Conte-me mentiras

Corei e pus o capacete.

— Segure-se em mim. — Certo. —

Abracei-o pela cintura, estava agitada, cheia de adrenalina, ansiando por um contato maior com ele.

Aron ligou a moto, o motor rugiu e logo corríamos suavemente pelas ruas da cidade, afastando-nos do bairro em que eu morava. Respirei fundo, espalmando minhas mãos em sua barriga musculosa sobre a camisa, olhando para a paisagem que nos cercava, sentindo o vento frio contra o rosto. Apoiei-o contra suas costas e fiquei quietinha, estranhamente me sentindo protegida e feliz. Todas as minhas reservas pareciam esquecidas, enterradas bem fundo. O vento batia gelado contra minha pele, e eu estava pegando fogo que era um alívio bem-vindo. Devido a hora avançada as ruas desertas. Não demorou muito para a moto entrar na garagem de sua casa, os portões automáticos se fechavam. Desci e tirei o capacete. Aron desceu também, segurou minha mão e levou-me com ele para dentro do prédio.

Já no apartamento, entrou largando o capacete e as chaves
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo