Enquanto se aproximava das três adolescentes que corriam alegremente uma atrás da outra pela imensidão da areia, Betina pegou sua máquina e começou a fotografá-las, quando chegou até as meninas, Betina já tinha tirado algumas fotos antes mesmo da aprovação das lindas garotas dar as suas permissões. Sorrindo Betina estava achando linda a extraordinária cena das irmãs, as garotas estava mesmo deixando Betina maravilhada.
— Olá meninas, posso falar com vocês um minutinho? — perguntou Betina aproximando-se das três que ao ouvi-la pararam de correr imediatamente para dar atenção a linda mulher que se aproximava. Ao ver que as jovens lhe dava total atenção, Betina imediatamente se apresentou: — Oi, me chamo Betina e moro naquela casa logo ali — falou apontando a direção de sua casa. As jovens logo olharam, então, Juliane, falou: — Você mora naquela casa? Meu avô falou que aquela casa é ou era do amigo dele. — S-Sim, sim eu sou neta do amigo do seu avô, só agora que fomos descobrir a coincidência. — Como assim, você não conhece meu avô e meu pai? Eu os vi conversando agorinha. — continuou falando Juliene. — Não, não os conheço, seu avô até disse que se lembrava de mim, mas eu não me lembro dele, eu parei de vir para essas bandas quando eu era uma menina de nove anos, e quando retornei a vir, seu avô já tinha ido embora, então não o vi mais, e por isso não me lembro dele e nem muito daquela época, mas eu parei a brincadeira de vocês para perguntar se vocês me permite tirar algumas fotos de vocês assim correndo e brincando tão extrovertidas com estavam? Não se preocupem, eu já me apresentei ao pai e avô de vocês e até pedi a permissão deles, seu pai me falou que dependia de vocês aceitarem, então, posso fazer as fotos enquanto vocês continuam brincando como se eu não estivesse aqui? Ouvindo-a, as jovens trocaram olhares e em seguida riram, Juliene deu de ombro deixando claro para as irmãs que por ela tudo bem, perante sua permissão, as outras duas não viram problemas já que viram de Juliene cujo e a mais exigente com tudo que podia sim. Então, Emily e Lillian sorrindo olharam e assentiram para Betina que imediatamente mostrou um largo sorriso. De onde estava, Jullian, que não desviou seu olhar um minuto sequer da linda mulher desde que ela se afastou dele e do pai, não pôde deixar de ver e admirar o belo sorriso que Betina deu ao conversar com suas filhas, fazendo seu coração acelerar em satisfação. Ao seu lado, seu Júlio não deixou de perceber o quanto o filho estava olhando para a linda mulher com deslumbre nos olhos, a qual ele nunca o viu olhar daquele jeito para mulher nenhuma que não fosse para sua amada Violet. Depois da permissão das jovens, Betina então perguntou o nome de cada uma delas. — Ótimo, então agora que vocês já concordaram e eu já me apresentei que tal vocês me falarem seus nomes começando por você que vejo que é a mais velha. — falou direcionando seu olhar para Juliene. Logo a jovem olhando e sorrindo consentiu com a cabeça. — Certo, eu me chamo Juliene e sim sou a mais velha, tenho dezessete anos. Em seguida foi a vez de Emily falar. — Então agora sou eu, Bom, eu sou a do meio, me chamo Emily e tenho quinze, mas já, já farei dezesseis anos. Todos olharam para Lillian que levantou as sobrancelhas com o olhar de todos em sua direção, sorrindo ela falou: — Uau, me olhando assim vocês parecem intimidadoras, ao ouvi-la todas riram, Lillian então, falou: — Ok, ok, meu nome é Lillian acabei de completar quatorze anos e sou a preferida é a queridinha do papai e do vovô — falou iniciando uma gargalhada e correndo já sabendo que as irmãs iriam correr atrás dela que foi exatamente o que aconteceu fazendo Betina sorrir e imediatamente apontar sua câmera para as três que sorrindo correram gritando alegremente pela areia, Betina não perdeu nenhum detalhe daquele maravilhoso momento. Vendo aquela cena magnífica, Jullian e seu Júlio de onde estavam também riram admirando aquele momento, pois era raro ver as filhas e netas em harmonia daquele jeito, naquela manhã realmente algo tinha acontecido, para Jullian, algumas coisas não estavam se encaixando, parecia que o universo tinha movido algumas peças de lugar onde o objetivo era justamente fazer com que Jullian abrisse os olhos e mudasse seu jeito de pensar como o pai tanto pedia e desejava, pois o achava jovem demais para viver como ele vivia falava que viveria daquele jeito que estava vivendo. “Sozinho para sempre” para seu Júlio, a solidão não fazia bem para o filho, e aquilo o incomodava muito. Já cansadas de correr uma atrás da outra, as meninas se deixaram cair na areias e ali ficaram deitadas, até que Betina chegou fotografando-as captando cada gesto que as irmãs faziam, desde os pés mãos faces, Betina sabia muito bem para onde mirar sua câmera, ela pegou o momento que Juliene enfiava os dedos dos pés na área levantando-os segundos depois e deixando a areia vazar por entre os dedos como se fosse uma ampulheta. Já Emily afundava as mãos na área e subia com elas cheias e ficava olhando a área sumirem perante seus longos e finos dedos também como uma ampulheta. Já Lillian essa ao ver Betina fotografando-as, começou a fazer caras e bocas na direção da câmera tirando sorriso tanto das irmãs quanto da própria Betina que por fim não sabia se continuava fotografando ou se juntava a elas na farra. Até que Jullian mandou que um dos seguranças chamasse as filhas dizendo que já estava na hora de irem embora, pois já tinham ficado o bastante. Claro que ouviu protestos principalmente de Juliene que nunca se conformava com as decisões do pai. Mas então, para não o deixar mal, Betina disse que também precisava ir, mas que as três estavam convidadas a irem com o pai ao seu estúdio para verem as fotos e assim juntos poderiam escolher as que mais gostaria que ela fizesse o quadro que o pai queria. Naquele momento que falou do quadro, Betina lembrou-se dos desenhos de Lillian olhando-a, Betina a parabenizou dizendo: — Ah, Lillian, seu avô me mostrou seus desenhos, garota, você leva mesmo jeito para desenhos, hein, seu pai já me contratou para fazer quadro deles, te espero no meu estúdio essa tarde para combinarmos o tamanho ideal que vocês queiram. — O que?! Como assim que história é essa de desenho que vai virar quadro, Lillian?! — perguntou Juliene de pé na frente de Lillian com as mãos na cintura olhando-a com ódio nos olhos, totalmente consumida mais uma pela inveja e ciúme. De onde estava vendo aquela atitude de Juliene, Jullian e seu Júlio ficaram atentos, pois já sabiam que aquele gesto da filha era de iráVendo a ira da irmã, Emily com seu jeito apaziguadora, logo tentou contornar a situação.— Calma Juliene, vai me dizer que você nunca viu os desenhos que Lillian faz, desde o jardim que ela é boa em desenhos só que de uns tempos pra cá ela tem melhorado bastante, e se você não fosse assim tão desdenhosa com todos nós, já teria se imperado dos talentos dela, ou agora até com o que ela pode e é capaz de fazer, você também vai implicar.Ao ouvir o que a irmã mais nova que ela falou com tanta atitude, Juliene ficou sem reação pois ali ela viu que realmente não se importava com nenhum deles a não ser perceber o quanto todos só mimava a pobre indefesa Lillian, que naquela manhã nem parecia mais tão indefesa como sempre tinha sido desde muito pequena. E assim como Jullian já tinha percebido as filhas e até a própria Lillian, também já tinha percebido que realmente ela estava diferente desde que acordou naquela manhã. Aliás, desde que voltou do encontro com a mãe, as avós e a irmã que elas n
Ao ouvir a voz, todos olharam na direção da porta da sala se deparando com Juliene de pé olhando para a caixa nas mãos do pai que tinha acabado de receber de Betina. Como Emily havia dito, depois de remoer seu descontentamento do fato daquela manhã, a jovem resolveu se junta a eles. — Oi, Juliene, que bom que você chegou, olha só isso, depois que eu cheguei em casa, lembrei-me do tempo que eu vinha passar minhas férias aqui nessa casa com meus avós antes da minha avó falecer, então, claro, lembrei-me também que naquela época, eu tinha um amiguinho que era um pouco mais velho que eu, e foi aí que me lembrei que aquele amiguinho e seu pai pois era o único garoto que meu avô deixava eu brincar já que era filho do amigo dele. Lembrei-me também dos guardados de meus avós e pela primeira vez desde que estou aqui resolvi mexer e encontrei muitas coisas inclusive essa caixa com algumas fotos na qual eu e o pai de vocês éramos crianças, venha, seu pai e suas irmãs iam abri-la agora m
De Repente, Juliene ficou séria e olhando para o pai falou:— Papai, eu não quero que ninguém ocupe o lugar da mamãe.— Como assim?! Minha filha, jamais isso acontecerá, ninguém nunca irá tomar o lugar de sua mãe, esse lugar vai lhe pertencerá sempre! — disse Jullian segurando com as duas mãos o rosto da filha e olhando fixo em seus olhos.— Até mesmo em seu coração papai? Eu vi como você e Betina se olharam, você olhou pra ela como você olhava para mamãe. — Não meu amor, é diferente, eu não sei te explicar porque eu também não sei o que está acontecendo comigo, e mesmo que eu tente te explicar, você não irá entender, mas um dia quando você conhece uma pessoa e gosta de verdade dela a ponto de achar que se fica longe ou não poder vê-la deterá sua respiração, você vai entender o que nós adultos sentimos um pelo outro. Ao ouvir o que o pai falou, Juliene ficou ainda mais triste, pois na franqueza das palavras do pai ela viu que ele estava pensando em se envolver com Betina, despertan
Enquanto Jullian caminhava na praia e passava por todo aquele momento mágico a qual ouvir ou teve a sensação de ter ouvido a esposa falando com ele.Betina acordou com uma quentura consumindo-a de tal forma que estava deixando-a louca, ela já havia sentido aquilo naquela tarde pouco antes de Jullian chegar com as filhas, contudo, naquela noite estava demais, banhada em suor, levantou-se e seguiu para a varanda que ligava com seu quarto no intuito de se refrescar, mas no que levou a mão para detrás da nuca levantando levemente a cabeça, seu olhos avistou uma silhueta caminhando na praia, seu olhos foram puxados como um ímã que acendeu ainda mais a chama que sentia queimar seu corpo, seus olhos mudaram de cor, de azul mar mudaram para azul acinzentado com um imenso brilho que veio acompanhando de um desejo incontrolável, sua boca ficou seca o bico de seus firmes seios enrijeceram-se, seu corpo arrepiou-se da cabeça aos pés, Betina ficou em um estado incontrolável, ela não sabia o qu
Já passava das nove horas quando Lillian e Emily entraram no quarto do pai. — Papai, o que o senhor tem? Não está se sentindo bem? O senhor é sempre o segundo a se levantar já que o vovô é sempre o primeiro, e hoje até essa hora o senhor ainda está aí, embaixo das cobertas. O que houve? — perguntou Lillian se deitando ao lado do pai como fazia quando era pequena e acordava no meio da noite. Emily também fez o mesmo. Com cada uma das filhas ao seu lado, Jullian respondeu.— Não tenho nada filha, só tive uma noite mal dormida, quando vim pegar no sono já era quase de manhã, que horas é essa?— perguntou Jullian bochechando.— Papai já passa das dez, o vovô já foi dar sua caminhada na praia e já voltou, ele não nos deixou acordá-lo, disse que era para deixá-lo dormir até você quiser já que você foi dormir quase de manhã. — O que?! Seu avô me vi… como seu avô sabe disso? — falou Jullian espantando-se pois achou que ninguém tinha o visto entrar em casa naquela hora. — Não sei, ele deve t
Uma semana passou, Jullian lutou a cada dia contra o sentimento que estava sentado por Betina, pois a imagem da mulher insana tomando-o do jeito que o tomou inesperadamente, não saia de sua cabeça, que apesar que também estava sentindo o mesmo naquela noite, lutou muito para se controlar sem sucesso, pois quando Betina surgiu daquele jeito a sua frente dificultou sua decisão de não se aproxima dela e tomá-la como desejava desde aquela manhã, que sem entender o porquê do surgimento do forte desejo que se acendeu em si, que por mais que a queria senti-la estava conseguindo se conter. No entanto, naquela noite assim que viu nos olhos de Betina a chama do desejo desesperador que ela carregava, Jullian pode ver que realmente a mulher estava fora de si e mesmo assim sem conseguir se controlar cedeu à luxúria. Contudo, na manhã seguinte, por não ver nem um sinal de Betina, Jullian imaginou que por ela nem sequer ter aberto as portas, era porque Betina tinha se arrependido de seus atos, e do
Mesmo lutando contra tudo que seu corpo e coração dizia, Betina preferiu não dizer nada que a comprometesse com o que Jullian havia lhe falado, que era para ela ir cuidar do pai, mas voltar para ficarem juntos, Betina não sabia como fazer o relacionamento deles dar certo já que tinha as filhas dele que não aprovava qualquer relacionamento do pai. Pensando em tudo que vivenciou nos últimos dias, Betina preferiu calar-se fazendo Jullian entender que ela havia concordado, mas na verdade o quê ela não queria era debater mais sobre aquele assunto. Betina levantou-se e depois de vestir-se seguiu para o banheiro, lavou o rosto, se recompôs e voltou à sala mandando Jullian ir embora dando a desculpa que não queria que ninguém o visse sair de sua casa pela manhã. Mesmo contra vontade, Jullian se vestiu e depois de dar-lhe mais um beijo apaixonante na mulher a sua frente Jullian saiu cabisbaixo pois viu que Betina não o queria por perto como ele a queria, Jullian seguiu na direção da porta on
Jullian chegou pouco depois que o motorista e o segurança de Juliene na casa dos Livers, Jullian foi recebido por uma empregada que abriu a porta e o deixou entrar lhe avisando que as meninas como a senhora se referiu, estavam na sala.Jullian seguiu a empregada para o cômodo onde logo ao adentrar avistou as duas meninas.— Filha. — falou Jullian seguindo em passos largos na direção de Juliene que estava deitada no grande e confortável sofá da ampla sala.— P-Papai. — falou Juliene com a voz fraca. Jullian não esperou, sem delongar, passou um braço pelas pernas e o outro pelo pescoço da filha elevando-a e seguiu na direção da saída encontrando o segurança e o motorista que o esperavam do lado de fora da casa. Jullian seguiu e entrou no carro se acomodando no banco de trás do veículo que já o esperava a porta aberta, pois assim que viu o patrão saindo da casa correndo a filha nos braços, o motorista já abriu a porta traseira. Jullian entrou já falando: — Anda, vamos rápido para o hosp