festival haviam sido apenas um momento impulsivo? Ele parecia tão tranquilo, como se tudo es
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