Assim que saiu do quarto de Elena, Dante se permitiu um banho rápido, mas necessário, antes de se vestir para o jantar. Como de costume, ele se acomodou na sacada de seu quarto, os olhos fixos nas ondas do mar à sua frente, que, para ele, tinham um charme ainda mais intrigante à noite. A cada minuto, um soldado passava pela areia, sua presença discreta, mas vigilante, garantindo a segurança da casa. Todos sabiam que, naquele horário, o Dom estaria ali, e a atenção nos arredores era ainda mais intensa. Se Dante olhasse mais para as laterais da praia, conseguiria avistar outros de seus homens, sempre prontos para defendê-lo de qualquer ameaça. Com a barriga roncando, ele consultou o relógio e notou, pela primeira vez em anos, que Mag se atrasara. Embora isso fosse uma anomalia, não causou qualquer inquietação em Dante. Ele sabia que sua demora estava relacionada a Elena. E, de algum modo, isso só aumentava sua curiosidade em relação à prisioneira. Seus pensamentos voltaram à loira, mai
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