O SEGREDO E O MAL ENTENDIDO

A procurar do pai, Juliene entrou no escritório, descobrindo que ele não estava, começou a andar pelo cômodo olhando e fuçando sua mesa, foi quando viu um grande embrulhos em um canto entre uma estante e a escrivaninha que imediatamente reconheceu como uns dos que Odirlei havia entregado, ela desembrulhou ficando espantada com a imagem que apareceu a sua frente. Por um bom tempo ficou paralisada olhando para a imagem daquela linha moça a qual era muito parecida com o pai. Sabendo que o pai nunca teve uma irmã, a adolescente então imaginou que o pai tinha tido uma filha fora do casamento. Pensando naquilo, seu corpo amoleceu, caiu sentada no sofá se encolhendo e com os joelhos dobrados chorava sem parar, até que o avô entrou no escritório para pegar um dos livros que gostava de ler e se deparou com a neta aos prantos chorando ali sozinha.

— Querida o que aconteceu? — perguntou o avô se aproximando às pressas e sentando ao lado da neta.

De cabeça entre os joelhos, Juliene não o respond
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