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Isabelly

— Vem se esconder comigo, Sorvetinho.

— Mas o seu avô já vai terminar a contagem.

— Então vem logo! — Seguro a sua mão e Cris me leva para uma portinha abaixo da escadaria. — Entra logo! — Ele pede e eu faço, mas para a minha surpresa encontro o seu pai dentro de um ambiente apertado. — Esperem aqui, eu volto logo. — O que? Não! Meu subconsciente protesta, mas é tarde demais. Uma troca de olhares e minha pulsação vai a mil. Desvio os meus olhos e foco nas coisas aqui dentro, mas está difícil respirar e nem é por causa do aperto, ou pelo cheiro dos produtos e sim pela sua presença tão próxima. Os minutos passam, mas nada acontece, ninguém aparece e sem conseguir desviar os meus olhos, fito o homem lindamente despojado usando uma roupa casual e chinelos de dedo. Seus cabelos estão bagunçados e a barba para fazer. Inevitavelmente cenas de nós dois em Portugal me invadem e eu ofego. Droga, eu preciso sair daqui antes que... Ao descer do pequeno balcão me desequilibro e cá estou
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