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Daniel

— Eu não queria agir daquela maneira com você, Isa. Eu juro que não, mas me senti invadido...

— Você ainda a ama? — Sua indagação me deixa sem ação, então eu me afasto para olhá-la.

— Sim... quer dizer... eu não sei, Isa. Eu... não sei! — Seus olhos dançam fitando-me.

— Isso não é amor, Daniel, é obsessão e é doentio — diz com raiva, porém, a sua voz está embargada, e a formação de algumas lágrimas não derramadas fazem os seus olhos brilharem. — Ela te deixou! — Exclama e eu me pergunto de onde porra ela tirou essa sandice. — Ela te abandonou com uma criança pequena. Como pode amá-la por todos esses anos?

— Você não sabe do que está falando, Isabelly! — rosno ríspido, mas em tom baixo. A garota me encara silenciosa e eles tentam me desnudar, me invadir, descobrir os meus segredos.

— Então me conte. Diga-me que estou enganada. Eu estou cansada de ser tratada como uma flor delicada em um momento e no outro sou tratada como um capacho seu. — Ouvir isso da sua boca me mata por den
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