Klaus a olhou sem saber o que dizer diante de Clarice que chorava sem parar após gozar pela segunda vez no sofá da sala de seus pais. Várias perguntas passavam em sua cabeça. Ele havia a machucado?Ela achava que havia sido estuprada?Ela achava que ele estava a usando?Ele olhou para ela, secou o seu rosto tão lindo e sensível e a beijou gentilmente. Clarice foi se acalmando e o beijo foi se tornando cada vez mais apaixonado e quente, mas de repente, todos aqueles sentimentos ficaram confusos de novo.- Klaus, assim não. Disse o afastando.- Olha para mim e diz o que está acontecendo. Pediu olhando para ela calmamente. - O que foi?- Não vai dar certo. Disse de uma só vez.- Vai sim! Disse sorrindo.- Você vai embora daqui a alguns poucos meses. Disse evitando que ele a beijasse. - Elas falaram que sou uma esperta que quer o seu dinheiro. Disse ao esconder o rosto.- Elas quem? Perguntou sentindo o ódio crescer dentro dele.- Eu não sei quem elas são. Mas eu as reconhecia se as viss
Clarice não era uma mulher de ficar catando papéis em bolsos, mas quando ela recuou de um beijo de Klaus, ele soube que havia algo diferente. - Vai sair?- Vou. Algum problema?- Hoje é quarta-feira. - Qual é o problema? Na semana passada estava cansado demais e eu lhe deixei descansar. - Poxa, Clarice! É o nosso dia de ficarmos juntos.- Arranje outro. O que fez na terça-feira? - Cirurgia.- Sério? - O que foi, Clarice? Está acontecendo alguma coisa?- É que eu fui no hospital com a Catarina falar com o Felipe e o outro médico perguntou se você melhorou da gripe. Eu nem sabia que estava doente.- Você não disse que eu estava em cirurgia?- Digamos que ninguém sabia que estava em cirurgia. Que desorganização, não é mesmo? - Evidente. Eu não sei o que houve, Ruiva, mas vou resolver isso.- Eu tenho que ir. Estou atrasada.- Onde vai?- Vai começar com a palhaçada de novo? Vai voltar a querer controlar os meus passos? - Eu fico preocupado.Klaus ficou parado no meio da sala sem c
Clarice chegou no salão na hora marcada e se sentou para aguardar ser atendida sem olhar para as outras mulheres que aguardavam. Folheava uma revista quando sentiu um cheiro conhecido. Ergueu um pouco a cabeça e a viu. Estava mudando a cor dos cabelos para ruivo."Ela estava tentando me imitar?"- Boa tarde, querida. Eu já estou terminando. O cabelo dela é muito resistente.- As pessoas acham que ser ruiva é fácil. - Você faz o cabelo dela? - Eu não posso dizer que sim. Clarice é ruiva natural. Assim como a mãe, a avó, os dois filhos. - O seu cabelo nunca vai chegar ao tom do cabelo dela. Eu já tirei até uma amostra do cabelo dela. Nunca consegui. Por quê quer tanto ser ruiva?- Para mudar.- É por causa de homem. Pode apostar.- Por quê tem tanta certeza?- Seu desespero está evidente em seu rosto.- Acha que estou errada?- Acho.- Uma mulher não deve se sujeitar a certas coisas por causa de um homem. Aposto que ele é casado.- Ele vai se separar. - Por vontade própria ou por qu
É claro que os filhos perceberam que havia algo errado quando viram o pai na frente da escola para buscá-los. Rebecca sorriu largamente, mas Levi fechou a cara e ao entrar no carro perguntou o que o pai havia feito.- Nada! Respondeu de cara fechada o olhando pelo retrovisor.- Duvido! Você aprontou o que? Insistiu Levi dando um tapinha no ombro.- Por que acha que eu aprontei algo, Levi? Quis saber o doutor ao parar no sinal vermelho.- A mamãe sempre chega antes e encontra a gente com um sorriso deslumbrante mesmo que ela queira matar a cidade inteira. Você está com a barba por fazer e está com a testa franzida. A mamãe obrigou a vir. Enumerou Levi.- Você pretende ser advogado, Levi? Perguntou Klaus ao ver que o filho era bem detalhista como a mãe. - Com certeza. Levi já leu parte dos livros da mamãe. Declarou Rebecca beijando o irmão. - Vocês brigaram por quê? Quis saber Guilherme finalmente.- Sua mãe descobriu algo que eu fiz e quer o divórcio. Disse o pai fazendo Levy rir.-
Clarice desembarcou no Recife por volta das duas da tarde e chegou ao hotel pouco tempo tempo depois. Não queria um carro de aluguel, mas não queria ficar pegando vários táxis diferentes. Perguntou na recepção se alguém poderia lhe servir de motorista e não se importava se fosse uma mulher. Não disponibilizam este tipo de serviço.- A senhora faz questão de um carro chique?- Não, mas também não queria algo caindo aos pedaços.- Olha, o meu turno termina daqui a pouco e eu só volto no sábado. Tenho um carro simples e cor de rosa.- Cor de rosa?- É um carrinho muito famoso. Tem até cílios. Eu uso para eventos, mas o movimento anda fraco.- Eu preciso ver esse carro, garota.- Eu saio daqui a uma hora. Eu a espero do lado de fora do hotel e eu a levo onde quiser. Por cortesia.- Eu quero.Clarice chegou no quarto e se jogou na cama enorme e macia. Tirou a roupa, tomou um banho vestiu uma lingerie bem sensual e tirou uma foto bem provocante.- Filha da puta! Gritou Klaus ao olhar a foto
A imagem de Clarice feliz naquele quarto de hotel o deixou mal. Klaus conhecia todas as expressões faciais de sua mulher, mas aquele ar de satisfação alimentava a dor contra a sua vaidade. Toda a sua satisfação sexual obtida com aquela garota descia por água abaixo. - Assim! Assim! Disse desesperada enquanto Klaus a mantinha presa em seu colo, apertando um dos seus seios e massegeando o seu clitóris em movimentos circulares diante do espelho. Ela parecia nunca ter sentindo algo assim e quanto mais ele intensificava os movimentos, mais ela se mostrava agitada ao se aproximar de mais um orgasmo. Klaus a mordeu levemente no pescoço a fazendo se contrair em desespero. Quando ela finalmente gozou, percebeu que a luz do celular estava acesa. Clarice havia mandado mais uma foto e ele se mostrou insatisfeito.- É ela? Perguntou curiosa enquanto era colocada de lado na cama.- É. Respondeu rispidamente.- Posso ver? Perguntou curiosa.- Fique à vontade. Disse ao se levantar para tomar um ban
Eram dez horas da noite quando Clarice religou o celular e percebeu a quantidade de mensagens enviadas por Klause. Clarice se espreguiçou e leu todas as mensagens imaginando o desespero e isso a deixou feliz.- Boa noite, querido. Disse com uma voz doce e preguiçosa.- Onde você estava? Perguntou desesperado. - Liguei o dia todo.- Desculpe, meu bem. Pediu sinceramente. - Fiz uma amiga e fomos às compras. - Clarice, você quer me matar? Perguntou choroso.- Confesso que não foi a minha intenção. Andamos muito, comemos sarapatel e outras coisas. Viemos para o hotel e começou a chover. Sabe quanto tempo eu não dormia sem me preocupar com nada? Foi tão bom.- Clarice, você está vestida? Perguntou enciumado.- Babydoll de cetim. É fresquinho. Aqui é quente. Disse sorrindo.- Clarice, volta para casa. Pediu Klaus de cabeça baixa sentado na sala.- Não! Eu preciso avaliar toda a situação se é que eu sei de tudo. Klaus, você tem alguma coisa que queira me contar?- Sim, mas não por telefone.
Clarice estava realmente maravilhosa quando desceu na companhia do comandante da aeronave, deixando Klaus furioso ao perceber o que estava acontecendo. - Transou com ele? Perguntou ao tentar beijá-la no rosto.- Não! Ele é um pouco entediante, mas de farda fica lindo. - Safada! Declarou aborrecido.- Filho da puta! Retrucou sem que ele a esperasse. - Onde está a piranha? Quis saber.- São Paulo. Respondeu de testa franzida.- Acha mesmo que vai fugir do divórcio mandando a sua puta de volta pro cafetão? Perguntou ajeitando os óculos escuros. - Idiota!- Eu preciso de um café. Disse olhando ao redor.- Aqui? Perguntou de cara feia ao lembrar do café que bebeu antes de embarcar.- Quer um café onde? Perguntou ao entrarem no elevador.- Naquele hotel em São Conrado. Disse o deixando ásem saber o que dizer.- Por quê lá? Perguntou na tentativa de entender o motivo.- Por quê não? Você tem dinheiro para pagar. Eu estou exausta e com fome. Lá tem banheira com hidromassagem. Você pode toma