Isabelly — Tudo bem. consigo dizer, mas continuo em seus braços. Meus olhos caem em sua boca levemente entreaberta. Contudo, ele quebra a nossa conexão, me solta, se ajeita e faz um gesto mostrando-me a direção... do seu quarto? Deus me ajude! Penso e engulo em seco. Se uma conversa com Daniel dentro daquele banheiro do balneário me deixou inteiramente acesa e desejosa, o que pode acontecer dentro do seu quarto? Melhor nem pensar nisso, certo?— Não podemos conversar em um outro lugar? O jardim seria uma opção bem agradável — sugiro e ele concorda.Com certeza caminhar pelo jardim foi a decisão mais acertada. A brisa suave da noite afaga os meus cabelos, o perfume das flores parece mais intenso a noite e me distrai do homem lindo e sexy, que de alguma forma está mudando os meus sentimentos a cada encontro. Enquanto ele caminha ao meu lado, me guia para um banco de madeira pintado de branco, que fica de frente para uma fonte de águas tranquilas e educadamente Daniel me pede para me se
Isabelly — Boa noite, Isa! — diz. E eu me pergunto, isso é tudo? Qual é mulher, você acabou de jogar um balde de água fria no homem, o que quer que ele faça? Bufo.— Boa noite, Daniel! — digo por fim e penso em lhe dar as costas, mas inesperadamente ele me puxa pela cintura e sou beijada pela segunda vez essa noite. O beijo agora é calmo e meigo. A sua respiração quente acaricia a minha pele e os seus dedos nos meus cabelos... porra! Minha vontade é chamá-lo para subir e ficarmos juntos a noite inteira. No mesmo instante me lembro do sexo delicioso que me proporcionou em Portugal no meu pior momento e a conexão perfeita acaba quando os seus lábios se afastam dos meus e ele me olha nos olhos.— A gente se ver por aí. — O QUE?! NÃO! Ele se afasta e entra no carro e corre pelo asfalto em seguida. Estou estática, completamente abasbacada e cheia de desejo na calçada. Como assim, ele me beija dessa maneira e vai embora? Solto um grunhido frustrado e entro no prédio. No meu apartamento tom
Isabelly O dia amanheceu perfeito! Os pássaros estão cantando lá fora, o sol está radiante em um céu azul e sem nuvens, a brisa suave invade o meu quarto e a sensação de liberdade me preenche. Nada de trabalho, nem de trânsito maluco, nem mesmo o barulho da cidade grande e principalmente nada de Daniel Ávila, que ultimamente tem se aproximado de mim de uma maneira que me deixa vulnerável. Esse final de semana servirá de reflexão para me fortalecer. Penso e saio do meu quarto depois que um banho frio e relaxante usando apenas um short jeans, uma blusinha básica e sandálias rasteiras. Após o café da manhã que eu sei que deve estar maravilhoso quero cavalgar pela fazenda, correr ao vento, respirar ar puro e tomar banho de rio. Sim, vai ser revigorante. Contudo, ao chegar ao topo da escada da casa da minha vó ouço alguns burburinhos vindo da sala e sorrio porque com certeza a família já está toda reunida em polvorosa. Desço os últimos degraus ansiosa, porém, ao passar da parede que faz a
Isabelly — Você mentiu pra mim! — acusa parando na minha frente.— Quando? — Daniel aponta para o cavalo com a cabeça.— Disse que não sabia cavalgar — fala chegando mais perto, porém, me fita sério demais.— O que faz aqui? — rebato ignorando o seu comentário.— Eu preciso falar com você. — De novo? Isso já está ficando chato. Penso. — Mas você anda se esquivando de mim.— Não foi o que nós concordamos de fazer?— Foi, mas... — Ele dá mais dois passos. Daniel está tão próximo que consigo sentir a sua respiração bater na minha pele. Daqui os seus olhos escurecem e prendem os meus com mais intensidade. — Eu não consigo ficar longe de você! Sibila, aproximando-se ainda mais e de repente sou envolvida pelo seu perfume amadeirado. — Eu... tenho novidades pra você. Seu tom agora é baixo demais, quase um sussurro. — Qual? — Minha voz soa igualmente sussurrada. Logo a minha respiração fica presa e o meu corpo esquenta sobremaneira. Daniel está tão perto agora que é possível me beijar se e
Isabelly A cada peça de roupa que ele tira, parte de um corpo monumental vai se revelando para mim. Um peitoral bem definido, os ombros largos, abdômen sarado, aquele delicioso V abaixo da sua cintura e um belo par de coxas grossas e bem firmes. Tudo isso fazendo um conjunto perfeito com um par de olhos verdes. Ok, não havia parado para prestar a atenção quando nós... enfim, chego a ficar sem fôlego com essa bela visão. E o meu coração acelera ferozmente quando ele começa a caminhar. Daniel entra na água sempre com os seus olhos nos meus. Ele está sério, muito sério e confesso que mesmo cercada pela água fria, o meu corpo está febril. — Meu Deus, eu o quero de novo e não consigo acreditar que quebrarei a minha promessa outra vez! Daniel dá um mergulho e desaparece dentro das águas transparentes, ressurgindo perto de mim e suas mãos possessivas imediatamente seguram firme a minha cintura, me fazendo soltar um grito de surpresa. Agora imaginem um Adonis deus grego, com essa pele morena
Daniel — Oi, filho! — Ela diz ao atender o telefone.— Mãe, desculpa! Eu sei que já é um pouco tarde, mas eu preciso que me ajude.— O que houve, o Cris está bem? — Ela expõe a sua preocupação.— Relaxe, dona Sara, o Cris está bem. Na verdade, está tudo bem por aqui.— E então?— É que eu preciso fazer uma viagem nesse fim de semana e queria saber se podia ficar com o Cris?— Não pode levá-lo?— Até poderia, mãe, é uma comemoração com o meu mais novo cliente Marcos Albuquerque e não acho que vai ser bom ter uma criança por perto.— Eu sinto muito, querido, mas seu pai marcamos uma viagem para São Paulo. É que faz algum tempo que não visitamos a Violeta e em nossa última estadia ela nos convidou para passar alguns dias e nós aceitamos. — Que chato! Penso, mas admito que eles merecem essa folga.— Tudo bem, dona Sara, eu dou o meu jeito. Vão, divirtam-se, vocês merecem e mandem um abraço para a tia Violeta.— Pode deixar, querido. Com certa ela vai perguntar de você e do Cris.— Quem s
Daniel — Me perdoe, querida! — suplico-lhe as mãos e mesmo assim, o seu rosto aos poucos vai se apagando e uma lágrima solitária escapa dos meus olhos. Eu os fecho bem apertados e quando torno a abri-los é Isabelly quem está em pé na minha frente e meu coração dispara fortemente quando fito o seu sorriso.Tão linda!— Isa! — sussurro o seu nome e não sei por quanto tempo fiquei ali divagando. Então desperto e percebo que ainda estou de joelhos no banheiro. Com uma respiração profunda eu desligo o chuveiro e começo a me secar. Visto uma roupa qualquer roupa, dou um jeito nos meus cabelos com as pontas dos dedos, passo o meu perfume e desço. Na sala encontro Luís, Marcos e Guilherme, o seu irmão que acabara de chegar. Eles parecem estar bem à vontade, envolvidos em uma conversa em animada. Assim que eles percebem a minha presença, abro o meu melhor sorriso para não perceberem a batalha pessoal que travo constantemente, e assim que me aproximo, Luís me entrega um copo de uísque que rece
Isabelly Ver Daniel me devorar com aqueles olhos extremamente primitivos, me fez lembrar o que eu estava vestindo no momento. Se ele sonhasse que eu não estava usando nada por debaixo da camisola era capaz de avançar ali mesmo em cima de mim. A ideia me deixou totalmente sem graça e ao mesmo tempo ávida pelo seu toque. Nós tivemos uma tarde tão maravilhosa juntos. Ele se tornou-se aquele mesmo homem cuidadoso, amoroso, atencioso e sexy que conheci em Portugal, complemente diferente o homem sério, sisudo e arrogante que conheci há um mês. Ele não sabe, mas estava excitantemente sexy naquela cueca samba calção e uma camiseta branca evidenciando cada maldito músculo do seu corpo. Ando pelo meu quarto me sentindo quente com esses pensamentos, queimando por dentro mesmo. Pena que ele precisa ficar no quarto de hóspedes com o filho. Meu Deus, olha o que estou pensando agora! Pareço uma ninfomaníaca! Bufo audivelmente e me deixo cair na cama, aconchegando-me aos travesseiros. Fecho os olhos