Depois de conversar com o Dr. E esperar a chegada de uma enfermeira indicada pelo mesmo para ficar de acompanhante de sua amada, Jullian se despediu de Betina e saiu, pois era hora de ir em casa ter a difícil conversa com as filhas. Jullian chegou no momento em que todos estavam sentados à mesa fazendo o desjejum.— Bom dia! — cumprimentou com a voz trêmula por já estar tremendo as reações das três filhas. — Bom dia papai, que bom que chegou, como está a senhorita Betina? — perguntou Lillian. Enquanto Emily e Juliene só o cumprimentou com um simples “bom dia” pois estavam aborrecidas pelo pai não ter comparecido a festa para ficar com elas, sendo que era a primeira vez que todos poderiam estarem juntos novamente naquela festa desde que a mãe havia falecido, já que era ela que sempre fazia questão de irem todos os anos. — Bom dia filho, sente-se, tome seu café. — disse seu Júlio já sabendo o que o filho iria enfrentar. Depois de limpar as mão com lenço umedecido em álcool gel,
Betina já estava internada há dois dias quando recebeu a visita inesperada do sobrinho que chegou ao hospital carregando um lindo buquê de rosas azuis, a preferida da tia. Odirlei parou diante da porta do quarto na qual foi informado na recepção, bateu e esperou ser permitido entrar, pois sabia que o seu futuro sogro estava o tempo todo com a tia e não queria flagrar nenhuma situação íntima entre os dois. Do lado de dentro do quarto, Betina tirava uma soneca, pois logo depois de almoçar Jullian pediu que ela tentasse dormir um pouco, já ele pegou seu notebook e acomodou-se na mesa para trabalhar dando graças a Deus por poder exercer seu trabalho de qualquer lugar. Logo que ouviu a batida na porta ordenou que podia entrar achando que fosse mais uma das enfermeiras pois isso nem sequer olhou na direção da porta, continuou concentrado na tela do computador a sua frente, até que ouviu uma leve tosse de homem, olhou imediatamente se deparando com o rapaz que logo lembrou-se do dia que el
Um tempo depois que Odirlei saiu, Betina e Jullian a sós trocaram carícias e beijos apaixonados, até que o celular de Jullian vibrou no bolso imediatamente ele pegou e viu que era uma mensagem de seu assistente lhe dizendo que Guilherme seu amigo, havia recebido alta do hospital na Inglaterra e que já estava hospedado no hotel junto à esposa onde ficará até se recuperar e ser liberado pelo Dr. Para poder voltar ao Brasil. Ao receber aquela notícia, Jullian sentiu-se aliviado pelo peso da culpa por ter feito o amigo passar por tudo aquilo em vão.Vendo o semblante de satisfação de Jullian ao seu lado, Betina o perguntou se algo havia acontecido, imediatamente Jullian sentado na beirada da cama contou-lhe tudo que havia acontecido desde que recebeu as encomendas dos quadros. Fazendo-a sentir-se também culpada por ele e o amigo passarem por tudo aquilo. Minutos depois Enquanto Jullian estava no banheiro, Betina conversava com a enfermeira que entrou para trocar seu medicamento no supo
No mesmo instante que ouviram o grito, o casal se afastaram e olharam na direção de onde veio, se deparando com Jullian que caminhava em passos largos e rápido na direção deles. — Pai! — disse Juliene totalmente apavorada. — Senhor Jullian, nós podemos explicar. — Ah, podem mesmo, e isso tem explicação? — disse Julian intercalando seu olhar furioso para ambos.— Pai… — Não diga nada, só passe na minha frente, e você rapazinho de hoje em diante fique longe da minha filha senão vou esquecer de quem você é sobrinho. Dito isso, Jullian seguiu a filha em passos firmes deixando Odirlei coçando a nuca, desolado, pois sabia que tinha estragado tudo, tanto para ele e Juliene como também para a tia que com certeza iria ouvir um monte por sua causa. Já de volta a mesa onde o pai e as filha estavam, Jullian sentou-se com o semblante fechado e assim que a filha mais velha sentou-se emburrada a sua frente, tentando controlar-se e falar baixo, ele perguntou:— Desde quando isso vem aco
O dia clareou, e depois que todos fizeram seus desjejum juntos na grande mesa, Emily disse ao pai que precisava visitar uma amiga e entregar uns livros que havia pego emprestado, o que ninguém desconfiou de nada já que ela era a mais ajuizada das três. Emily saiu tranquilamente recusando-se que o segurança e motorista a acompanhasse, o que o pai aceitou de imediato pois sabia que jamais a filha faria algo imprudente. Logo a viu entrar no carro que havia chamado por aplicativo e seguido com a promessa que chegaria antes do almoço. Contudo, as horas passaram e nada de Emily voltar, Jullian então resolveu ligar e nada dela atender mandou mensagem e também nada da filha responder nem mesmo visualizava o que o deixou completamente nervoso, pois nunca aquilo tinha acontecido com Emily que era totalmente ajuizada e pontual. Ninguém conseguiu almoçar por conta da preocupação, até que Jullian recebeu uma mensagem de voz de um número desconhecido, com as mãos trêmulas ele colocou para ouvir im
Essa história, fala do viúvo solitário Jullian que depois de anos viúvo só se permite amar novamente, depois que sua falecida amada esposa aparece e lhe libera para amar novamente. Por amar muito sua falecida esposa, Jullian Rivers, se recusava a se envolver com outra pessoa por sentir que estaria traindo-a, ele que sempre a falou, que sempre a amaria até seu último suspiro.Violet, faleceu depois de um longo período doente o deixando com suas três amadas filhas, Juliene que no momento com dezessete anos, Emily de quinze e Lillian de quatorze, Jullian atualmente vive na mesma casa que viveu desde que se casou com as filhas e o pai também viúvo a muitos anos. Alguns momentos inexplicáveis começam acontecer na vida de Jullian quando sua filha caçula. Lillian sofre com momentos de pânico desde que era uma bebezinha de três anos quando foi atacada pelo gato na qual puxou o rabo dele. Desde então, Lillian cresceu fazendo tratamento que amenizou seu estado, contudo, nunca a curou por
Logo cedo todos decidiram caminhar na areia, mas ao sair, Lillian decidiu já sai de casa descalça, o que surpreendeu a todos, pois ela tinha pavor de pisar em uma pequena parte sequer da grama, ainda mais caminhar até a praia onde teria que pisar em grandes partes gramadas, pedrinhas e por fim na areia, que era outra coisa que ela não curtia em pisar. Então, Emily ao vê-la descalço logo falou surpresa:— Você vai descalço? — Sim — respondeu Lillian sorrindo para a irmã que com sua expressão não estava entendendo nada, pois conhecia a irmã melhor que ninguém, já que era a mais próxima dela, a que estava sempre atenta aos seus momentos de pânico. No entanto, Lillian, vendo o espanto no olhos da irmã, falou:— Andar descalço faz bem, sabia?Ao ouvi-la falar aquilo é daquele jeito tão tranquila, Emily sorriu de canto de boca, enquanto Juliene que já se achava uma adulta, revirou os olhos e continuou caminhando na frente seria, pois sempre teve ciúmes dos cuidados que todos davam a Lil
Diante do relato que ouviu de Lilian com todos aqueles detalhes, Julian passou a mão no rosto tentando se acalmar pois estava nervoso e não queria mandá-la parar de falar aquelas coisas, a qual estava o deixando tenso com todas aquelas revelações, mesmo não querendo deixar de ouvir e saber mais.E enquanto Jullian estava ali duvidando de tudo aquilo, a menina levou a mão no bolso do grande casaco que usava e pegou dois papéis que o entregou falando:— Olha, aqui está o desenho que fiz depois que sai do lugar que elas estão, antes de atravessar a porta com a luz forte por onde a mamãe me levou eu fiquei parada, e depois de hesitar por alguns minutos, voltei, pois queria ficar com elas, mas um senhor que parecia muito com a mamãe, se aproximou e falou que eu precisava vir e ficar com você, porque você não iria aguentar ficar sem mim também, então eu dei uma ultima olhada e vi minha irmã Mirla, correndo, brincando com umas crianças, a mamãe e as vovós, estavam em uma roda com uns adoles