Clarice desembarcou no Recife por volta das duas da tarde e chegou ao hotel pouco tempo tempo depois. Não queria um carro de aluguel, mas não queria ficar pegando vários táxis diferentes. Perguntou na recepção se alguém poderia lhe servir de motorista e não se importava se fosse uma mulher. Não disponibilizam este tipo de serviço.- A senhora faz questão de um carro chique?- Não, mas também não queria algo caindo aos pedaços.- Olha, o meu turno termina daqui a pouco e eu só volto no sábado. Tenho um carro simples e cor de rosa.- Cor de rosa?- É um carrinho muito famoso. Tem até cílios. Eu uso para eventos, mas o movimento anda fraco.- Eu preciso ver esse carro, garota.- Eu saio daqui a uma hora. Eu a espero do lado de fora do hotel e eu a levo onde quiser. Por cortesia.- Eu quero.Clarice chegou no quarto e se jogou na cama enorme e macia. Tirou a roupa, tomou um banho vestiu uma lingerie bem sensual e tirou uma foto bem provocante.- Filha da puta! Gritou Klaus ao olhar a foto
A imagem de Clarice feliz naquele quarto de hotel o deixou mal. Klaus conhecia todas as expressões faciais de sua mulher, mas aquele ar de satisfação alimentava a dor contra a sua vaidade. Toda a sua satisfação sexual obtida com aquela garota descia por água abaixo. - Assim! Assim! Disse desesperada enquanto Klaus a mantinha presa em seu colo, apertando um dos seus seios e massegeando o seu clitóris em movimentos circulares diante do espelho. Ela parecia nunca ter sentindo algo assim e quanto mais ele intensificava os movimentos, mais ela se mostrava agitada ao se aproximar de mais um orgasmo. Klaus a mordeu levemente no pescoço a fazendo se contrair em desespero. Quando ela finalmente gozou, percebeu que a luz do celular estava acesa. Clarice havia mandado mais uma foto e ele se mostrou insatisfeito.- É ela? Perguntou curiosa enquanto era colocada de lado na cama.- É. Respondeu rispidamente.- Posso ver? Perguntou curiosa.- Fique à vontade. Disse ao se levantar para tomar um ban
Eram dez horas da noite quando Clarice religou o celular e percebeu a quantidade de mensagens enviadas por Klause. Clarice se espreguiçou e leu todas as mensagens imaginando o desespero e isso a deixou feliz.- Boa noite, querido. Disse com uma voz doce e preguiçosa.- Onde você estava? Perguntou desesperado. - Liguei o dia todo.- Desculpe, meu bem. Pediu sinceramente. - Fiz uma amiga e fomos às compras. - Clarice, você quer me matar? Perguntou choroso.- Confesso que não foi a minha intenção. Andamos muito, comemos sarapatel e outras coisas. Viemos para o hotel e começou a chover. Sabe quanto tempo eu não dormia sem me preocupar com nada? Foi tão bom.- Clarice, você está vestida? Perguntou enciumado.- Babydoll de cetim. É fresquinho. Aqui é quente. Disse sorrindo.- Clarice, volta para casa. Pediu Klaus de cabeça baixa sentado na sala.- Não! Eu preciso avaliar toda a situação se é que eu sei de tudo. Klaus, você tem alguma coisa que queira me contar?- Sim, mas não por telefone.
Clarice estava realmente maravilhosa quando desceu na companhia do comandante da aeronave, deixando Klaus furioso ao perceber o que estava acontecendo. - Transou com ele? Perguntou ao tentar beijá-la no rosto.- Não! Ele é um pouco entediante, mas de farda fica lindo. - Safada! Declarou aborrecido.- Filho da puta! Retrucou sem que ele a esperasse. - Onde está a piranha? Quis saber.- São Paulo. Respondeu de testa franzida.- Acha mesmo que vai fugir do divórcio mandando a sua puta de volta pro cafetão? Perguntou ajeitando os óculos escuros. - Idiota!- Eu preciso de um café. Disse olhando ao redor.- Aqui? Perguntou de cara feia ao lembrar do café que bebeu antes de embarcar.- Quer um café onde? Perguntou ao entrarem no elevador.- Naquele hotel em São Conrado. Disse o deixando ásem saber o que dizer.- Por quê lá? Perguntou na tentativa de entender o motivo.- Por quê não? Você tem dinheiro para pagar. Eu estou exausta e com fome. Lá tem banheira com hidromassagem. Você pode toma
Klaus parecia sonolento após o almoço, mesmo assim decidiu ficar na sala com os filhos enquanto Rebecca seguia a mãe até o quarto. Levy, depois de um tempo, mostrou-se curioso sobre a vida sexual do irmão e começou a lhe fazer perguntas enquanto o pai cochilava.- Como foi? Perguntou Levy sorrindo.- O que? Perguntou Guilherme sem olhar para o irmão. - O sexo, porra! Disse fazendo Guilherme sorrir.- Foi bom. Respondeu de imediato. - Estranho, mas foi bom. Disse ao se lembrar de todo nervosismo.- Conta mais, Guilherme. Pediu em desespero. - Eu vou ter que esperar mais uns dois anos ou mais do jeito que sou magro e pequeno.- Tudo bem. Disse em voz baixa. - O que quer saber?- Como aconteceu? Foi você ou ela quem sugeriu? Perguntou Levy ansioso.- Tudo bem. Eu vou dizer o que eu acho que pode saber e não quero saber de mais perguntas. Entendeu? Tentou fazer um acordo com o irmão do meio.- E se eu tiver dúvidas? Preocupou-se.- Você pergunta para o papai. Declarou fazendo com que os
Klaus estava em seu consultório tentando descansar um pouco pós cirurgia. Clarice havia ido com as crianças para Cabo Frio por causa do feriado e ele as encontria na sexta-feira à noite. Estava exausto e com a porta trancada e as cortinas fechadas, não faria mal se acabasse dormindo um pouco.Enquanto o sono não vinha, pensou em tudo o que havia acontecido e nas coisas que omitiu de Clarice para que ela parasse com a ideia de pedir o divórcio. Uma dessas coisas foi uma viagem que fez para São Paulo para um congresso e acabou encontrando a estudante lá. Ela estava com um vestido preto brilhante na altura dos joelhos com meias finas pretas, saltos, e um blazer preto acinturado que a deixava mais elegante. Ela sorriu discretamente como se soubesse que onde o encontrar e como se aproximar dele.Ele não voltou ao hotel, mas foi para um motel onde ela conhecia muito bem. Assim que ficaram sozinhos no quarto ela tirou o casaco e ele viu que ela vestia apenas uma frente única sem sutiã. E qu
Klaus havia acabado de sair da cirurgia quando recebeu uma ligação de Clarice avisando o dia e a hora do vôo o deixando tenso. Sua voz estava fria e a dua mensagem não havia mais nada além de informações que qualquer um poderia mandar.Ele foi até o consultório, desmarcou sua agenda e saiu. Não tinha o que fazer depois disso.No aeroporto o avião de Clarice já havia pousado. Pouco tempo depois a mulher que saía chamava atenção de todos.- Fez uma boa viagem?- Não. - Turbulência? - Não. - O que houve então? - Uma pessoa morreu durante o vôo. Eu quero ir embora bem rápido daqui. - Quer ir direto para casa ou ir a outro lugar?- Outro lugar.Klaus a levou a uma cafeteria que havia inaugurado no Leblon e ela pareceu ficar mais calma.- E as crianças? - Na escola.- Pelo horário estão na escola, mas eu quero saber onde elas ficaram esse tempo todo.- Na casa dos meus pais. Eu tenho trabalhado muito e não posso ficar com eles o tempo todo.- Eu vou voltar a trabalhar. Eu já conversei
Clarice acordou por volta das dez da manhã e às onze recebia o serviço de quarto com uma pequena refeição. O rapaz que empurrava o carrinho olhou bem ao redor procurando se havia mais alguem no quarto, mas não encontrou ninguém. As garrafas vazias de vinho já haviam sido levadas pela camareira que entrou no quarto depois de bater na porta do quarto duas vezes antes de entrar.- O marido dela veio buscá-la por volta das três, curioso. Declarou Clarice de pé na varanda.- Desculpe, senhora. A gerência obriga a gente fazer isso. Contou o rapaz por volta dos vinte e cinco anos. - Viagem de turismo?- Divórcio. Disse antes de Klaus entrar no quarto.- Acordou agora? Perguntou se aproximando dela sentada à mesa.- Algum problema com isso? Perguntou se sentindo irritada.- Não! Respondeu ao dar a gorjeta ao rapaz. - Você pretende ficar aqui quanto tempo?- Eu estou lhe deixando pobre? Ironizou.- Não! Respondeu ao se manter em pé. - Eu estou vendo a compra de um apartamento perto da Catarin