Klaus parecia sonolento após o almoço, mesmo assim decidiu ficar na sala com os filhos enquanto Rebecca seguia a mãe até o quarto. Levy, depois de um tempo, mostrou-se curioso sobre a vida sexual do irmão e começou a lhe fazer perguntas enquanto o pai cochilava.- Como foi? Perguntou Levy sorrindo.- O que? Perguntou Guilherme sem olhar para o irmão. - O sexo, porra! Disse fazendo Guilherme sorrir.- Foi bom. Respondeu de imediato. - Estranho, mas foi bom. Disse ao se lembrar de todo nervosismo.- Conta mais, Guilherme. Pediu em desespero. - Eu vou ter que esperar mais uns dois anos ou mais do jeito que sou magro e pequeno.- Tudo bem. Disse em voz baixa. - O que quer saber?- Como aconteceu? Foi você ou ela quem sugeriu? Perguntou Levy ansioso.- Tudo bem. Eu vou dizer o que eu acho que pode saber e não quero saber de mais perguntas. Entendeu? Tentou fazer um acordo com o irmão do meio.- E se eu tiver dúvidas? Preocupou-se.- Você pergunta para o papai. Declarou fazendo com que os
Klaus estava em seu consultório tentando descansar um pouco pós cirurgia. Clarice havia ido com as crianças para Cabo Frio por causa do feriado e ele as encontria na sexta-feira à noite. Estava exausto e com a porta trancada e as cortinas fechadas, não faria mal se acabasse dormindo um pouco.Enquanto o sono não vinha, pensou em tudo o que havia acontecido e nas coisas que omitiu de Clarice para que ela parasse com a ideia de pedir o divórcio. Uma dessas coisas foi uma viagem que fez para São Paulo para um congresso e acabou encontrando a estudante lá. Ela estava com um vestido preto brilhante na altura dos joelhos com meias finas pretas, saltos, e um blazer preto acinturado que a deixava mais elegante. Ela sorriu discretamente como se soubesse que onde o encontrar e como se aproximar dele.Ele não voltou ao hotel, mas foi para um motel onde ela conhecia muito bem. Assim que ficaram sozinhos no quarto ela tirou o casaco e ele viu que ela vestia apenas uma frente única sem sutiã. E qu
Klaus havia acabado de sair da cirurgia quando recebeu uma ligação de Clarice avisando o dia e a hora do vôo o deixando tenso. Sua voz estava fria e a dua mensagem não havia mais nada além de informações que qualquer um poderia mandar.Ele foi até o consultório, desmarcou sua agenda e saiu. Não tinha o que fazer depois disso.No aeroporto o avião de Clarice já havia pousado. Pouco tempo depois a mulher que saía chamava atenção de todos.- Fez uma boa viagem?- Não. - Turbulência? - Não. - O que houve então? - Uma pessoa morreu durante o vôo. Eu quero ir embora bem rápido daqui. - Quer ir direto para casa ou ir a outro lugar?- Outro lugar.Klaus a levou a uma cafeteria que havia inaugurado no Leblon e ela pareceu ficar mais calma.- E as crianças? - Na escola.- Pelo horário estão na escola, mas eu quero saber onde elas ficaram esse tempo todo.- Na casa dos meus pais. Eu tenho trabalhado muito e não posso ficar com eles o tempo todo.- Eu vou voltar a trabalhar. Eu já conversei
Clarice acordou por volta das dez da manhã e às onze recebia o serviço de quarto com uma pequena refeição. O rapaz que empurrava o carrinho olhou bem ao redor procurando se havia mais alguem no quarto, mas não encontrou ninguém. As garrafas vazias de vinho já haviam sido levadas pela camareira que entrou no quarto depois de bater na porta do quarto duas vezes antes de entrar.- O marido dela veio buscá-la por volta das três, curioso. Declarou Clarice de pé na varanda.- Desculpe, senhora. A gerência obriga a gente fazer isso. Contou o rapaz por volta dos vinte e cinco anos. - Viagem de turismo?- Divórcio. Disse antes de Klaus entrar no quarto.- Acordou agora? Perguntou se aproximando dela sentada à mesa.- Algum problema com isso? Perguntou se sentindo irritada.- Não! Respondeu ao dar a gorjeta ao rapaz. - Você pretende ficar aqui quanto tempo?- Eu estou lhe deixando pobre? Ironizou.- Não! Respondeu ao se manter em pé. - Eu estou vendo a compra de um apartamento perto da Catarin
Klaus voltou para casa sozinho com as crianças a fim de limpar tudo antes que a mãe chegasse. Fizeram um trabalho excelente e Clarice sorriu quando soube que até Klaus entrou na faxina.O tempo em que ficou sozinha no hotel pensou em tudo o que havia acontecido. Como Klaus sabia contornar a situação ao seu favor, mas ele tinha alguém. Isso era evidente. Ao mesmo tempo em que queria que tudo tivesse ficado para trás, sentia uma curiosidade crescente em descobrir quem era a tal mulher. Pensava em como ficaria se a tal mulher fosse alguma conhecida ou até mesmo a secretária que era uma mulher bonita.Ainda longe de casa, ligou para o seu amigo no hotel onde o marido ficou hospedado e a conversa não foi muito agradável para ela.- Bom dia, Clarice. Eu revi tudo umas duas vezes. Ele entrou com uma mulher no quarto na segunda e ela ficou pelo hotel ate quarta quando ele fez o check-out. Ele não estava com carro alugado. Ele usou um dos meus taxistas com a tal mulher e foi até um hotelzinho
Klaus sorriu ao chegar em casa e ver Clarice sair do banheiro enrolada numa toalha enquanto falava ao telefone em inglês. Ela sorriu quando percebeu que ele começava a tirar a roupa e sem dizer nada para ele, o mandou dar uma volta enquanto se sentava numa cadeira. Ele trancou a porta e iniciou um striptease a deixando vermelha.- Vó, Klaus acaba de chegar. Falo com a senhora depois. - Tem que fazer por merecer, meu bem. Disse ao marido ao vê-lo sem camisa a chamando com uma das mãos. - Diga como você gosta. Disse Klaus abrindo o fecho da calça após tirar os sapatos.- Você não tirou tudo. Clarice disse calmamente.- Vai fazer o quê se eu tirar? Perguntou assim que tirou a calça e colocava a mão no elástico da cueca.- Eu te mostro lá no banheiro. Disse o fazendo tirar a cueca rapidamente, mostrando toda a sua excitação.Clarice parecia possuída por um espírito bem diferente daquele manso e tímido de sempre. Ela o beijou vorazmente, mordendo seu pescoço a ponto de enlouquecer. Mordeu
Clarice não conseguiu dormir depois de ler todas as mensagens existentes no celular de Klaus. Enquanto a tal mulher descrevia as suas vontades e desejos, ele respondia com emojis assustados evidenciando uma intimidade que a deixava mal.Ele tentou deixá-la sozinha, mas ela o impediu de sair do quarto. A promessa do sexo quente após a posse do celular não aconteceria mais depois que ela ficou indignada com algumas declarações- Então, apesar de bonita e atraente, eu não sou mais a mulher que exalava sensualidade quando nos conhecemos? Perguntou o socando no braço mais de uma vez. - Você não me procurava, Clarice. Eu estava com raiva. Disse recebendo dela outro soco.- Você é um tremendo babaca! Você não me ajuda em exatamente nada tanto na casa quanto na vida, mas tem tempo para mentir, ter uma amante e desfilar com ela por aí. - Ficou maluca? Eu nunca saí com ela.- "Foi muito bom voltarmos no mesmo bar onde tudo deu início. Foi bom sentir a sua mão subindo debaixo do meu vestido at
Clarice parecia calma quando chegou em casa depois de levar os filhos na escola e correr um pouco no calçadão onde encontrou Catarina que já voltava para casa. Não conversaram, só se cumprimentaram. Ela queria ficar sozinha com os seus pensamentos e muitos não eram bons. Duas horas depois estava em casa e encontrava o marido lendo jornal enquanto bebia um suco de laranja.- Vou tomar um banho demorado. Disse antes de subir.- Quer conversar? Perguntou com a testa franzida.- Não! Respondeu sem olhar para ele.No quarto tirou a roupa de corrida, os tênis, as meias, soltou os cabelos e entrou no chuveiro. Lavou o cabelo devagar e passava o creme quando percebeu o marido em pé na porta do banheiro comendo uma maçã. - Aconteceu alguma coisa? Quis saber olhando para ele rapidamente.- Só admirando a paisagem. Respondeu sorrindo.- A paisagem velha e sem graça? Perguntou um pouco irritada.- Eu não diria isso. Disse jogando a sobra na lixeira.- O que diria? Perguntou enxaguando o cabelo.