Four Points by Sheraton Juneau, era um hotel localizado a poucos quilômetros do aeroporto e poucos minutos do Museu Estadual do Alasca. Com vista para as montanhas e o canal Gastineau.
Ao lado do elevador, espero por Sebastian terminando o check– in na recepção. Me distraindo com o movimento constante de pessoas entrando e saindo com malas.
– Vem sempre aqui? – pergunto quando ele se aproxima e aperta o botão do elevador.
– Não mais.
– Então costumava vir?
Ele dá um meio sorriso, segurando minha mão, me puxando para o elevador quando as portas abrem.
Pouco tempo depois, ele abre a porta do quarto 321 com vista para as montanhas.
Apesar de estar escuro, era nítido a presença das montanhas.
– Quer algo para beber? – Ele pergunta a poucos passos de mim, perto da cama larga com lençóis brancos e bem esticados – Um vinho, talvez.
Tiro meu casaco, jogando na cadeira ao lado, me aproximando dele com o queixo erguido.
– Talvez depois.
– Depois...?
– Que eu terminar com você – Ele sorri com malícia, pouco antes de pressionar meus lábios contra os dele e os mover devagar.
Sebastian leva as mãos para minha cintura, apertando o local.
Passo os braços ao redor de seu pescoço, invadindo sua boca com minha língua, sentindo sua língua havia acariciar a minha.
Uma das mãos dele vai até o zíper lateral do vestido, o abrindo.
Tiro os braços de dentro das mangas, deixando o vestido cair em um amontoado em meus pés.
Se afastando um pouco, ele olha o conjunto de lingerie rosé bordado que estava vestindo, antes de me puxar para mais um beijo e minhas mãos ir direto para sua camisa, desabotoando os botões que havia ali.
Olho com atenção o peito definido e liso, sem qualquer pelo, me deliciando com a visão. Suas mãos tiram rapidamente o cinto e abre a braguilha, puxando a calça para baixo juntamente com a cueca, me apresentando informalmente seu pênis grosso com a cabeça rodada.
Era um pau lindo.
O que não tinha de tamanho, tinha em grossura.
– Gosta do que vê? – Ele pergunta com a voz sensual, antes de me colocar de joelhos.
– Gosto de tudo que vejo – Abocanho seu pênis, sentindo um pouco de dificuldade em o colocar todo dentro da boca.
Era um pedaço de mal caminho, literalmente.
Não tinha como não me imaginar sentando e rebolando em tudo aquilo.
Sebastian leva uma mão para meu cabelo, aumentando o ritmo que havia colocado, gemendo baixo com os olhos fixos em mim.
– Quem disse que quero gozar na sua boca? – Ele me ergue de repente, me lavando para a cama, abrindo bem minhas pernas e colocando a calcinha de lado.
Sua língua desliza por todo a extensão da minha vagina, parando uma vez ou outra no meu clitóris e na entrada da vagina.
Ele sabia exatamente onde chupar e lamber.
Aperto sua cabeça entre minhas pernas, inconsciente, segurando seus cabelos com força.
Gemendo alto.
– Continuo? – Ele pergunta erguendo a cabeça, o cabelo completamente revolto.
– Não para! – digo alto o bastante, fazendo ele voltar para aquela mágica.
Ele continua até eu me desmanchar em sua boca e ofegar.
Ainda sobre o efeito do orgasmo, o sinto entrar com dificuldade dentro de mim.
– Não me diga que você é virgem – Ele geme.
– Não sou – Gemo em resposta, gravando minhas unhas em seus ombros – Você que é...grosso.
Ele me olha com ambas as mãos em meu rosto.
– Vou aceitar isso como um elogio – Ele se movimenta vagarosamente. Fecho os olhos com força, apreciando a dor com prazer.
Sebastian coloca a boca sobre um dos meus seios, apertando o outro, enquanto sua boca chupa o bico endurecido.
Num movimento inesperado, ergue minhas pernas pata que fiquem retas sobre seu peito e investe em estocadas mais profundas e com ritmo.
Gemo alto, segurando os lençóis com força, sentindo o prazer aumentar ao sustentar seu olhar faminto.
– Espero que esteja usando algum tipo de método contraceptivo – diz entre dentes.
Demoro alguns segundos para entender ao que estava se referindo.
– Eu...ah!... – Gemo – Uso pílula!
– Ótimo – Ele aperta novamente meu seio, gemendo alto quando goza, inclinando a cabeça para trás.
Ele sorri ofegante, beijando uma das minhas pernas, antes de deitar ao meu lado de barriga para cima, com um sorriso mais do que satisfeito estampado no rosto.
Olho para ele, esperando sua respiração normalizar.
Sebastian nota meu olhar, se virando de lado.
– O que foi? – pergunta baixo.
– Ainda não acabou – Informo sentando. Ele me olha sério, acompanhando meus movimento com os olhos.
Monto em Sebastian, colocando minhas mãos em seu tórax. Sentindo seu peito duro e macio ao toque. Ele me olha por de baixo das pálpebras semicerradas, com as mãos em meus quadris. Seguro na base de seu pênis, o colocando na entrada da minha vagina.– Você vai se machucar – diz com a voz urgente, tentando me tirar de cima dele. Coloco suas mãos de volta nos meus quadris, devendo lentamente em seu pênis, subindo novamente em seguida. Mantenho os movimentos, aumentando o ritmo, apesar da minha vagina ainda manter algum a resistência. Sebastian franze o cenho com força, inclinando a cabeça para trás no colchão, quando finalmente nossos corpos se conecta. Alterno os movimentos, movimento meu quadril para frente e para trás, roçando meu clitóris em seus poucos pelos pubianos. Jogo meu corpo para trás, me apoiando nos braços, sem parar de me movimentar e dando uma visão para Sebastian de seu pênis entra e saindo comple
Acordo com meu celular tocando ao longe. Aos poucos me dou conta de onde estava e o peso sobre minha cintura, dizia claramente que não estava sozinha. Sebastian estava em minhas costas com o braço em cima da minha cintura. Saio da cama em direção do meu casaco na cadeira, desligando o despertador do celular. Apesar de estar escuro ainda, era 6 horas da manhã e o dia só amanheceria mesmo ás 9.– Bom dia – diz Sebastian, apoiando nos cotovelos.– Ah. Oi. Bom dia – Coloco o celular de volta no bolso do casaco, procurando pelo meu vestido nos pés da cama. Encontrando ele, menos... – Cadê? – pergunto para mim mesma, olhando com mais atenção o chão e sacudindo as roupas de Sebastian.– O quê exatamente? – Ergo minha cabeça o encarando.– Minha calcinha – Entro no banheiro segurando meu sutiã. Não estava em nenhum lugar e não tinha tempo para procurar.– Será que... tem como me deixar perto de casa? – pergunto colocando a cabeça para do banheiro.– Dei
O hospital Alasca Reed recentemente havia adotado um programa para internos, depois das candidaturas excessivas no Seattle Reed. Havia sido a primeira da minha turma, graças às notas perfeitas e conseguido uma vaga no tão sonhado Seattle Reed por causa da minha mãe, e seus contatos. Depois de ter minha vida virada de cabeça para baixo, decido que queria transferida para o Alasca. As portas automáticas abrem quando me aproximo, entrando no hall do hospital com um grupo a frente, diante de uma mulher ruiva.– Sejam bem vindos. Sou a Dra. Sanders – Sua voz delicada soa não muito alto – Me sigam – O grupo em torno de vinte pessoas a segue prontamente – Acredito que todos já devem conhecer o interior de um hospital. O Alasca Reed não é diferente – Subimos alguns andares pelas escadas, passando por vários setores do hospital, parando na ala de cirurgia, nosso andar. Não sabíamos ao certo quem no grupo conseguiria se tornar um cirurgião. Só sabíamos que
Fazia algumas anotações do progresso da saúde de Katie Bryce depois do almoço, quando os pais dela entra de repente no quarto, indo até a filha.– Katie, amorzinho, mamãe e papai estão aqui – diz a mãe acariciando seu rosto.– Ela tomou um sedativo para a tomografia, está um pouco grogue – digo atraindo ambos os olhares, me arrependendo no mesmo instante.– Ela vai ficar boa? – A mãe pergunta rapidamente.– Nosso médico disse que talvez ela precise ser operada. É verdade? – O pai pergunta.– Que tipo de operação? – A mãe volta a questionar, os olhos fixos em mim.– Ela...bem... – balbucio sem saber o que dizer, nem por onde começar a responder – Sabem de uma coisa? Não sou a médica. Sou médica, mas não sou a médica responsável pela Katie, então vou chamar o médico responsável para vocês – Saio o mais depressa que posso, sem saber enfiar minha cara com a minha gafe, quase que trombando em Dra. Sanders no corredor.– O que foi?– Os pais da Katie têm perguntas. Você f
Vou até a recepção do andar da cirurgia, pegando alguns prontuários.– 4– B está com pneumonia pós– operatória. Inicie com os antibióticos – diz April para uma enfermeira.– Tem certeza que é o diagnóstico certo?– Bem, não sei. Sou apenas uma interna. Por que não passa quatro anos na Universidade de Medicina e depois me diz se é o diagnóstico certo? Está respirando mal. Tem febre. É pós– operatório. Inicie os antibióticos – Ela se aproxima folheando alguns prontuários numa pasta – Deus, odeio enfermeiras.– Talvez ela não tenha pneumonia. Pode ser embolia pulmonar – Separo alguns prontuários.– Como disse, odeio enfermeiras – Ela vai para o outro lado do balcão.– O que foi que você disse? – Me viro para ela, a olhando com atenção – Acabou de me chamar de enfermeira?– Bem, se a touquinha serviu – Ela dá de ombros. Meu bip toca, fazendo ter que me afastar, após ver o número do quarto de Katie. Só não esperava que não fosse os pais de Katie com mais perguntas. Qu
– Tudo bem? – Sebastian pergunta, quando passo por ele horas mais tarde em um corredor, após os internos serem convocados para uma reunião. O dia acabara de “amanhecer” e me sentia vitoriosa por não ter cochilado em nenhum momento. Ignoro Sebastian, ainda chateada pelo o que fez no quarto de Katie Bryce e pelos demais acontecimentos. Aquele meu primeiro dia não sairia tão fácil da minha mente. Entro na sala com Sebastian logo atrás.– Bom dia.– Bom dia – Os demais respondem num coro. – Vou fazer algo raro para um cirurgião. Vou pedir ajuda aos internos. Tem essa garota, Katie Bryce. No momento ela é um mistério. Não responde às medicações. Os exames estão limpos, a tomografia está pura, mas esta tendo convulsões agudas sem causa visível. Ela é uma bomba– relógio. Morrerá se eu não tiver um diagnóstico e é aí que vocês entram. Preciso que sejam detetives. Que descubram porque está tendo convulsões – Os olhos dele percorrem todos na sala – Sei que estão cansad
Jacob fazia anotações num bloco de notas, quando o resultado da radiografia saiu na tela do computador. Sebastian olha com atenção o visor.– Macacos me mordam – murmura surpreso. Quem falava isso ainda? – Aí está. É mínimo, mas está lá. É uma hemorragia sub– aracnóide. Uma hemorragia no cérebro. Jacob me olha, contendo um sorriso.– Ela poderia ter passado a vida toda sem ter qualquer problema – continua – Uma batidinha no lugar certo e...– Estourou – Jacob o interrompe animado.– Agora posso concertar. Fizeram um bom trabalho. Adoraria ficar aqui mas preciso contar aos pais da Katie que ela será operada – Sebastian faz menção em sair, sendo impedido por Jacob.– Dr. Reed, disse que escolheria alguém se ajudássemos.– Ah, sim. Certo. Sinto não poder ajudar as duas. A sala já estará cheia – Ele desvia o olhar de Jacob para mim – Grace, te vejo na cirurgia – Jacob me olha, indicando com a cabeça para que falasse com Sebastian. Mas as palavras não saem. Seb
Não consigo pensar numa única razão para eu querer ser cirurgiã. Mas tinha mil razões para desistir. Eles dificultavam tudo de propósito. Temos vidas nas nossas mãos. Chega um momento em que é mais que um simples jogo e ou você dá aquele passo à frente ou vira as costas e vai embora. Auxiliando a cirurgia de Katie e vendo Sebastian tão ágil e preciso, cheguei em uma conclusão: Eu poderia desistir, mas eu amo o campo de jogo. Adrenalina foi o que sempre me moveu e quase foi meu fim. Horas depois da cirurgia, me encontro do lado de fora da sala, sentada em uma das cadeiras, exausta e caindo de sono.– Foi uma boa cirurgia – diz Jacob se aproximando.– É – concordo com um sussurro.– Não precisa nos fazer aquela coisa em que eu digo algo, daí você diz também, aí alguém chora e temos esse momento lindo.– Eca – brinco sonolenta.– Ótimo – Ele me olha – Devia ir dormir. Tá com a cara péssima.– Tô melhor que você.– Isso não é possível –