Maria EduardaQue homem era esse?E, que voz!Vamos Duda, você precisa reagir – pensei comigo mesma.Então, me lembrei das suas últimas palavras.— Como você prefere, em temperatura ambiente ou gelada? — É a única frase que consegui falar. Meu Deus, Duda, como você era burra.— Pode ser gelada. — Ofereci água gelada sem saber se tinha. Fui até a geladeira e, para minha surpresa, tinha uma garrafa com água.Comecei a procurar por um copo, ainda não sabia em qual lugar a minha mãe os havia guardado.— Desculpe, é que ainda não sei onde minha mãe guardou as coisas — falei, e não olhei para trás, continuei olhando pelos armários. — Achei! — disse e me virei, percebendo que ele deu um meio sorriso, e que sorriso, hein!Ele se aproximou e pegou o copo da minha mão, fiquei sem reação, não sabia o que fazer. Ele ficou parado me observando, os olhos azuis não pararam de me fitar.— Água? — perguntei, sustentando o seu olhar.— Claro. — Ele esticou o copo em minha direção, abri a garrafa e ench
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