PROVOCANDO O PADRE

(Letícia)

Mãe: Onde você estava?

Fui questionada assim que coloquei os pés dentro de casa.

— Eu fui conhecer melhor a cidade.

Ela olhou pra minha blusa e levou uma das mãos até a boca.

Mãe: Que absurdo Letícia! Você não tem vergonha na cara de sair na rua com os bicos dos peitos aparecendo? O que o povo vai pensar de você?

— Que eu tenho peitos!

Mãe: Não seja uma desavergonhada, passa logo pro quarto e vai vestir uma roupa decente, que eu não pedi pra você vim pra cá pra me fazer passar vergonha.

Eu fui pro quarto sem questionar, afinal a minha mãe estava doente e eu não queria dar mais preocupações pra ela.

Eu tirei a blusa e fiquei admirando os meus peitos na frente do espelho, eles eram perfeitos e eram a melhor parte do meu corpo.

— Eu poderia andar na rua sem blusa que eu não me importaria em mostrar pro mundo essa perfeição.

Falei deslizando as mãos por eles e os apertando, eles também eram a parte mais sensível de mim.

Eu fechei os olhos com o meu próprio toque e imaginei aquele padre os tocando, as mãos dele eram grandes e com certeza abarcariam os meus peitos por completo.

— Que delícia! Falei baixinho sentindo a minha calcinha umedecer.

Eu estava disposta a aliviar os meus desejos usando os meus próprios dedos, mas fui frustrada pelos passos da minha mãe.

Ela abriu a porta e me chamou pra jantar.

Eu disse que já estava indo e rapidamente peguei outra blusa e vesti.

Durante o jantar eu fui bombardeada por ensinamentos do que a minha mãe julgava ser um boa filha, por muito pouco eu não soltei que ela não podia exigir tanto de mim, já que ela optou por não me criar pra poder curtir melhor a vida dela, mas fiquei em silêncio, ouvindo tudo e respeitando o estado de saúde dela.

Quando fui dormir, eu tranquei a porta do quarto, abri uma das minhas malas que eu ainda não havia desfeito e tirei de dentro um dos dez vibradores que eu havia levado, eu tinha uma coleção de objetos sexuais que eu adorava usar com os caras que me comiam.

Eu fiquei totalmente nua, deitei a cama, abri as minhas pernas, comecei a me masturbar até ficar extremamente molhada e depois coloquei o pau vibratório dentro de mim, os meus pensamentos me levaram até o padre, era algo que eu não conseguia evitar, aquele padre me chamou atenção como nenhum outro homem que já passou pela minha vida, ele era o tipo de homem difícil, intocável, proibido, e isso era um grande desafio pra mim, e eu era louca por desafios.

Enquanto eu pensava nele me comendo, eu queria gemer, gritar, falar o nome dele, mas me contive, eu coloquei o travesseiro no rosto e me deixei levar pelo orgasmo que o vibrador estava me proporcionando.

A minha buceta parecia um tsunami de prazer, misturada com um terremoto, ela estava pulsante e toda molhada, as minhas pernas trêmulas e a minha respiração ofegante me fizeram querer repetir a dose, e eu fui atrás de outro orgasmo mais uma vez.

Depois de ter me saciado, eu fui tomar um banho e fiz a limpeza do meu brinquedinho e finalmente estava me sentindo relaxada pra dormir.

No dia seguinte eu levantei cedo, fiz a minha limpeza matinal, depois

fui fazer o café da manhã, e deixei no quarto pra minha mãe merendar confortavelmente, depois de eu merendar também, eu decidi ir na igreja na tentativa de acostumar o padre com a minha presença.

Eu sabia que havia falado pra ele que eu não era muito religiosa, mas depois de perceber o quanto ele ficava nervoso comigo, eu iria passar a ir na casa de Deus com frequência.

Eu entrei e vi algumas pessoas rezando, eu não sabia muito bem o que fazer, então eu imitei o que os outros estavam fazendo.

Eu olhei pra santa bem na minha frente e tive a leva impressão que ela estava me julgando, eu baixei a cabeça pra não precisar encará-la, e então eu ouvi a voz do padre abençoando as pessoas que estavam lá.

A primeira coisa que senti vontade de fazer, foi encará-lo, mas me contive e esperei o momento em que ele fosse até onde eu estava e me abençoasse como ele fez com os outros, quando ele enfim se aproximou de mim eu levantei a cabeça e o olhei, mas em vez de me abençoar, ele xingou.

Apesar de eu saber o motivo pelo xingamento dele, eu não quis perder a oportunidade de confrontá-lo, afinal ele era um padre, e pra ser um padre, a pessoa precisava estar bem preparada, e eu tinha um desejo imenso de descobrir até que ponto ele estava seguro daquela decisão.

Eu enchi ele de questionamentos da qual ele não soube ou não quis responder, eu realmente queria que ele fosse homem o suficiente pra falar na minha cara qual o problema que ele tinha comigo, porém ele sempre dava um jeito de responder as minhas perguntas com outras perguntas, mas ele não sabia que eu era especialista em fazer o mesmo.

Quando eu falei sobre a ausência da mansidão do espírito dele, ele deu a entender que só era manso com os fiéis que não estavam consumidos pelo demônio, ou seja, que eu era uma exceção pois eu estava sendo consumida por ele.

Ele soltou isso na minha cara e achou que eu deixaria ele sair ileso da conversa, e antes que ele conseguisse fugir, eu o interrompi com outro questionamento e perguntei se ele achava que o demônio estava em mim, ele me olhou de forma fria e ao mesmo tempo debochada, e perguntou se faria alguma diferença se ele dissesse que sim, mas quando eu falei na cara dele que padre não fugia de demônios e pedi pra ele rezar na minha cabeça pra expulsá-lo, ele se transformou em outra pessoa, ele se revoltou e gritou comigo mandando eu sair da igreja.

Eu fiquei assustada, mas me levantei e o encarei e disse que iria embora, mas que eu voltaria, pois a casa não era dele e sim de Deus, eu dei um passo em direção a ele e falei no ouvido dele que os pensamentos dele não eram de Deus e talvez fosse ele o possuído.

Ele gritou ainda mais de forma totalmente descontrolada e eu dei as costas e me retirei, mas eu sabia que em algumas horas todo mundo iria estar comentando sobre o descontrole do padre e foi justamente o que aconteceu.

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