Isabelly— Gostoso, não é? — Ele diz se mexendo atrás de mim. Eu queria poder gritar que sim e expressar com palavras tudo que estou sentindo agora, mas é praticamente impossível! Por tanto, consigo sibilar:— Sim!— Como você quer, meu anjo? — inquire. A sua voz rouca me envolvendo, me excitando, me estimulando.— Rápido... e... forte... por favor! — respondo com dificuldade. E ele começa a se mexer exatamente com lhe pedi.— Assim? — Meu marido me provoca.— Aaaaah, oh céus!— Responde, Isa! — Exige e eu não aguento o seu jeito dominador, que me faz chegar ao ápice.— Assim! Assim! — rosno sentindo o meu fôlego faltar. Daniel geme o meu nome em seguida, soltando um grunhido alto e inevitavelmente explodo junto com ele. Por fim, a sua cabeça tomba em minhas costas e agora escutamos apenas os sons das respirações descompassadas e da água caindo sobre os nossos corpos.— De que horas vamos encontrar Emily e seu pai? — Ele pergunta após alguns segundos em silêncio.— As Três — digo e e
IsabellyLogo estamos entrando no belíssimo restaurante e inevitavelmente observo as suas paredes cor de tabaco, iluminado por suas luzes amareladas dando ao lugar um ar rústico e romântico ao mesmo tempo. Os arranjos florais então por quase toda parte, ornamentados por minúsculas luzes brancas. No centro das mesas tem alguns castiçais com velas acesas e um arranjo de rosas vermelhas complementa o quadro romântico que mencionei. Contudo, um coração trançado por fios dourados com o nome LOVE dentro dele me chama a atenção e me pergunto se é um baile temático. Sabe, tipo Dia dos Namorados ou coisa assim. — Boa noite, senhora! — O maitre diz assim que damos dois passos para dentro do prédio. — Por aqui por favor. — Ok, isso não parece um tanto estranho? Quer dizer, ele não deveria perguntar pelas nossas reservas? Não contesto, apenas seguimos o homem a nossa frente e somos acomodados em uma das mesas bem perto de um palco que só percebi agora. Caramba, onde a Emily me trouxe a final? C
Christopher ÁvilaOnze anos antes...De vez em quando eu paro no tempo e começo a pensar na minha vida. Eu sei. Jovem demais para olhar para trás, mas as vezes é preciso. É algo inevitável, preciso rever o que eu fiz de bom e de ruim. E eu me perco as vezes nos bons atos. Os ruins procuro deletar ou consertar para seguir em frente. Caminho pela calçada a procura de um banco para me concentrar nas provas de final de ano.Desculpa, estou sendo evasivo com vocês, não é?Olho ao meu redor, observando a estrutura moderna do prédio de cinco andares. As paredes de tijolos amarronzados e as grandes janelas de vidros transparentes. Estou rodeado por um belo gramado e poucas árvores frondosas, e alguns alunos espalhados pelo perímetro. Estou no colégio e está quase na hora de iniciar o segundo horário. Me sento em um dos bancos de madeira branca e tiro o caderno de dentro da mochila. Amanhã faço dezoito e como presente dos meus pais, farei uma viagem sozinho. Isso é instigante, estou empolgado,
Christopher ÁvilaÀ noite, estou em casa e como sempre seguimos com a nossa rotina familiar e uma das normas da mamãe é jantar todos reunidos a mesa. O mesmo acontece no café da manhã e no almoço. Nada de negócios, trabalho ou assuntos de escola. É o nosso momento sagrado em família. E acredite, mesmo após tantos anos, ainda olho a mesa farta e a família linda com extrema satisfação. Como sempre, Daniel Ávila se senta em uma das pontas da mesa, e meu avô Dam na outra ponta. Em sequência vem a minha mãe do lado direito do meu pai e minha avó Sara do lado esquerdo do meu avô. Eu me sento de frente para a minha eterna Sorvetinho. A minha irmã Victória com seus dez anos de idade se senta do meu lado esquerdo e ao lado dela está Alice de cinco anos. Pois é, os homens dessa casa estão rodeados de lindas mulheres. Vick, como a chamamos carinhosamente está se tornando uma linda garota. Ela tem os traços fortes do meu pai. É morena, tem os cabelos negros e lisos, mas são curtos, com um corte m
Christopher Ávila— Vai tomar seu café da manhã agora menino?— Gostaria de tomar na piscina, Jô. Será que você pode— Pode deixar, menino, eu preparo uma bandeja e já deixo lá para você.— Obrigado! — Passo o resto da manhã na piscina, tomo o meu desjejum por lá mesmo. As três da tarde os rapazes do time começam a chegar e de cara escuto um assobio apreciativo atrás de mim.— Caraca, essa casa é um show de linda! — Edu resmunga, olhando para todos os lados ao mesmo tempo. Ignoro os seus comentários.— É, e eu quero que ela continue fazendo o seu show depois dessa festa — retruco com tom seco. Ele dá de ombros e pula na piscina com roupa e tudo.— Piscina liberada, galeraaaa! — Edu grita, agitando a rapaziada, que pula na água em seguida.Perto das cinco da tarde, a casa está cheia e acredite, metade dos convidados eu nem conheço, e boa parte deles, está bem animada, falante, rindo e bebendo atoa. Convidei pouco mais de vinte pessoas, contudo, controlar quase cem é o cúmulo da loucura
Christopher Ávila— Porque era para ser você… o tempo todo. — Ela sussurra inebriada. Confuso, eu uno as sobrancelhas.— Como assim? O que quer dizer com…— Nada, esquece. — Me interrompe e ousadamente se agacha na minha frente. PUTA QUE PARIU! Arfo. Ela não vai fazer o que eu estou pensando vai? Caralho, sim, ela vai.Logo sou envolvido por sua boca quente como o inferno, fazendo sucções lentas e sua língua habilidosa desliza lentamente pela pele fina e delicada com destreza. Merda! Merda! Merda! Estou perdido! O meu mundo está girando e girando sem parar. Bianca se concentra nas sucções e nos movimentos de sua mão e me pego assistindo o seu espetáculo sexy. Inevitavelmente seguro os cabelos negros e começo a mexer o meu quadril de encontro a sua boca atrevida. Ela geme, chupa, ordenha e eu sinto que estou arrastado para as águas agitadas do abismo. Sem qualquer aviso saio da sua boca, livro-me da parte de cima do seu biquíni, depois da minissaia de tecido e da calcinha. E, Deus, eu
Christopher Ávila— E aí cara? — Ele diz e bebe direto no gargalo, enquanto observa o movimento do salão. — Me ignorou o dia inteiro, está pensando em fugir do país? — Ele brinca e me olha, mas, continuo sério.— Podemos tomar uma, só nós dois?— Hi, olha só! Cara, se está pensando em se declarar para mim, já vou avisando que estou noivo — fala, mostrando-me a aliança de ouro branco em seu anelar. Engulo em seco e outra vez perco a ação. — Estou brincando, cara! — ralha, dando altas gargalhadas. — Menos a parte de estar noivo. — Ele mexe a mão e o anel ofusca e diante da luz acesa. — Encontrei coragem e pedi a Bianca em casamento — confessa abrindo um sorriso largo demais. Forço um sorriso, seguido de uma animação e peço uma cerveja ao barman.— Nesse, meus parabéns, meu amigo! — Entrego-lhe uma garrafa e ergo a minha para um brinde. — Desejo toda a felicidade ao casal, vocês se merecem. — As garrafas batem de leve e tomo o líquido todo em dois goles, depois, me levanto do banco alto
Daniel*Memórias.Seis anos antes.— Amor, acorda! A-aiiii! Daniel, por favor acorde, amor!— Hum? — Acordo com a voz de Suzy levemente desesperada ao meu lado na cama. Ainda sonolento, olho as horas no despertador e percebo que ainda é madrugada. — O que foi, querida? — pergunto atordoado e me sento no colchão, esfregando os olhos para despertar.— A-aaiii! Acho que está na hora, Dani. — Ela diz, eu franzo o cenho.— Na hora? — Sim, Dani! A-acho que a bolsa... A-aaii! Oh, Deus a bolsa estourou! — Ela geme as palavras, contorcendo-se um pouco. Droga! Imediatamente acendo a luz do abajur e só então noto a cama molhada. Suzy volta a se contorcer de dor ao meu lado. Eu respiro fundo para tentar manter a calma e não a agitá-la ainda mais.— Respire, querida — peço Lembrando-me dos exercícios de respiração que ensaiamos por meses. —A quanto tempo está sentindo as dores? — Aiii! Eu não sei. Só… está muito forte, Dani! Me leva para a maternidade agora, por favor! — Tudo bem, querida! Só