Olá meus amores! Eu fico muito feliz de saber que vocês estão acompanhando a história desses dois. Estava com receio de ninguém estar gostando, mas saber que tem alguém lendo já conforta meu coração! Pretendo começar a atualizar mais, pois agora tenho um tempinho livre para reler e arrumar umas coisinhas que queria dos próximos capítulos. Prometo que não levará mais uma semana, ficando em casa é muito melhor para vir aqui postar para vocês! Me perdoem a demora, mas logo eu venho com muito mais! Diz pra mim de onde você está lendo essa história e como está sua leitura até aqui. O que acha que vem por aí? Lembre-se que o paizinha da nossa protagonistas está chegando. Eu escrevo ela de São Paulo e estou amando trazer a história desses dois para vocês! Ah! Estou roendo as unhas com essa chegada!
O aeroporto de Congonhas estava lotado naquela tarde. Considerando que havíamos acabado de chegar nas festividades juninas do país, onde as pessoas tiram uns dias para visitar suas famílias e matar a saudade das tradições antigas das suas casas. Acreditei que por essa razão meu pai havia escolhido aquela data para me visitar, mesmo que fosse um momento terrível. A área de embarque e desembarque estava cheia de familiares no aguardo dos seus entes queridos, mas ninguém estava tão nervoso quanto o grande homem ao meu lado que batia um dos seus pés no chão agitadamente. Lee estava casual naquele momento. Havia escolhido uma polo branca para usar e achei uma ótima ideia devido ao grande calor que se fazia naquele instante. Suas calças de sarja eram pretas e ele usava um bonito sapatênis para deixar seu visual mais esportivo do que sério. Seu pouco cabelo tinha sido todo afogado em gel e penteado para trás e havia um perfume delicioso amadeirado vinha do seu corpo para mim. Ele estava tão
Nosso jantar foi um pouco tenso. Meu pai não havia falado muito durante o trajeto até a casa do meu chefe e ao descobrir que já estávamos morando juntos, senti que algo o incomodava profundamente. Mesmo eu sempre perguntando se ele estava bem e dizendo que ele poderia ser sincero, papai se limitava a balançar sua cabeça ou dizer: prefiro ver até onde tudo isso vai. Sempre que Lee ouvia aquela frase, ele engolia em seco e eu me arrepiava ainda mais, pois me lembrava de ouvir exatamente aquilo sempre que aprontava algo que me daria um destino terrível. O chinelo. Papai analisou todo o interior do apartamento e acreditei que ele estava procurando minhas coisas espalhadas por toda parte, pois sempre que vinha me ver havia algo meu jogado pelos cantos. No entanto, ali, não havia desorganização. Preferi pedir comida ao invés de fazer algo, não tinha pernas para me sustentar em frente a bancada da cozinha e acredito que nem mesmo Lee tinha. Como a cozinheira já havia ido embora, optei pel
Novamente Lee dormia ao meu lado. Até aquele momento não tínhamos tido algo tão profundo. Era claro que exploramos a intimidade um do outro, porém sempre respeitando os limites dos sentimentos até que finalmente entendemos o quanto aquilo também seria necessário para construir algo. Eu havia aceitado seu pedido de casamento e isso o fez querer se abrir sobre toda sua vida para mim. Então, ao decorrer da madrugada ficamos conversando sobre nossas decepções até que ele percebeu o meu cansaço e me envolveu em seus braços para que eu sentisse conforto ao ponto de relaxar. Acho que despertei enquanto o sol estava se espreguiçando em sua cama, pois a luz da manhã vinha fracamente me alertando que logo ele estaria brilhando fortemente no céu, mas mesmo com a luz fraca eu pude ver os olhos do grande homem fechados enquanto sua respiração forte e cansada preenchia o quarto. Deixei-o descansar e levantei-me para começar a me arrumar. Logo o dia estaria no alto do céu e eu tinha que trabalha
Havia uma tensão muito grande naquele ambiente. Júlia me olhava como se eu fosse um pedaço de carne largado no chão e ela uma leoa faminta. Lee ainda não havia chegado e eu não sabia como dizer a ele por mensagem que sua ex seria nossa nova sócia. Agitei os pés atrás do balcão enquanto tentava não olhar diretamente para a mulher aguardando na sala de espera. No entanto, meus olhos sempre me traíam e acabavam encontrando o olhar dela no mesmo instante. Júlia tinha um chamas no olhar. Estava sempre de cabeça erguida e emanando um ar de superioridade que me deixava cada segundo menos confiante em mim mesmo do que meu normal. Isso era assustador. Soltei um pigarro leve para limpar a garganta e encarei aquela criatura em minha frente para tentar seguir sem demonstrar medo de sabe-se o que eu estava sentindo. – Enquanto aguarda, a senhora deseja beber algo? Um café, chá ou água? Temos refrigerantes no bar também.– Oh, não querida. Eu já me alimentei o suficiente pela manhã e prefiro o c
— Lana, esse homem vai colapsar se você não der um sinal de vida. Seu celular não para de tocar, ele já me ligou dez vezes e umas mil para você. Avisei o seu pai que era para ele vir para cá e não falar nada ao senhor Jung-suk, mas o senhor Guedes insiste em ficar lá e diz que vocês precisam conversar. — Ana falava através da porta. Eu havia me trancado em meu antigo quarto na rua Lorena, em São Paulo. No apartamento que dividia com ela até resolver ir morar com um completo desconhecido. Durante um dia inteiro que fiquei dentro do quarto, eu tratei de pensar e sempre que me lembrava de estar grávida do meu ex- namorado só sentia vontade de chorar. Eu estaria presa aquele homem pelo resto da minha vida. Aquilo não parecia justo para mim, não parecia justo porque em minha cabeça, Pedro não merecia ter nenhum tipo de felicidade e mesmo que não aceitasse o bebê no início, aquilo se tornaria sua carta chave para continuar me perseguindo. — Amiga… — Vai embora, Ana. A campainha tocou e a
— Tem algo que eu possa fazer para você ir embora sem que eu precise interfonar para o porteiro? — Lee negou. Seus olhos estavam dilatados e eu consegui ver pequenas manchas vermelhas entre o branco e castanho. — Estava chorando? A última pergunta fizemos em coro e ele abriu um doce sorriso cansado que me fez suspirar como sempre me ocorria quando expressava qualquer reação tão perto de mim daquela forma. — Não — ele disse e eu deixei um som anasalado escapar. — E você? — Sim. — Por quê? — Por que o pai do meu filho é um idiota e você é outro idiota por mentir para mim e é ainda mais idiota por estar aqui tentando se justificar. O grande homem revirou seus olhos e tentou aproximar seu rosto do meu. Porém, eu desviei e passei por baixo do seu braço direito para seguir em direção a cozinha. A gatinha persa de cor caramelo estava sentada no balcão que separava a cozinha e a sala, ela miou quando me viu caminhar em sua direção. O que me fez sorrir para ela. — Oi, linda — falei quan
— Lee… — eu o chamei fazendo-o parar de acariciar meus pés. Os olhos castanhos escuros do grande homem vieram até mim e ele esperou minhas palavras. — Você me acha interesseira?Ele me olhou confuso, mas aquela era uma pergunta que eu vinha me fazendo já tinha um bom tempo, pois todos que nos viam juntos sempre me davam um olhar de julgamento como se dissessem que eu estava fazendo aquilo por puro interesse. Júlia não foi a primeira a dizer que eu estava tentando dar o golpe do baú no grande homem e pensar que todos diriam isso pelo resto da minha vida, me fazia estremecer de raiva.Mas para ser franca, eu mesma não tinha uma explicação real para tudo aquilo. Eu não sabia dizer porque estava com o senhor Jung-suk, porque estava aceitando tudo aquilo que ele me oferecia e nem entendia nossa relação. Tudo tinha acontecido muito rápido ao nosso redor e quando dei por mim, tínhamos ido longe demais.— Não — ele respondeu de maneira séria. Seus olhos pareciam querer entender minha pergunta
O senhor Almeida me pediu para ajudá-lo nos gráficos para o jornal da emissora e isso tomou toda minha manhã. Notei que iríamos precisar de uma nova equipe de áudio e vídeo em breve, pois muitos estavam saindo, se promovendo e a equipe atual ficava cada vez menor. — Precisamos de alguém para tomar conta das admissões e desligamentos. Isso está uma bagunça. — Falei para o meu chefe de 1,45m de altura. O senhor Almeida não pareceu feliz com aquela observação embora não tivesse dito nada, sua cara era mais do que a prova para mim e eu sabia que ele não tinha gostado, pois quem cuidava dessa parte era sua ex-esposa. — Me desculpa por lembrá-lo disso. — Precisamos encontrar alguém para substituir aquela vaca — disse o senhor Almeida e eu segurei o riso. — Mas por enquanto está tudo certo, Lana. Obrigada por hoje. Você já almoçou? — Bem — senti minhas bochechas esquentarem naquele instante, pois eu não sabia como dizer sem sentir aquela sensação. — Vou encontrar meu… meu… — Seu namora