O conto

Nem sei como passei o resto do dia. Voltei pra casa assim que o sol saiu. Calada e pensativa foi como fiz o trajeto até aqui. Mal nos falamos quando parou a moto e eu desci, ansiosa e cheia de perguntas apenas o fitei.

— A gente se vê? — disse austero.

— Tá — concordei dando de ombros. Fingindo não me importar que essa coisa que tínhamos era unilateral.

Dei as costas e subi, não quis olhar pra trás. Estava machucada com a situação incerta de sempre.

Tentei reagir. A vida era uma caixa surpresa. As minhas estavam iniciando nesse momento. Não correu exatamente como eu pensei que seria, mas nunca era. Tudo foi diferente, mais intenso, emocional e de certa maneira decepcionante até aqui. “Sem desanimar”. Disse para mim.

Constatando o que eu sabia: tudo na vida tinha consequências. Entrei no elevador e vi minha imagem descabelada no espelho, sorte que essa hora tinha pouco trânsito de moradores. Aliviada sai correndo para o meu apartamento.

Eu era uma mulher agora, a menina doce e ing
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