31 - Romeu e Julieta

Roman Ostrov

Eu a peguei pelo braço com força, o suficiente para garantir que ela soubesse que eu não estava brincando. A raiva fervia em minhas veias, e cada fibra do meu ser exigia controle. Mas o controle estava longe de ser o que eu sentia naquele momento. Enquanto a arrastava pelo corredor em direção ao quarto, as palavras saíam como veneno.

— Eu disse que você estava vestida para matar, doçura — falei, com uma calma assustadora. — Mas o verdadeiro assassino aqui sou eu.

Empurrei a porta do quarto com o ombro e a joguei contra a parede. Me aproximei dela lentamente, o olhar cravado em seus olhos.

— Sabe quantas maneiras eu conheço de matar alguém, Donatella? — murmurei, aproximando o rosto do dela, quase encostando. — Centenas. Cada uma delas mais eficaz que a outra. E, ainda assim, você me aparece com isso? Envenenamento? É um serviço porco.

Ela tentou manter a postura, mas eu vi o pavor momentâneo em seus olhos. Ela sabia que tinha cometido um erro. E eu a faria pagar por
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