Meu peito subia e descia arfante. Pensei que seria forte, que daria não, mas apenas me rodeou, como um tigre prestes a atacar sua presa, observando-me por trás, pela frente e pelos lados. Disse baixo: — Fica comigo hoje? Eu tenho tantos planos para você. Tive certeza que ficaria. — Sim — sussurrei. Eu disse sem pensar e era verdade. Era tudo o que eu queria.Segurou uma mecha do meu cabelo, deslizando-a entre os dedos. Sua presença tão perto me dominando. — Se ficar, concorda em se entregar totalmente a mim?— Sim. — Nunca diria não, estonteada e excitada daquele jeito. Eu tremia sem que nem ao menos me tocasse. Passamos o dia praticamente juntos e quando fomos para o seu apartamento eu me senti íntima, em casa.Para o jantar tínhamos decidido ir até um restaurante próximo ao seu apartamento. Por isso, jantamos antes de subir.Entrei no restaurante um pouco ansiosa, tremendo. Eu já tinha pesquisado sobre o restaurante na internet e sabia que era bem frequentado, mesmo num estilo
Aron saiu da minha boca e me desamarrou, contornou o sofá sentando-se na ponta do mesmo, me puxou para seu colo, beijando-me na boca. Eu queria abraçá-lo forte, cheia de tesão ao tê-lo em minha frente sobre seu membro como uma barra de ferro, sua língua na minha, seu gosto delicioso me embriagando, todo meu corpo necessitando desesperadamente dele. Eu me esfregava para frente e para trás fora de mim. Foi então que pegou-me firme, erguendo-me até monta-lo, abrindo meus joelhos no limite para os lados, esfregando o comprimento do seu pau em toda minha vulva encharcada. — Porra, preciso entrar em você ou vou morrer — disse rouco, esticando-me desumanamente entrou forcado até o fundo, minha intimidade palpitando, minha pele queimando. — Aron... — supliquei dopada, com os braços preso agora atrás das costas, sendo puxada para baixo. E ele veio, forte, duro, voraz e eu pulava uma duas, várias vezes. Não havia nenhuma dor, só um prazer extasiante. Entrou bem fundo, até sua ponta empurrar
Ele vai almoçar conosco — disse minha mãe, sorrindo para Aron com carinho. — Mate (mãe em latim), preciso ir embora. Mal tenho ido na empresa, tenho vivido em viagens. — Ah, mas só depois do almoço. — Ela fez um afago no braço dele e se levantou indo toda animada para a cozinha. Esperei de ficar sozinha com Aron para questionar a cena horas atrás. Após o café não demoramos a vir pro meu apartamento, estava preocupada em ter os meus pais aqui sozinhos. Mas qual foi minha surpresa ao chegar e vê-los na casa do novo vizinho, que por sinal muito solicito. Achei até que tinha mudado, já que não o tinha visto faz alguns dias. Até aí tudo bem o estranho foi a troca de olhares entre ele e o Aron, pareciam dos animais medindo força com olhar, o brilho de raiva, a atmosfera densa era palpável. Eles se odiavam, era certo. Mas como era possível? — Aron, você conhece Sheth, o meu vizinho? Ele ficou lá parado pensativo. E então falou. — fique longe dele Benim. Eu o conheço, mas não posso
Anubis, o guardião dos mortos, o sempre justo e correto teve que provar por que ele era um dos deuses mais importantes da linhagem imortal. Sendo um dos imortais com poder de cessar mundo dos homens e o demais mundos ele possui as chaves e seu poder o tornou inimigo de muitos e aclamado por muitos inclusive os humanos.A sua posição no início dos séculos espalhou-se rapidamente por todo o Egito. No entanto, seu sucesso não passou despercebido por todos. Shethe, o deus do caos e da destruição, irmão de Osír e assassino de muitos deuses de sua própria família, viu a ascensão de Anúbis como uma ameaça direta ao seu poder. Shethe, tinha um plano de domínio em curso e Anúbis ficou em seu caminho para conseguir, um dia ele cheio de inveja e raiva, decidiu que precisava neutralizar Anúbis para recuperar sua posição de liderança, ele não podia matá-lo, então teria de desmoralizar Anúbis para ganhar o direito de mantê-lo prédio por toda eternidade.Uma noite, enquanto Anúbis estava no Salão do
Coração partido Depois de duas semanas de silêncio absoluto e sumiço de Aron, de novo, Brenda tinha sucumbido a uma rotina patética de autoflagelação. Entre olhar as mensagens que trocaram e fuçar o site da empresa para ter notícias, Brenda segurava-se para não ligar. Até o dia que seu vizinho Sheth a acompanhou em uma de suas corridas matinais e lhe encheu de dúvidas e coragem. Ele garantiu que o melhor a fazer seria ela ir até sua casa e lhe fazer uma surpresa. Que poderia decidir o quê fazer de acordo como ela fosse recebida. Assim, saberia de sua importância para ele. E foi assim que ela pegou um táxi e viajou até o outro lado da cidade. Enquanto encarava as luzes do lado de fora da janela ficava mentalmente ensaiando o dizer e fazer, estava cheia de receios. Como algo simples podia ser tão complicado e o que ele lhe falaria.Ao chegar, pagou a corrida e dispensou o motorista já que não sabia quanto tempo iria ficar. Então seguiu em direção ao prédio. Percebeu que as luzes est
Naquela mesma noite — Senhor. — Azzis, a semideusa filha de Anúbis, disse em voz baixa. — Filha.. — Ahãã. Não me chame assim. Vociferou ela ainda na soleira da porta. — E como devo lhe chamar? — Anúbis respondeu calmo mantendo o bloqueio na porta. Revoltada pela classificação indesejada. Azzis queria ser vista por outros olhos. Não pela opção de nascimento. Respirando fundo, tentou conter a sua personalidade agressiva.— Posso entrar, Senhor? — Melhor não, Azzis. Não compreendo porque está aqui no mundo humano, você os detesta. — Acho que a culpa é minha, sempre deixei claro que os humanos são volúveis, prepotentes e mesquinhos. Porém, não os detesto, só acho uma perda de tempo ter que lidar com seres inferiores a nós. Agora posso entrar ou vamos continuar esse debate aqui na porta a vista de qualquer um. Em uma respiração forte, Anúbis deu as costas permitindo a entrada de Azzis.— Vi que o último julgamento foi tranquilo e não fui requisitada. Então o procurei e qual foi minha
Enquanto seguia pelo corredor do hotel Lê Bristol, em Paris. Eu via em flashes tudo o que havia acontecido e o que me levará a antecipar minha viagem com Jasm. Não era para estar ali agora, nossa viagem seria em dois meses à frente, mas precisava me afastar de Boston no momento e a viagem foi a melhor opção. Nosso plano é passar uns dias em Paris, depois em Florença, Cairo. Depois de ter visto Aron aos beijos com a Leona dias atrás, queria não conseguir pensar na sequência de fatos que pareciam ter culminado na derrocada da minha vida até aqui, mas quanto mais lutava contra esses pensamentos, com mais força eles vinham para a minha mente. Estávamos animada com a viagem, ela será uma viagem ao passado e para duas apaixonadas por história isso seria um sonho. Tinha perdido um “rolo” estranho, mas não ia me abater com isso. Minha melhor amiga não se continha de felicidade e com ela elétrica por perto nem tinha tempo de ficar lamentando e sim, eu fugi... — Ahaa! Meu Deus, que lugar li
O Cairo A viagem já transcorria quinze dias e finalmente eu tinha chegado no meu local de maior interesse. Tínhamos desembarcado no aeroporto Internacional do Cairo no fim da tarde do nosso décimo sexto dia de viagem. E após todo processo legal seguimos para o hotel. A primeira noite no Cairo foi mágica. Do nosso quarto tínhamos uma vista privilegiada das pirâmides de Giza. Na manhã seguinte seguiremos a pé para alguns pontos turísticos como o bairro copta, o lugar contava as origens cristãs do Egito. Fiquei maravilhada com a Igreja Suspensa e a Sinagoga de Ben Ezra, e visitei a Igreja de São Sérgio, onde se acredita que a Sagrada Família tenha se refugiado. Os contos eram infinitos.*Assim fizemos, assim que os primeiros raio de luz da manhã chegaram, já estávamos de pé vestidas com calça e uma túnica que cobria quase tudo. O dia prometia ser quente e as veste ajudaria nisso.Cada lugar descrevia sua imponência e valor original, dá para pensar que era algo esteticamente belo e sim