Perturbadorä

Guilherme e Rosa compraram alguns tecidos de diferentes cores. Ele notou que ela gostava de cores vivas e estampas alegres, então escolheram o que precisariam, como botões, linhas, alguns babados mais infantis, e até encontraram lubrificante para a máquina de costura. Em seguida, seguiram para uma papelaria. Guilherme se sentia feliz, embora não demonstrasse, e Rosa sorria como uma criança.

— Pegou tudo o que o Vitinho vai precisar? — Guilherme perguntou, com um olhar ansioso.

— Na verdade, eu nem sei muito o que é necessário. O básico, como cadernos e lápis, costumavam vir de doações na maioria das vezes. A escola, por ser pública, tinha um projeto para crianças carentes.

Guilherme ficou pensativo. Como uma mulher tão refinada quanto Rosa poderia conviver com essa realidade de doações? Ele não entendia muito bem, mas, ao pensar nisso, se lembrou que o pai de Rosa talvez fosse a parte mais complicada da família, e isso explicava muita coisa.

Com um suspiro, ele se aproximou de uma at
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