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Todos os capítulos do SENTIMENTOS MÚTUOS : Capítulo 1 - Capítulo 10
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A CHEGADA A CASA DE PRAIA
Essa história, fala do viúvo solitário Jullian que depois de anos viúvo só se permite amar novamente, depois que sua falecida amada esposa aparece e lhe libera para amar novamente. Por amar muito sua falecida esposa, Jullian Rivers, se recusava a se envolver com outra pessoa por sentir que estaria traindo-a, ele que sempre a falou, que sempre a amaria até seu último suspiro.Violet, faleceu depois de um longo período doente o deixando com suas três amadas filhas, Juliene que no momento com dezessete anos, Emily de quinze e Lillian de quatorze, Jullian atualmente vive na mesma casa que viveu desde que se casou com as filhas e o pai também viúvo a muitos anos. Alguns momentos inexplicáveis começam acontecer na vida de Jullian quando sua filha caçula. Lillian sofre com momentos de pânico desde que era uma bebezinha de três anos quando foi atacada pelo gato na qual puxou o rabo dele. Desde então, Lillian cresceu fazendo tratamento que amenizou seu estado, contudo, nunca a curou por
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SERÁ REALMENTE UM SONHO?
Logo cedo todos decidiram caminhar na areia, mas ao sair, Lillian decidiu já sai de casa descalça, o que surpreendeu a todos, pois ela tinha pavor de pisar em uma pequena parte sequer da grama, ainda mais caminhar até a praia onde teria que pisar em grandes partes gramadas, pedrinhas e por fim na areia, que era outra coisa que ela não curtia em pisar. Então, Emily ao vê-la descalço logo falou surpresa:— Você vai descalço? — Sim — respondeu Lillian sorrindo para a irmã que com sua expressão não estava entendendo nada, pois conhecia a irmã melhor que ninguém, já que era a mais próxima dela, a que estava sempre atenta aos seus momentos de pânico. No entanto, Lillian, vendo o espanto no olhos da irmã, falou:— Andar descalço faz bem, sabia?Ao ouvi-la falar aquilo é daquele jeito tão tranquila, Emily sorriu de canto de boca, enquanto Juliene que já se achava uma adulta, revirou os olhos e continuou caminhando na frente seria, pois sempre teve ciúmes dos cuidados que todos davam a Lil
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O MISTÉRIO E AS IMAGENS
Diante do relato que ouviu de Lilian com todos aqueles detalhes, Julian passou a mão no rosto tentando se acalmar pois estava nervoso e não queria mandá-la parar de falar aquelas coisas, a qual estava o deixando tenso com todas aquelas revelações, mesmo não querendo deixar de ouvir e saber mais.E enquanto Jullian estava ali duvidando de tudo aquilo, a menina levou a mão no bolso do grande casaco que usava e pegou dois papéis que o entregou falando:— Olha, aqui está o desenho que fiz depois que sai do lugar que elas estão, antes de atravessar a porta com a luz forte por onde a mamãe me levou eu fiquei parada, e depois de hesitar por alguns minutos, voltei, pois queria ficar com elas, mas um senhor que parecia muito com a mamãe, se aproximou e falou que eu precisava vir e ficar com você, porque você não iria aguentar ficar sem mim também, então eu dei uma ultima olhada e vi minha irmã Mirla, correndo, brincando com umas crianças, a mamãe e as vovós, estavam em uma roda com uns adoles
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O DESTINO JÁ MEXENDO SEUS PAUZINHOS
Jullian não conseguia parar de olhar para a moça que de moça não tinha nada, pois era uma mulher aparentando uns trinta e nove quarenta anos, bem conservada, com aparência de quem gostava de se exercitar, pois o corpo era malhado como se praticasse exercícios físicos diariamente, a linda mulher vestia bermuda branca até o meio das coxas grossas e torneadas, as marcas em seu pescoço que a blusa de alcinha fina deixava exposta mostrando o lindo bronzeado que parecia pegar sol todos os dias. — Oi, posso saber o que a senhora deseja com minhas netas? Por que quer saber se ele é o pai delas? Por acaso elas aprontaram alguma coisa com a senhora? — perguntou seu Júlio por sabe como era as netas,— Se elas aprontaram, já peço desculpas, pois adolescentes sempre acham que o que fazem não vão incomodar outras pessoas, se elas fizeram algo com a senhora, pode deixar que nós vamos repreendê-las, né filhos — disse seu Júlio batendo no ombro do filho que mesmo não ouvindo uma só palavra do que o
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A PERMISSÃO
Enquanto se aproximava das três adolescentes que corriam alegremente uma atrás da outra pela imensidão da areia, Betina pegou sua máquina e começou a fotografá-las, quando chegou até as meninas, Betina já tinha tirado algumas fotos antes mesmo da aprovação das lindas garotas dar as suas permissões. Sorrindo Betina estava achando linda a extraordinária cena das irmãs, as garotas estava mesmo deixando Betina maravilhada. — Olá meninas, posso falar com vocês um minutinho? — perguntou Betina aproximando-se das três que ao ouvi-la pararam de correr imediatamente para dar atenção a linda mulher que se aproximava. Ao ver que as jovens lhe dava total atenção, Betina imediatamente se apresentou:— Oi, me chamo Betina e moro naquela casa logo ali — falou apontando a direção de sua casa. As jovens logo olharam, então, Juliane, falou:— Você mora naquela casa? Meu avô falou que aquela casa é ou era do amigo dele. — S-Sim, sim eu sou neta do amigo do seu avô, só agora que fomos descobrir a c
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A LEMBRANÇA
Vendo a ira da irmã, Emily com seu jeito apaziguadora, logo tentou contornar a situação.— Calma Juliene, vai me dizer que você nunca viu os desenhos que Lillian faz, desde o jardim que ela é boa em desenhos só que de uns tempos pra cá ela tem melhorado bastante, e se você não fosse assim tão desdenhosa com todos nós, já teria se imperado dos talentos dela, ou agora até com o que ela pode e é capaz de fazer, você também vai implicar.Ao ouvir o que a irmã mais nova que ela falou com tanta atitude, Juliene ficou sem reação pois ali ela viu que realmente não se importava com nenhum deles a não ser perceber o quanto todos só mimava a pobre indefesa Lillian, que naquela manhã nem parecia mais tão indefesa como sempre tinha sido desde muito pequena. E assim como Jullian já tinha percebido as filhas e até a própria Lillian, também já tinha percebido que realmente ela estava diferente desde que acordou naquela manhã. Aliás, desde que voltou do encontro com a mãe, as avós e a irmã que elas n
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O RANCOR E A ALFINETADA
Ao ouvir a voz, todos olharam na direção da porta da sala se deparando com Juliene de pé olhando para a caixa nas mãos do pai que tinha acabado de receber de Betina. Como Emily havia dito, depois de remoer seu descontentamento do fato daquela manhã, a jovem resolveu se junta a eles. — Oi, Juliene, que bom que você chegou, olha só isso, depois que eu cheguei em casa, lembrei-me do tempo que eu vinha passar minhas férias aqui nessa casa com meus avós antes da minha avó falecer, então, claro, lembrei-me também que naquela época, eu tinha um amiguinho que era um pouco mais velho que eu, e foi aí que me lembrei que aquele amiguinho e seu pai pois era o único garoto que meu avô deixava eu brincar já que era filho do amigo dele. Lembrei-me também dos guardados de meus avós e pela primeira vez desde que estou aqui resolvi mexer e encontrei muitas coisas inclusive essa caixa com algumas fotos na qual eu e o pai de vocês éramos crianças, venha, seu pai e suas irmãs iam abri-la agora m
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O PASSEIO NOTURNO
De Repente, Juliene ficou séria e olhando para o pai falou:— Papai, eu não quero que ninguém ocupe o lugar da mamãe.— Como assim?! Minha filha, jamais isso acontecerá, ninguém nunca irá tomar o lugar de sua mãe, esse lugar vai lhe pertencerá sempre! — disse Jullian segurando com as duas mãos o rosto da filha e olhando fixo em seus olhos.— Até mesmo em seu coração papai? Eu vi como você e Betina se olharam, você olhou pra ela como você olhava para mamãe. — Não meu amor, é diferente, eu não sei te explicar porque eu também não sei o que está acontecendo comigo, e mesmo que eu tente te explicar, você não irá entender, mas um dia quando você conhece uma pessoa e gosta de verdade dela a ponto de achar que se fica longe ou não poder vê-la deterá sua respiração, você vai entender o que nós adultos sentimos um pelo outro. Ao ouvir o que o pai falou, Juliene ficou ainda mais triste, pois na franqueza das palavras do pai ela viu que ele estava pensando em se envolver com Betina, despertan
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A LOUCA LOUCURA
Enquanto Jullian caminhava na praia e passava por todo aquele momento mágico a qual ouvir ou teve a sensação de ter ouvido a esposa falando com ele.Betina acordou com uma quentura consumindo-a de tal forma que estava deixando-a louca, ela já havia sentido aquilo naquela tarde pouco antes de Jullian chegar com as filhas, contudo, naquela noite estava demais, banhada em suor, levantou-se e seguiu para a varanda que ligava com seu quarto no intuito de se refrescar, mas no que levou a mão para detrás da nuca levantando levemente a cabeça, seu olhos avistou uma silhueta caminhando na praia, seu olhos foram puxados como um ímã que acendeu ainda mais a chama que sentia queimar seu corpo, seus olhos mudaram de cor, de azul mar mudaram para azul acinzentado com um imenso brilho que veio acompanhando de um desejo incontrolável, sua boca ficou seca o bico de seus firmes seios enrijeceram-se, seu corpo arrepiou-se da cabeça aos pés, Betina ficou em um estado incontrolável, ela não sabia o qu
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A DOLOROSA PARTIDA
Já passava das nove horas quando Lillian e Emily entraram no quarto do pai. — Papai, o que o senhor tem? Não está se sentindo bem? O senhor é sempre o segundo a se levantar já que o vovô é sempre o primeiro, e hoje até essa hora o senhor ainda está aí, embaixo das cobertas. O que houve? — perguntou Lillian se deitando ao lado do pai como fazia quando era pequena e acordava no meio da noite. Emily também fez o mesmo. Com cada uma das filhas ao seu lado, Jullian respondeu.— Não tenho nada filha, só tive uma noite mal dormida, quando vim pegar no sono já era quase de manhã, que horas é essa?— perguntou Jullian bochechando.— Papai já passa das dez, o vovô já foi dar sua caminhada na praia e já voltou, ele não nos deixou acordá-lo, disse que era para deixá-lo dormir até você quiser já que você foi dormir quase de manhã. — O que?! Seu avô me vi… como seu avô sabe disso? — falou Jullian espantando-se pois achou que ninguém tinha o visto entrar em casa naquela hora. — Não sei, ele deve t
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