Apollo levantou às quatro da manhã. A chuva caía. Estava com a boca seca e desceu até a cozinha. A escada iluminada com a luz da tela do celular.

- Que delícia essa água gelada.

Deu uma rápida olhada na temperatura e nas notícias.

- Alagamento e ventos em Carapicuíba? Onde fica uma das nossas casas.

Ele ouviu o portão da garagem abrindo.

- Fernando! O que houve?

- Bom dia, Apollo. Minha tia mora em Carapicuíba. A coisa lá está feia. O vento destelhou a casa dela, tadinha. Muitas quedas de árvores e alagamento em algumas áreas.

- Você está indo pra lá?

- Sim. Eu o avisaria depois. O grupo da minha família está ciente e preocupado.

- Temos nossa casa lá. Será que está em ordem?

- Posso passar por lá.

- Vou mandar mensagem a Estela. Irei com você, tudo bem?

- Sim.

- Iremos no meu carro, que é alto e tem tração nas quatro rodas, além de ser mais rápido. Vou subir e trocar de roupa. Só um minuto.

Apollo subiu de elevador. Ele acendeu a luz do closet. Jheniffer despertou.

- Que sono. Está