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Isabelly

— O que você faz aqui? — O tom rude e frio me causa um arrepio na espinha e automaticamente sinto uma invasora. Onde eu estava com a cabeça quando entrei nesse quarto? É claro que invadi a sua privacidade.

— Eu... — balbucio.

— Estamos montando o trem, Papai, ele não é lindo? — Cris sibila empolgado, mas o seu pai não tira os seus olhos de cima de mim.

— Eu não te dei permissão para entrar em meu quarto. — Ele rosna e eu engulo em seco.

— Me desculpe, Daniel! Eu não tinha a intensão de...

— Saia agora! — Ele ordena me interrompendo. Eu simplesmente puxo a respiração e tento me acalmar, mas saio do quarto e desço as escadas apressada. Pego a minha bolsa em cima do aparador e ando em direção a porta.

— Isabelly, o que houve? — Dona Laura inquire assim que me ver.

— Eu estou indo dona Laura. Me desculpe, eu realmente preciso ir! — Viro-me para porta e seguro a maçaneta.

— Foi o Daniel? Ele disse alguma coisa que...

— Não foi nada. — Saio da casa e ando apressada pela passarel
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