Liberdade

O bairro da Liberdade estava um espetáculo. Lanternas vermelhas e douradas enfeitavam as ruas, o som ritmado dos tambores preenchia o ar, e os aromas das barracas de comida tradicional despertavam lembranças da infância de Tábata. Guilherme segurava sua mão ao atravessarem a multidão, desviando de crianças empolgadas e adultos sorridentes celebrando o Ano-Novo Chinês.

— É incrível! — exclamou Tábata, os olhos brilhando ao ver os movimentos do dragão colorido deslizando graciosamente entre a multidão, as fitas douradas refletindo a luz do sol. — Tenho que gravar tudo pra enviar pro Lee e pro Tomás — disse pegando o celular. — Era o nosso dia favorito com a vovó — contou, sorrindo ao ver os bailarinos em trajes vibrantes ondulando como um único ser.

— Gravo pra você — ele decidiu pegando o próprio aparelho, apontando a câmera para ela. — Fala alguma coisa pra ele.

Ela riu, ajeitando o cabelo, o rosto iluminado pela felicidade.

— Você tinha que estar aqui! Está maravilhoso, e o cheiro
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