Diante de situação que além de não poder deixar o pai aos cuidados da cunhada e sobrinhos, Betina pediu que o sobrinho fosse até sua casa na praia para ver como tudo estava já que naquela redondeza por ser a beira do mar ventava muito e apesar das casas serem bem reforçadas, Betina sempre se preocupa, e já que o sobrinho gostou da ideia de ir até o litoral de São Paulo a qual não ia a anos, pois a última vez que se lembrava ter ido, foi quando ainda era um menino e seu bisavô estava vivo. Betina pediu que o jovem Odirlei, fizesse também uma entrega. Que ela já deveria ter feito se o pai não estivesse tão debilitado e dependente dela.Um dia depois Mesmo sentindo-se mal nos últimos dias, Betina vinha se empenhando para cuidar sozinha do pai deixando a cunhada e os sobrinhos livres, já que eles não tinham obrigação nenhuma de cuidar do sogro e avô pois aquela observação naquele caso era totalmente dela que era filha e não trabalha na empresa como o irmão que precisava passar o dia int
Já tinha dois dias, que Jullian aguardava o contato do amigo que mandou até o endereço que haviam descobertos com o número da placa da van. Jullian não se aguentava de ansiedade por seu amigo não o contatar.— Meu Deus, o que dá nessas pessoas que ao ir para o exterior toma um chá de sumiço? — se perguntava Jullian sentando-se frustrado em sua cadeira no escritório de sua casa. Mal sabia Jullian que a falta de contato do amigo era porque o pobre homem estava inconsciente há dias no hospital por ter sofrido um grave acidente de carro logo que havia chegado na cidade onde Betina morava. Enquanto Jullian passava horas tentando assimilar o que estava acontecendo, com Betina e a família não era diferente, desde que o sobrinho havia ligado para ela e os pais avisando que não voltaria e que não tinha nem previsão, todos ficaram preocupados com o que o rapaz poderia estar maquinando daquela vez. Enquanto a família estava se descabelando, Odirlei estava analisando sua nova rotina, ele que n
Vendo aquela garota arrogante, de cabeça baixa parecendo vulnerável, Odirlei quis continuar confrontando-a.— O que foi? Você é tão esnobe que não suporta um cara como eu dizer que estou mexendo por você, não é?— Não, claro que não é nada disso! — Disse Juliene levantando o rosto e o olhando com firmeza.— Então me prove… Interrompendo-o com surpresa ela levantou as sobrancelhas.— O que?! Como?— Aceitando ir até aquela cafeteria e tomar um café comigo. — Falou o rapaz sinalizando com o queixo na direção oposta que estavam mostrando-a à cafeteria. — Eu não posso tomar café e nem gosto. — disse revirando os olhos.— Ok, não precisa ser um café, pode ser o que você quiser.Depois de hesitar por alguns segundos, enfim, Juliene concordou.— Ok, mas só se você prometer parar de me seguir porque depois que eu tomar sei lá o que com você, eu nunca mais quero vê-lo.— Então esquece esse sei lá o que você irá tomar comigo, porque eu não estou disposto a te deixar ir nunca. — falou Odirle
Naquela noite, Jullian deitou-se em pleno conflito, estava com o coração apertado por estar arrependido de ter perdido o controle com a filha, ainda mais sabendo o porquê estava sentindo-se tão estressado daquele jeito. Por causa de seus tormentos, Jullian não conseguia pegar no sono.O mesmo acontecia com Juliene que naquele noite não quis nem descer para se juntar aos demais para jantar, e mesmo já passado bastante tempo, ainda permanecia aos prantos. Enquanto chorava em melancolia, conversava no grupo com as amigas a qual eram só as quatros as únicas participantes, com a voz rouca de tanto chorar, contava-lhes, como o pai lhe deu uma bronca aos gritos pela sua desobediência em sair sem o segurança.— Ele acha que eu sou idiota, que não sei o porquê da verdade por detrás daquele estresse todo dele. — disse juliane com amargura.— E qual é o verdadeiro motivo? — perguntou uma das amigas.— E Juli, nos contra. — disse uma a outra.— Amiga, ele está desse jeito por causa da tal mulh
A procurar do pai, Juliene entrou no escritório, descobrindo que ele não estava, começou a andar pelo cômodo olhando e fuçando sua mesa, foi quando viu um grande embrulhos em um canto entre uma estante e a escrivaninha que imediatamente reconheceu como uns dos que Odirlei havia entregado, ela desembrulhou ficando espantada com a imagem que apareceu a sua frente. Por um bom tempo ficou paralisada olhando para a imagem daquela linha moça a qual era muito parecida com o pai. Sabendo que o pai nunca teve uma irmã, a adolescente então imaginou que o pai tinha tido uma filha fora do casamento. Pensando naquilo, seu corpo amoleceu, caiu sentada no sofá se encolhendo e com os joelhos dobrados chorava sem parar, até que o avô entrou no escritório para pegar um dos livros que gostava de ler e se deparou com a neta aos prantos chorando ali sozinha.— Querida o que aconteceu? — perguntou o avô se aproximando às pressas e sentando ao lado da neta.De cabeça entre os joelhos, Juliene não o respond
O fim de semana chegou, na sexta logo após chegarem do colégio e almoçarem, Jullian, o pai e as filhas partiram para a casa de praia, como já chegaram bem a tardezinha, Jullian ainda dentro do carro na estrada, ordenou que as filhas não se afastasse, que ficasse na parte da praia atrás da casa que assim todos poderiam vê-las. Logo que chegaram a primeira coisa que Jullian fez ao sair do veículo foi olhar na direção da casa de Betina assim como Lillian e Juliene que decidiu ser cordato sobre o relacionamento do pai com quem ele quisesse mesmo que fosse com Betina que parecia ser a escolhida pelo coração do pai. Juliene viajou o tempo todo torcendo que Betina estivesse na casa dela, já que estava decidida a não interferir se o casal quisesse mesmo se relacionarem, se seu pai achasse que Betina era a mulher certa, não iria ser ela que iria causar mais problemas.Ao olhar, todos viram que a luz da varanda da frente da casa era a única acessa, assim deduziram que a casa estava vazi
Jullian acordou no meio da noite suado e estado com o sonho que teve com a falecida esposa que no sonho pediu-lhe que não deixasse ela ir com seu bebê. Atordoado, Jullian sentou-se na cama tentando imaginar o porquê daquele sonho sem sentido, pois nunca tinha tido um sonho daquele tipo com sua falecida esposa já que todos os sonhos que tinha tido com ela, eram sempre correndo na areia da praia ou campos floridos sorrindo feliz e naquela madrugada, aquele sonho foi diferente de todos, pois sua amada, Violet, estava com o semblante sério como se estivesse aflita. Jullian se perguntava: quem ele não podia deixar ir com seu bebê? E de que bebê sua esposa falava? Já que os únicos bebês que ele teve estavam ali em segurança. Depois daquele sonho que o deixou totalmente confuso, Jullian demorou a pegar no sono novamente. No entanto, despertou logo que o Sol bateu em seu rosto, pois havia deixado as cortinas e a porta que dava para a varanda aberta na noite anterior. Mesmo exausto pela noit
Lutando com seus sentimentos em conflitos, Jullian saiu para caminhar pela praia, ao chegar no lugar onde teve seu primeiro contato físico com Betina, parou se aproximou e sentou-se no mesmo tronco de árvore que fizeram amor, permanecendo-se no mesmo lugar. em meia suas lembranças olhando ao redor e se lembrando de cada movimento de seus corpos, viu algo brilhando perto do tronco, levou a mão pegando o objeto e já em sua mão viu que se tratava de uma pulseira a qual se lembrou de imediato ter visto Betina usando-a na tarde que estava em sua casa vendo as fotos com as filhas, onde teve um momento que ao esticar a mão para pegar uma das fotos Betina também levou sua mão também para pegou a mesma foto ao mesmo tempo fazendo com que seus dedos tocassem, os dois se olharam e ficaram sem jeito. Limpando a pulseira, Jullian ficou olhando-a e pensando em tudo que aconteceu tão rápido entre ele e Betina levando a crer que seus destinos sempre se direcionaram um ao outro, mesmo que por um lon