Christopher Ávila— Porque era para ser você… o tempo todo. — Ela sussurra inebriada. Confuso, eu uno as sobrancelhas.— Como assim? O que quer dizer com…— Nada, esquece. — Me interrompe e ousadamente se agacha na minha frente. PUTA QUE PARIU! Arfo. Ela não vai fazer o que eu estou pensando vai? Caralho, sim, ela vai.Logo sou envolvido por sua boca quente como o inferno, fazendo sucções lentas e sua língua habilidosa desliza lentamente pela pele fina e delicada com destreza. Merda! Merda! Merda! Estou perdido! O meu mundo está girando e girando sem parar. Bianca se concentra nas sucções e nos movimentos de sua mão e me pego assistindo o seu espetáculo sexy. Inevitavelmente seguro os cabelos negros e começo a mexer o meu quadril de encontro a sua boca atrevida. Ela geme, chupa, ordenha e eu sinto que estou arrastado para as águas agitadas do abismo. Sem qualquer aviso saio da sua boca, livro-me da parte de cima do seu biquíni, depois da minissaia de tecido e da calcinha. E, Deus, eu
Christopher Ávila— E aí cara? — Ele diz e bebe direto no gargalo, enquanto observa o movimento do salão. — Me ignorou o dia inteiro, está pensando em fugir do país? — Ele brinca e me olha, mas, continuo sério.— Podemos tomar uma, só nós dois?— Hi, olha só! Cara, se está pensando em se declarar para mim, já vou avisando que estou noivo — fala, mostrando-me a aliança de ouro branco em seu anelar. Engulo em seco e outra vez perco a ação. — Estou brincando, cara! — ralha, dando altas gargalhadas. — Menos a parte de estar noivo. — Ele mexe a mão e o anel ofusca e diante da luz acesa. — Encontrei coragem e pedi a Bianca em casamento — confessa abrindo um sorriso largo demais. Forço um sorriso, seguido de uma animação e peço uma cerveja ao barman.— Nesse, meus parabéns, meu amigo! — Entrego-lhe uma garrafa e ergo a minha para um brinde. — Desejo toda a felicidade ao casal, vocês se merecem. — As garrafas batem de leve e tomo o líquido todo em dois goles, depois, me levanto do banco alto
Daniel*Memórias.Seis anos antes.— Amor, acorda! A-aiiii! Daniel, por favor acorde, amor!— Hum? — Acordo com a voz de Suzy levemente desesperada ao meu lado na cama. Ainda sonolento, olho as horas no despertador e percebo que ainda é madrugada. — O que foi, querida? — pergunto atordoado e me sento no colchão, esfregando os olhos para despertar.— A-aaiii! Acho que está na hora, Dani. — Ela diz, eu franzo o cenho.— Na hora? — Sim, Dani! A-acho que a bolsa... A-aaii! Oh, Deus a bolsa estourou! — Ela geme as palavras, contorcendo-se um pouco. Droga! Imediatamente acendo a luz do abajur e só então noto a cama molhada. Suzy volta a se contorcer de dor ao meu lado. Eu respiro fundo para tentar manter a calma e não a agitá-la ainda mais.— Respire, querida — peço Lembrando-me dos exercícios de respiração que ensaiamos por meses. —A quanto tempo está sentindo as dores? — Aiii! Eu não sei. Só… está muito forte, Dani! Me leva para a maternidade agora, por favor! — Tudo bem, querida! Só
Daniel O pior de tudo é que ele tem toda razão. Suzy tinha problemas cardíacos e não devíamos ter levado essa gravidez a diante. Mas como a mãe dela acabou de falar, ela insistiu tanto que eu não pude dizer-lhe não. Não quando ser mãe era tudo o que ela mais queria essa vida. Minha esposa foi bem assistida e acompanhada de perto pelos melhores médicos obstetras e cardiologistas do país e tudo correu muito bem durante toda a gestação. Uma gestação tranquila em todas as suas fases, com alimentação balanceada e pouco esforço. Realmente não dá pra entender o que deu errado. As portas brancas se abrem de repente e o doutor Samuel passa por elas. Ele parece cansado, seu semblante está sério e caído. Engulo em seco e me levanto no mesmo instante para ir ao seu encontro. Nervoso, levo as mãos aos bolsos da calça e fito os seus olhos.— Como ela está, Samuel? — pergunto sem rodeios, agarrando-me a um fio de esperança, porém, o meu coração está oprimido. Seguro a respiração quando a angústia
Isabelly Como posso iniciar essa conversa? Não sei, talvez falando para vocês sobre minha vida? Ou sobre o meu modo de vida? Talvez sobre a minha pessoa ou sobre o meu trabalho que eu amo tanto. Quem sabe um pouco de tudo? É isso. Um pouco de cada coisa. Vamos lá. Eu sou Isabelly Sampaio Albuquerque. Na verdade, o nome Albuquerque veio do meu pai lindo e maravilhoso Marcos Albuquerque, que não é o meu pai de verdade… quero dizer biológico. Sampaio é o nome da minha mãe biológica e da não biológica também Complicado? Espera que vou descomplicar. Sou sobrinha de Mônica Sampaio que é irmã da minha mãe que me abandonou ainda muito pequenina. Vale salientar que eu tinha apenas quinze dias de nascida nessa época. A minha tia que agora é a minha mãe me criou. Descomplica? Espero que sim. Vamos pular essa parte chata da minha vida e vamos para uma mais badalada. Eu sou formada em administração de empresas, com MBA nos Estados Unidos e fiz alguns estágios na França e na Alemanha. Me acho
Dias atuais. Isabelly SampaioSinto muitos beijos delicados e molhados em meu rosto e mãos grandes, e fortes envolverem o meu quadril e de repente uma leve mordidinha, seguida de um chupão nos meus seios. Abro os meus olhos preguiçosamente e me deparo com o belo par de olhos castanhos escuros de Greg sorrindo para mim e sorrio para o meu futuro marido, beijando-o carinhosamente na boca em seguida.— Bom dia, princesa! — Ele diz com voz grossa e rouca e seu corpo grande, e forte logo para sobre o meu.— Bom dia, querido! — Envolvo o seu quadril com as minhas pernas e meus braços em seu pescoço, e volto a lhe beijar, dessa vez com posse. Minha língua busca a sua com avidez, porém, Greg interrompe o beijo e me olha nos olhos.— Sabe que tenho que ir, né? — Reviro os olhos e faço um biquinho manhoso logo em seguida para ele.— Aah, por que você tem que ir? Estamos noivos e hoje é sábado. Podíamos aproveitar e curtir um ao outro. Hum? O que você acha? — Tento dissuadi-lo.— Não dá, princes
Isabelly Observo a área da piscina que que essa hora já tem uma movimentação legal a procura das minhas amigas e sorrio amplamente quando vejo uma mulher negra, alta, magra e linda, com seu cabelo afro amarrado com um lenço no topo da cabeça, sendo explicitamente cobiçada por um loiro robusto ainda mais alto do que ela. O homem está praticamente babando em cima da minha amiga. Passo por ela e pisco o olho sutilmente, fazendo um gesto com o polegar que diz que a sua escolha está mais que aprovada. O mulherão sorrir discretamente e volta a conversa com seu deus loiro. Encontro Shirley despojada em sua maravilhosa espreguiçadeira com seu habitual fone de ouvidos, óculos escuros e usando um mini biquíni branco que contrasta perfeitamente com a sua pele morena. Os cabelos longos e cacheados estão presos em um coque frouxo e algumas mechas fogem do seu penteado, emoldurando o seu rosto em formato de coração. Shirley é designer de modas. Ela trabalha para um estilista francês, o Françoise,
Isabelly — Terra para Belly! Isabelly, pelo amor de Deus! — O quê? — Faz tempo que estou falando com você, e você não me escuta! Onde está com a cabeça? — Onde acha que ela está? — Rio e minha amiga revira os olhos. — Estou indo, você vem? — Vou, mas estou indo para casa dos meus pais. Prometi para eles que jantaria em casa essa noite. *** Jantar na casa dos meus pais me deixa um tanto dividida. Entendam, eu os amo de paixão, porém, me reunir com a família Albuquerque tem sido um martírio para a minha vida pessoal. — Mãe, por favor não vamos mais falar sobre isso de novo, está bem? — Isabelly, não é fugindo do assunto que você vai mudar as coisas! — Ela insiste. — Mãe, o Greg e eu nos damos muito bem do jeito que as coisas estão. — Até quando? Filha, eu só quero o seu bem! — Tudo bem, eu vou falar com ele e marcar um jantar aqui em casa. Melhorou? Você vai poder conversar com ele, tirar todas as suas dúvidas, mas por hora podemos encerrar esse assunto? — Podemos. Por enq