Enquanto Jullian caminhava na praia e passava por todo aquele momento mágico a qual ouvir ou teve a sensação de ter ouvido a esposa falando com ele.
Betina acordou com uma quentura consumindo-a de tal forma que estava deixando-a louca, ela já havia sentido aquilo naquela tarde pouco antes de Jullian chegar com as filhas, contudo, naquela noite estava demais, banhada em suor, levantou-se e seguiu para a varanda que ligava com seu quarto no intuito de se refrescar, mas no que levou a mão para detrás da nuca levantando levemente a cabeça, seu olhos avistou uma silhueta caminhando na praia, seu olhos foram puxados como um ímã que acendeu ainda mais a chama que sentia queimar seu corpo, seus olhos mudaram de cor, de azul mar mudaram para azul acinzentado com um imenso brilho que veio acompanhando de um desejo incontrolável, sua boca ficou seca o bico de seus firmes seios enrijeceram-se, seu corpo arrepiou-se da cabeça aos pés, Betina ficou em um estado incontrolável, ela não sabia o que estava acontecendo, mas não queria e nem podia esperar mais nenhum minuto, segurando a barra da longa camisola cor champanhe, saiu correndo porta afora antes que o homem que viu caminhando na areia desaparecesse, pois ela sabia muito bem quem era e era ele mesmo que ela queira desde que o viu naquela manhã na qual não parava de pensar e desejá-lo tê-lo dentro dela. *** Enquanto isso, Jullian voltava e já estava próximo de casa quando virou-se e avistou a mulher correndo em sua direção segurando a barra de sua camisola na altura das coxas que só em lembrar naquelas coxas que viu mais cedo, sua boca encheu-se de água, Jullian tentou se controlar olhando em outra direção fingindo não ter visto-a, caminhou mais rápido para chegar a varanda de sua casa, no entanto, a mulher gritou: — Jullian não vá eu preciso de você. “O-O que?!” — pensou ele achando ter ouvido errado. — D-Digo, eu preciso falar com você — disse Betina se aproximando totalmente ofegante. Jullian parou e ficou esperando-a. — J-Jullian, eu vou ser direta, eu não aguento mais essa chama queimando meu corpo, quero que você me beije agora — falou Betina já se jogando nos braços de Jullian que mesmo pego de surpresa não recuou, pelo contrário suas mãos pareciam ter domínio próprio, já que se movia mesmo contra seu comando, mesmo ele não querendo fazer aquilo suas mãos não lhe obedecia e logo já estava segurando a nuca da mulher e posicionando a cabeça dela em um ângulo melhor e beijando-a com gula. — Vem aqui Jullian, eu preciso de você agora — falou Betina entre os beijos, puxando-o para um lado coberto pelas árvores que logo ao chegar em um lugar mais escondido pelas árvores, ela o empurrou o jogando em um tronco de árvore caído e ligeiramente desafivelou o cinto liberando seu pau já duro pois assim que ela começou o beijar e se esfregar nele ele sentiu seu corpo despertar, por mais que tentou se conter e esconder seu desejo não foi possível e parecia que a mulher insana a sua frente já tinha percebido que ele a desejava tanto quanto ela a ele. Sem mais delongas, Betina sentou em Jullian e loucamente começou a cavalgar gemendo e gritando descontroladamente como se não existisse mais ninguém naquele mundo sem ser os dois. Jullian tentou impedi-la, que fizesse tamanha loucura, mesmo porque ali não era o lugar adequado, já que os dois estavam totalmente vulneráveis, ou pelo menos que ela não fizesse tanto escândalo, pois temia que seu pai ou suas filhas ou até mesmo os seguranças os vissem, mas a mulher não estava nem aí, quando ele pediu que parasse com aquela loucura, ela fez. Xiii pra ele falando: — Cala a boca, ninguém mandou você está no lugar errado e na hora certa, Jullian como você quer que eu me controle te vendo aqui desse jeito, eu só queria tomar um ar na minha varanda, mas aí você apareceu no alcance da minha visão, fazendo-me vê-lo com a luz da lua brilhando esse seu corpo musculoso, como você se atreve sair por aí com esses ombros largos e essa cintura delgada e esse impressionante abdômen firme com esses gominhos amostra, hei seu gostoso, aaah puta que pariu, eu vou… aaahhh — Betina gemeu enquanto chegava ao ápice do organismo. — Aaaah sua louca, porra mulher você vai quebrar meu pau. — disse Jullian em meio aos gemidos. — Não, não vou, só quero que essa chama dentro de mim acabe, me ajudar Jullian me ajuda, aah. “Caralho que delícia”. — os dois falaram juntos chegando ao clímax. *** Depois de três sessões de sexo selvagem, “literalmente selvagemente mesmo” pois a mulher estava insaciável levando Jullian por três vezes a loucura, justo ele que nunca tinha chegado ao extremo como naquele poucos momentos em que passou com Betina, ela por fim adormeceu de exaustão em seus braços, já era madrugada quando Jullian se recuperou de tamanho doidice, com cuidado pegou Betina totalmente adormecida em seus braços fortes e musculosos, caminhou em direção a casa dela, Jullian não conseguia parar de admirar cada detalhe daquele lindo e perfeito rosto que muito havia mudado desde a última vez que a viu há muitos anos, ao chegar, Jullian empurrou a porta devagar com o pé para não acordá-la, seguiu pelo corredor e como a porta do quarto principal estava aberta, ele entrou e a colocou com carinho na cama desarrumada, que logo Jullian viu que assim como ele, ela também estava deitada antes de sair para caminhar na praia. Depois de cobri-la e depositar um leve beijo em seus lábios, Jullian saiu deixando a porta um pouco aberta para assim a gata pudesse entrar e se alinhar à sua dona. Ao passar pelo corredor de volta para a porta da entrada, Jullian passou pela porta do estúdio que esteve na tarde do dia anterior, como a porta estava entreaberta ele viu uma moldura no cavalete, reparou que tinha uma imagem sendo iniciada, se posicionando à frente da moldura, não pode deixar de admirar tamanho beleza, mesmo a imagem estando só no começo na qual já dava para ver que era a imagem da foto de suas três filhas a qual ele tinha pego naquela tarde e ficado olhando por um tempo, ele achou que ninguém mais tinha notado o quanto ele tinha gostado daquela foto onde as filhas estavam em harmonia sorrindo alegremente, mas parecia que Betina notou sim, que aquela foto tinha lhe chamado sua atenção, tanto que foi a que ela preferiu começar pintar primeiro depois de contemplar a imagem por mais um tempo. Jullian saiu do estúdio encontrando com a linda gata que o seguiu pela casa, ele abaixou e afagou o pelo da gatinha em seguida seguiu para a porta e saiu fechando-a cuidadosamente. Já estava quase amanhecendo quando Jullian deitou-se depois de se banhar e vestir-se somente com um roupão azul escuro. E apesar de ficar relembrando a cena da loucura que acabou de cometer na praia a qual nem em sua adolescência havia cometido, Jullian logo adormeceu.Já passava das nove horas quando Lillian e Emily entraram no quarto do pai. — Papai, o que o senhor tem? Não está se sentindo bem? O senhor é sempre o segundo a se levantar já que o vovô é sempre o primeiro, e hoje até essa hora o senhor ainda está aí, embaixo das cobertas. O que houve? — perguntou Lillian se deitando ao lado do pai como fazia quando era pequena e acordava no meio da noite. Emily também fez o mesmo. Com cada uma das filhas ao seu lado, Jullian respondeu.— Não tenho nada filha, só tive uma noite mal dormida, quando vim pegar no sono já era quase de manhã, que horas é essa?— perguntou Jullian bochechando.— Papai já passa das dez, o vovô já foi dar sua caminhada na praia e já voltou, ele não nos deixou acordá-lo, disse que era para deixá-lo dormir até você quiser já que você foi dormir quase de manhã. — O que?! Seu avô me vi… como seu avô sabe disso? — falou Jullian espantando-se pois achou que ninguém tinha o visto entrar em casa naquela hora. — Não sei, ele deve t
Uma semana passou, Jullian lutou a cada dia contra o sentimento que estava sentado por Betina, pois a imagem da mulher insana tomando-o do jeito que o tomou inesperadamente, não saia de sua cabeça, que apesar que também estava sentindo o mesmo naquela noite, lutou muito para se controlar sem sucesso, pois quando Betina surgiu daquele jeito a sua frente dificultou sua decisão de não se aproxima dela e tomá-la como desejava desde aquela manhã, que sem entender o porquê do surgimento do forte desejo que se acendeu em si, que por mais que a queria senti-la estava conseguindo se conter. No entanto, naquela noite assim que viu nos olhos de Betina a chama do desejo desesperador que ela carregava, Jullian pode ver que realmente a mulher estava fora de si e mesmo assim sem conseguir se controlar cedeu à luxúria. Contudo, na manhã seguinte, por não ver nem um sinal de Betina, Jullian imaginou que por ela nem sequer ter aberto as portas, era porque Betina tinha se arrependido de seus atos, e do
Mesmo lutando contra tudo que seu corpo e coração dizia, Betina preferiu não dizer nada que a comprometesse com o que Jullian havia lhe falado, que era para ela ir cuidar do pai, mas voltar para ficarem juntos, Betina não sabia como fazer o relacionamento deles dar certo já que tinha as filhas dele que não aprovava qualquer relacionamento do pai. Pensando em tudo que vivenciou nos últimos dias, Betina preferiu calar-se fazendo Jullian entender que ela havia concordado, mas na verdade o quê ela não queria era debater mais sobre aquele assunto. Betina levantou-se e depois de vestir-se seguiu para o banheiro, lavou o rosto, se recompôs e voltou à sala mandando Jullian ir embora dando a desculpa que não queria que ninguém o visse sair de sua casa pela manhã. Mesmo contra vontade, Jullian se vestiu e depois de dar-lhe mais um beijo apaixonante na mulher a sua frente Jullian saiu cabisbaixo pois viu que Betina não o queria por perto como ele a queria, Jullian seguiu na direção da porta on
Jullian chegou pouco depois que o motorista e o segurança de Juliene na casa dos Livers, Jullian foi recebido por uma empregada que abriu a porta e o deixou entrar lhe avisando que as meninas como a senhora se referiu, estavam na sala.Jullian seguiu a empregada para o cômodo onde logo ao adentrar avistou as duas meninas.— Filha. — falou Jullian seguindo em passos largos na direção de Juliene que estava deitada no grande e confortável sofá da ampla sala.— P-Papai. — falou Juliene com a voz fraca. Jullian não esperou, sem delongar, passou um braço pelas pernas e o outro pelo pescoço da filha elevando-a e seguiu na direção da saída encontrando o segurança e o motorista que o esperavam do lado de fora da casa. Jullian seguiu e entrou no carro se acomodando no banco de trás do veículo que já o esperava a porta aberta, pois assim que viu o patrão saindo da casa correndo a filha nos braços, o motorista já abriu a porta traseira. Jullian entrou já falando: — Anda, vamos rápido para o hosp
Os dias seguintes foram tranquilos, Jullian passou acompanhar as filhas ao colégio, depois que Juliene passou mal, por remorso, ele passou se dedicar ainda mais as filhas levando-as ao colégio, primeiro deixava, Emily e Lillian nos dela já que era mais próximo a casa, depois seguia para deixar Juliene no dela. Com sua nova rotina, Jullian quase não tinha muito tempo para pensar em Betina, ele também andava mais tranquilo já que sabia que ela que iria visitar o pai o que ele não sabia, era se já tinha acontecido dela ir, já que desde a madrugada que havia saído da casa dela, Betina não atendeu suas poucas ligações e nem tão pouco respondido as inúmeras mensagens que ele havia enviado. Mesmo louco para procurá-la, Jullian lutou a cada dia para se controlar, mesmo porque não queria entristecer as filhas, principalmente Juliene, que a pedido do Dr. Não podia estressar-se de jeito nenhum para seu problema de saúde não repisar-se já que com o tratamento ela estava bem, pois desde a última
Diante de situação que além de não poder deixar o pai aos cuidados da cunhada e sobrinhos, Betina pediu que o sobrinho fosse até sua casa na praia para ver como tudo estava já que naquela redondeza por ser a beira do mar ventava muito e apesar das casas serem bem reforçadas, Betina sempre se preocupa, e já que o sobrinho gostou da ideia de ir até o litoral de São Paulo a qual não ia a anos, pois a última vez que se lembrava ter ido, foi quando ainda era um menino e seu bisavô estava vivo. Betina pediu que o jovem Odirlei, fizesse também uma entrega. Que ela já deveria ter feito se o pai não estivesse tão debilitado e dependente dela.Um dia depois Mesmo sentindo-se mal nos últimos dias, Betina vinha se empenhando para cuidar sozinha do pai deixando a cunhada e os sobrinhos livres, já que eles não tinham obrigação nenhuma de cuidar do sogro e avô pois aquela observação naquele caso era totalmente dela que era filha e não trabalha na empresa como o irmão que precisava passar o dia int
Já tinha dois dias, que Jullian aguardava o contato do amigo que mandou até o endereço que haviam descobertos com o número da placa da van. Jullian não se aguentava de ansiedade por seu amigo não o contatar.— Meu Deus, o que dá nessas pessoas que ao ir para o exterior toma um chá de sumiço? — se perguntava Jullian sentando-se frustrado em sua cadeira no escritório de sua casa. Mal sabia Jullian que a falta de contato do amigo era porque o pobre homem estava inconsciente há dias no hospital por ter sofrido um grave acidente de carro logo que havia chegado na cidade onde Betina morava. Enquanto Jullian passava horas tentando assimilar o que estava acontecendo, com Betina e a família não era diferente, desde que o sobrinho havia ligado para ela e os pais avisando que não voltaria e que não tinha nem previsão, todos ficaram preocupados com o que o rapaz poderia estar maquinando daquela vez. Enquanto a família estava se descabelando, Odirlei estava analisando sua nova rotina, ele que n
Vendo aquela garota arrogante, de cabeça baixa parecendo vulnerável, Odirlei quis continuar confrontando-a.— O que foi? Você é tão esnobe que não suporta um cara como eu dizer que estou mexendo por você, não é?— Não, claro que não é nada disso! — Disse Juliene levantando o rosto e o olhando com firmeza.— Então me prove… Interrompendo-o com surpresa ela levantou as sobrancelhas.— O que?! Como?— Aceitando ir até aquela cafeteria e tomar um café comigo. — Falou o rapaz sinalizando com o queixo na direção oposta que estavam mostrando-a à cafeteria. — Eu não posso tomar café e nem gosto. — disse revirando os olhos.— Ok, não precisa ser um café, pode ser o que você quiser.Depois de hesitar por alguns segundos, enfim, Juliene concordou.— Ok, mas só se você prometer parar de me seguir porque depois que eu tomar sei lá o que com você, eu nunca mais quero vê-lo.— Então esquece esse sei lá o que você irá tomar comigo, porque eu não estou disposto a te deixar ir nunca. — falou Odirle