Roman Ostrov Donatella teve uma noite difícil. Seus pesadelos incessantes, as marcas da dor emocional que ela carrega, demoraram a se acalmar. Só depois de horas, sua respiração voltou a um ritmo tranquilo, e o sono a envolveu novamente. Mesmo assim, eu mal dormi, precisava ficar de olho nela. Não correria o risco de que ela fizesse mais alguma estupidez. Ao amanhecer, me levantei antes de todos, deixando ordens claras: ninguém deveria acordar minha esposa. Ela precisa descansar. Boris Petrov, meu Sub-chefe, havia feito progressos interessantes com o prisioneiro que capturamos. Eu, Roman Ostrov, fui criado nas sombras do terror, moldado pelas mãos cruéis de Ivan Ostrov para ser um assassino. Mas foi a máfia italiana que me ensinou algo mais — a arte de ser um líder. Não um simples chefe, mas um líder impiedoso, alguém que sabe que o poder não é dado, ele é tomado, conquistado, e consolidado com sangue. Agora, sentado na cadeira de Chefe da Bratva, eu já tinha o poder. Mas a
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