Bem vinda a Lendcity A estrada estava vazia, com árvores imponentes à margem e um céu cinza pesado acima. Luna olhava pela janela do carro, os olhos marejados, mas já sem lágrimas. A dor da perda da mãe ainda estava cravada em seu peito, mas já fazia parte de seu ser, como uma cicatriz que, por mais que doída, era impossível de ignorar. O luto a engolia, e cada quilômetro que a afastava de sua antiga vida em Nova York parecia mais um peso em seus ombros.Ela nunca havia conhecido seu pai, Eliezer Bolívar. Nunca teve motivo para isso, até agora. A carta, com palavras frias, mas que, de alguma forma, sentiu o peso de uma tentativa de conexão, foi o que a levou até aqui. Ele, um homem desconhecido, que sua mãe sempre evitou mencionar. Ela sequer sabia o que esperar de Lendcity, uma cidade que parecia mais uma lenda do que um lugar real. O que ela sabia era que ali, em algum lugar, estava o homem que deveria ser seu pai.O carro parou em frente a uma casa grande, mas antiquada, com o por
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