Decisão
Eu esfreguei os olhos que as lágrimas teimaram em descer por meu rosto já inchado de tanto chorar.

Com o rosto nas mãos, quieta, esperando que um milagre acontecesse e eu me livrasse desse pesadelo. Mas eu sabia que nada seria tão fácil assim.

Mais uma manhã se iniciava e eu já me desesperava sem saber o que fazer com aquela certeza de que não teria meu filho comigo caso vivesse em meu mundo. Nada de datas comemorativas com meus pais ou primeiro dia de aula, primeiro dentinhos, risadas com Jasm ou brincadeiras com meu gatinho.

O problema não dava trégua e eu rezava ardentemente para que algo de bom ocorresse, que alguma solução aparecesse. Tentei me acalmar. Tudo ali dependia de mim e eu não podia me entregar à exaustão. Precisava pensar e encontrar uma saída. O meu prazo se esgotava rapidamente.

Faziam quatro meses que eu tinha voltado para casa. Fingindo voltar a minha vida, meu apartamento, com minha rotina.

Assim que cheguei fui ver meus pais e não tive coragem de dize
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