Capítulo 20

Saio do táxi tonta, encarando a fachada azul– claro da clínica.

A cor por alguma razão, me lembrava um dia ensolarado, sem nuvens e um céu azul. Também me lembrava da sensação de grama nos pés e o calor do sol em minhas bochechas.

Não devia estar sentindo paz, prestes a abortar um bebê.

Entro na clínica atraindo diversos olhares femininos ao me aproximar do balcão.

Uma mulher de aparência ranzinza estava sentada em uma cadeira giratória.

– Posso ajudar? – pergunta ríspida.

Ando e fecho a boca, tentando colocar as palavras presas em min

ha garganta para fora. Precisando me apoiar no balcão.

– Marquei horário ontem.

– É a mulher que queria outra data – Afirma, digitando algo no computador – Olívia Taylor.

– É.

– Tem algum número para ligar quando sair?

– Precisa de um?

Ela me olha com deboche.– Para podermos garantir que ficará bem. Sim, preciso de um.

Me mexo desconfortável, sentindo meu estômago embrulhar.

– Não t
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