Tinha tomado uma decisão e chegando ao meu destino, parei, respirei fundo e segui. Cheguei ao estacionamento enorme do centro comercial onde ficava a editora e vi Leona e outra jovem conversando,após um momento ela levantou a cabeça e olhando para mim veio em minha direção. Eu não a via desde a vez que fui ao apartamento de Aron. Apesar de ter enviado para mim os títulos de suspense dias atrás. Por algum motivo, se mantivera distante. Até agora. Meu coração deu um salto quando dei com os olhos frios de Leona. — E então, gostou dos livros que lhe enviei? Senti-me gelada por dentro. Algo nela vinha disfarçado em um sorriso alegre. Nem sua beleza alta e elegante conseguia esconder sua feiura por trás da máscara. Tentei não demonstrar meu mal-estar, meu incômodo. Encarei-a, séria. — Como sabe, eu não sou muito fã do gênero. Mas obrigada! Aron está na editora hoje? — Oh! Também vim chegar, digamos que passava por aqui e vim vê-lo. — disse dissimulada. Não tem o visto?— ela perguntou cu
Sentindo-me acolhida e desejada fui conduzida até um aconchegante café que ficava no térreo do local. Aron estava lindo. Ele era um homem marcante, corpo forte bem distribuído, com cheiro de macho. Vestindo uma calça social que modelava suas pernas musculosas e uma camisa branca dobrada até os cotovelos, ele era o sonho de qualquer mulher. Sem falar no cabelo levemente ondulado que caia sobre a têmpora. Foi impossível não ficar molhada só com a visão, algo comum desde que o vi pela primeira vez. — Vem, vamos fazer um lanche. — Sorri. — Tinha tanta coisa que podemos passar o dia comendo. Estendeu a mão me guiando até uma mesa. Sentamo-nos e nos servimos com sanduíches de queijo e suco de laranja geladinho. — Uma delícia. — Sorriu, tranquilo encostado na cadeira. Estava mais bonita naquele dia, mais corada e até maquiada. Não tinha mais o aspecto de uma pessoa retraída, com vergonha. Me sentia confiante. Comi tudo, observando-o com prazer, com um interesse que nem eu entendia. Aron
Meu peito subia e descia arfante. Pensei que seria forte, que daria não, mas apenas me rodeou, como um tigre prestes a atacar sua presa, observando-me por trás, pela frente e pelos lados. Disse baixo: — Fica comigo hoje? Eu tenho tantos planos para você. Tive certeza que ficaria. — Sim — sussurrei. Eu disse sem pensar e era verdade. Era tudo o que eu queria.Segurou uma mecha do meu cabelo, deslizando-a entre os dedos. Sua presença tão perto me dominando. — Se ficar, concorda em se entregar totalmente a mim?— Sim. — Nunca diria não, estonteada e excitada daquele jeito. Eu tremia sem que nem ao menos me tocasse. Passamos o dia praticamente juntos e quando fomos para o seu apartamento eu me senti íntima, em casa.Para o jantar tínhamos decidido ir até um restaurante próximo ao seu apartamento. Por isso, jantamos antes de subir.Entrei no restaurante um pouco ansiosa, tremendo. Eu já tinha pesquisado sobre o restaurante na internet e sabia que era bem frequentado, mesmo num estilo
Aron saiu da minha boca e me desamarrou, contornou o sofá sentando-se na ponta do mesmo, me puxou para seu colo, beijando-me na boca. Eu queria abraçá-lo forte, cheia de tesão ao tê-lo em minha frente sobre seu membro como uma barra de ferro, sua língua na minha, seu gosto delicioso me embriagando, todo meu corpo necessitando desesperadamente dele. Eu me esfregava para frente e para trás fora de mim. Foi então que pegou-me firme, erguendo-me até monta-lo, abrindo meus joelhos no limite para os lados, esfregando o comprimento do seu pau em toda minha vulva encharcada. — Porra, preciso entrar em você ou vou morrer — disse rouco, esticando-me desumanamente entrou forcado até o fundo, minha intimidade palpitando, minha pele queimando. — Aron... — supliquei dopada, com os braços preso agora atrás das costas, sendo puxada para baixo. E ele veio, forte, duro, voraz e eu pulava uma duas, várias vezes. Não havia nenhuma dor, só um prazer extasiante. Entrou bem fundo, até sua ponta empurrar
Ele vai almoçar conosco — disse minha mãe, sorrindo para Aron com carinho. — Mate (mãe em latim), preciso ir embora. Mal tenho ido na empresa, tenho vivido em viagens. — Ah, mas só depois do almoço. — Ela fez um afago no braço dele e se levantou indo toda animada para a cozinha. Esperei de ficar sozinha com Aron para questionar a cena horas atrás. Após o café não demoramos a vir pro meu apartamento, estava preocupada em ter os meus pais aqui sozinhos. Mas qual foi minha surpresa ao chegar e vê-los na casa do novo vizinho, que por sinal muito solicito. Achei até que tinha mudado, já que não o tinha visto faz alguns dias. Até aí tudo bem o estranho foi a troca de olhares entre ele e o Aron, pareciam dos animais medindo força com olhar, o brilho de raiva, a atmosfera densa era palpável. Eles se odiavam, era certo. Mas como era possível? — Aron, você conhece Sheth, o meu vizinho? Ele ficou lá parado pensativo. E então falou. — fique longe dele Benim. Eu o conheço, mas não posso
Anubis, o guardião dos mortos, o sempre justo e correto teve que provar por que ele era um dos deuses mais importantes da linhagem imortal. Sendo um dos imortais com poder de cessar mundo dos homens e o demais mundos ele possui as chaves e seu poder o tornou inimigo de muitos e aclamado por muitos inclusive os humanos.A sua posição no início dos séculos espalhou-se rapidamente por todo o Egito. No entanto, seu sucesso não passou despercebido por todos. Shethe, o deus do caos e da destruição, irmão de Osír e assassino de muitos deuses de sua própria família, viu a ascensão de Anúbis como uma ameaça direta ao seu poder. Shethe, tinha um plano de domínio em curso e Anúbis ficou em seu caminho para conseguir, um dia ele cheio de inveja e raiva, decidiu que precisava neutralizar Anúbis para recuperar sua posição de liderança, ele não podia matá-lo, então teria de desmoralizar Anúbis para ganhar o direito de mantê-lo prédio por toda eternidade.Uma noite, enquanto Anúbis estava no Salão do
Coração partido Depois de duas semanas de silêncio absoluto e sumiço de Aron, de novo, Brenda tinha sucumbido a uma rotina patética de autoflagelação. Entre olhar as mensagens que trocaram e fuçar o site da empresa para ter notícias, Brenda segurava-se para não ligar. Até o dia que seu vizinho Sheth a acompanhou em uma de suas corridas matinais e lhe encheu de dúvidas e coragem. Ele garantiu que o melhor a fazer seria ela ir até sua casa e lhe fazer uma surpresa. Que poderia decidir o quê fazer de acordo como ela fosse recebida. Assim, saberia de sua importância para ele. E foi assim que ela pegou um táxi e viajou até o outro lado da cidade. Enquanto encarava as luzes do lado de fora da janela ficava mentalmente ensaiando o dizer e fazer, estava cheia de receios. Como algo simples podia ser tão complicado e o que ele lhe falaria.Ao chegar, pagou a corrida e dispensou o motorista já que não sabia quanto tempo iria ficar. Então seguiu em direção ao prédio. Percebeu que as luzes est
Naquela mesma noite — Senhor. — Azzis, a semideusa filha de Anúbis, disse em voz baixa. — Filha.. — Ahãã. Não me chame assim. Vociferou ela ainda na soleira da porta. — E como devo lhe chamar? — Anúbis respondeu calmo mantendo o bloqueio na porta. Revoltada pela classificação indesejada. Azzis queria ser vista por outros olhos. Não pela opção de nascimento. Respirando fundo, tentou conter a sua personalidade agressiva.— Posso entrar, Senhor? — Melhor não, Azzis. Não compreendo porque está aqui no mundo humano, você os detesta. — Acho que a culpa é minha, sempre deixei claro que os humanos são volúveis, prepotentes e mesquinhos. Porém, não os detesto, só acho uma perda de tempo ter que lidar com seres inferiores a nós. Agora posso entrar ou vamos continuar esse debate aqui na porta a vista de qualquer um. Em uma respiração forte, Anúbis deu as costas permitindo a entrada de Azzis.— Vi que o último julgamento foi tranquilo e não fui requisitada. Então o procurei e qual foi minha