Estava ciente do meu redor e do óculos em meus olhos, mas estava paralisada em minha mente. Estava experimentando a paralisia do sono. Se tinha como isso ser mais apavorante eu não sabia. Eu gritava dentro de minha cabeça e não conseguia voltar. O choro veio fácil e angústia era demais.Senti braços me empurrando contra a cama, uma, duas, três vezes e voltei para onde estava antes, caindo rápido o bastante para perder o ar. Senti quando algo rasgou a palma da minha mão e o sangue escorreu, tentei fechar a mão mas não consegui isso, eu ainda caia no abismo. Algo macio e quente me pegou e eu pude jurar que era uma grande mão, no escuro eu só tinha suposições.Logo não estava mais em horizontal e sim vertical, de pé rígida. Dei um passo à frente de forma receosa, e depois outro e outro até começar a vislumbrar um brilho de luz. Desesperada corri na direção, agora via um grande corredor de pedra, pedras preciosas, e o aerógrafo, eu estava em uma cripta. E em seu centro há várias tumbas de
Não consegui parar de pensar no que eu tinha passado até o sono me consumir. Fiquei me perguntando o que havia nesta editora que fazia os livros horríveis e assustadores. Desde o primeiro livro algo parecia irreal, incerto, perturbador, eu suspeitava que não eram só livros, existia algo muito mais real e perturbador do que parecia. Além das sensações, havia muito realismo em tudo. Fiquei me perguntando o motivo de eles me darem esses livros e não fui capaz de chegar a uma conclusão. Queriam me assustar? Eu precisava vê-lo novamente, durante o dia em uma visita formal, descobrir o que mais havia de importante sobre esse método de entretenimento, se não existia algo de manipulação mental ou algo que possa prejudicar meus leitores. A forma como Aron oculta a verdade é intrigante. As marcas pelo corpo ainda estavam ali assim como as imagens na minha cabeça quando acordei nessa manhã.Estava lavando a louça e pensando nele quando alguém cutucou meu ombro. Eu quase dei um pulo. Era Jas
Tinha tomado uma decisão e chegando ao meu destino, parei, respirei fundo e segui. Cheguei ao estacionamento enorme do centro comercial onde ficava a editora e vi Leona e outra jovem conversando,após um momento ela levantou a cabeça e olhando para mim veio em minha direção. Eu não a via desde a vez que fui ao apartamento de Aron. Apesar de ter enviado para mim os títulos de suspense dias atrás. Por algum motivo, se mantivera distante. Até agora. Meu coração deu um salto quando dei com os olhos frios de Leona. — E então, gostou dos livros que lhe enviei? Senti-me gelada por dentro. Algo nela vinha disfarçado em um sorriso alegre. Nem sua beleza alta e elegante conseguia esconder sua feiura por trás da máscara. Tentei não demonstrar meu mal-estar, meu incômodo. Encarei-a, séria. — Como sabe, eu não sou muito fã do gênero. Mas obrigada! Aron está na editora hoje? — Oh! Também vim chegar, digamos que passava por aqui e vim vê-lo. — disse dissimulada. Não tem o visto?— ela perguntou cu
Sentindo-me acolhida e desejada fui conduzida até um aconchegante café que ficava no térreo do local. Aron estava lindo. Ele era um homem marcante, corpo forte bem distribuído, com cheiro de macho. Vestindo uma calça social que modelava suas pernas musculosas e uma camisa branca dobrada até os cotovelos, ele era o sonho de qualquer mulher. Sem falar no cabelo levemente ondulado que caia sobre a têmpora. Foi impossível não ficar molhada só com a visão, algo comum desde que o vi pela primeira vez. — Vem, vamos fazer um lanche. — Sorri. — Tinha tanta coisa que podemos passar o dia comendo. Estendeu a mão me guiando até uma mesa. Sentamo-nos e nos servimos com sanduíches de queijo e suco de laranja geladinho. — Uma delícia. — Sorriu, tranquilo encostado na cadeira. Estava mais bonita naquele dia, mais corada e até maquiada. Não tinha mais o aspecto de uma pessoa retraída, com vergonha. Me sentia confiante. Comi tudo, observando-o com prazer, com um interesse que nem eu entendia. Aron
Meu peito subia e descia arfante. Pensei que seria forte, que daria não, mas apenas me rodeou, como um tigre prestes a atacar sua presa, observando-me por trás, pela frente e pelos lados. Disse baixo: — Fica comigo hoje? Eu tenho tantos planos para você. Tive certeza que ficaria. — Sim — sussurrei. Eu disse sem pensar e era verdade. Era tudo o que eu queria.Segurou uma mecha do meu cabelo, deslizando-a entre os dedos. Sua presença tão perto me dominando. — Se ficar, concorda em se entregar totalmente a mim?— Sim. — Nunca diria não, estonteada e excitada daquele jeito. Eu tremia sem que nem ao menos me tocasse. Passamos o dia praticamente juntos e quando fomos para o seu apartamento eu me senti íntima, em casa.Para o jantar tínhamos decidido ir até um restaurante próximo ao seu apartamento. Por isso, jantamos antes de subir.Entrei no restaurante um pouco ansiosa, tremendo. Eu já tinha pesquisado sobre o restaurante na internet e sabia que era bem frequentado, mesmo num estilo
Aron saiu da minha boca e me desamarrou, contornou o sofá sentando-se na ponta do mesmo, me puxou para seu colo, beijando-me na boca. Eu queria abraçá-lo forte, cheia de tesão ao tê-lo em minha frente sobre seu membro como uma barra de ferro, sua língua na minha, seu gosto delicioso me embriagando, todo meu corpo necessitando desesperadamente dele. Eu me esfregava para frente e para trás fora de mim. Foi então que pegou-me firme, erguendo-me até monta-lo, abrindo meus joelhos no limite para os lados, esfregando o comprimento do seu pau em toda minha vulva encharcada. — Porra, preciso entrar em você ou vou morrer — disse rouco, esticando-me desumanamente entrou forcado até o fundo, minha intimidade palpitando, minha pele queimando. — Aron... — supliquei dopada, com os braços preso agora atrás das costas, sendo puxada para baixo. E ele veio, forte, duro, voraz e eu pulava uma duas, várias vezes. Não havia nenhuma dor, só um prazer extasiante. Entrou bem fundo, até sua ponta empurrar
Ele vai almoçar conosco — disse minha mãe, sorrindo para Aron com carinho. — Mate (mãe em latim), preciso ir embora. Mal tenho ido na empresa, tenho vivido em viagens. — Ah, mas só depois do almoço. — Ela fez um afago no braço dele e se levantou indo toda animada para a cozinha. Esperei de ficar sozinha com Aron para questionar a cena horas atrás. Após o café não demoramos a vir pro meu apartamento, estava preocupada em ter os meus pais aqui sozinhos. Mas qual foi minha surpresa ao chegar e vê-los na casa do novo vizinho, que por sinal muito solicito. Achei até que tinha mudado, já que não o tinha visto faz alguns dias. Até aí tudo bem o estranho foi a troca de olhares entre ele e o Aron, pareciam dos animais medindo força com olhar, o brilho de raiva, a atmosfera densa era palpável. Eles se odiavam, era certo. Mas como era possível? — Aron, você conhece Sheth, o meu vizinho? Ele ficou lá parado pensativo. E então falou. — fique longe dele Benim. Eu o conheço, mas não posso
Anubis, o guardião dos mortos, o sempre justo e correto teve que provar por que ele era um dos deuses mais importantes da linhagem imortal. Sendo um dos imortais com poder de cessar mundo dos homens e o demais mundos ele possui as chaves e seu poder o tornou inimigo de muitos e aclamado por muitos inclusive os humanos.A sua posição no início dos séculos espalhou-se rapidamente por todo o Egito. No entanto, seu sucesso não passou despercebido por todos. Shethe, o deus do caos e da destruição, irmão de Osír e assassino de muitos deuses de sua própria família, viu a ascensão de Anúbis como uma ameaça direta ao seu poder. Shethe, tinha um plano de domínio em curso e Anúbis ficou em seu caminho para conseguir, um dia ele cheio de inveja e raiva, decidiu que precisava neutralizar Anúbis para recuperar sua posição de liderança, ele não podia matá-lo, então teria de desmoralizar Anúbis para ganhar o direito de mantê-lo prédio por toda eternidade.Uma noite, enquanto Anúbis estava no Salão do