Donatella Romanova O dia começou com uma leve luz dourada invadindo o quarto. Ainda sonolenta, eu me espreguicei na cama, o corpo fraco após mais uma noite perturbada. Antes que eu pudesse me levantar, a porta se abriu, e Roman entrou com uma bandeja de café da manhã nas mãos. Um gesto atípico para ele, mas não tão inesperado depois de tudo o que tínhamos passado. — Café na cama? — murmurei, a voz rouca. Ele sorriu de leve, mas havia preocupação em seus olhos. — Você precisa se cuidar, Donatella. Vou trazer o melhor médico para examinar você. Isso não pode continuar. Eu suspirei. Ele estava certo, claro, mas a parte de mim que sempre lutou para esconder qualquer sinal de fraqueza ainda resistia. No entanto, sabia que não podia mais negar. Levantei-me da cama com certa dificuldade, Roman me observava, seu olhar intenso me acompanhando a cada movimento. O ar parecia pesado entre nós, como se algo não dito pairasse no ambiente. — Não sou de vidro, Roman — brinquei, tentando al
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