Durante aquela semana, Juliene não conseguiu falar com o namorado nenhuma vez, o que a deixou em estado de tristeza, pois tinha mandado inúmeras mensagens e feito muitas e muitas ligações. Juliene não sabia mais o que fazer, pois não imaginava o quê estava acontecendo para que Odirlei não entrasse em contato. Todos da casa já haviam percebido o quanto ela estava amuada sem sair de seu quarto, no entanto, estavam achando que era por ainda está de castigo onde permanecia proibida de sair para se encontrar com suas amigas. Sabendo o quanto a filha gostava de um drama, Jullian seguia sem dar muita atenção ao que chamava de melodramática, pois era assim que ele via a filha desde pequena. Enquanto os Rivers passava seus dias na calmaria, na Inglaterra a vida na família dos Bessas, não ia nada bem, depois do falecimento do patriarca, os membros da família estava constantemente se estranhando-os, pois Alberto, irmão de Betina, não andava satisfeito com o filho que se negava lhe obedecer, p
Mais uma vez o mistério de um mundo completamente desconhecido para Jullian e sua família lhe rodeava. Enquanto, Jullian andava de um lado para o outro no quarto coçando a nuca com uma mão e com a outra na boca a qual impulsivamente roía a unha, Lillian lembrou-se de mais uma coisa que a mãe havia lhe falado, e imediatamente repetiu para o pai.— Papai, tem mais uma coisa que a mamãe me falou no sonho. Ela disse que eu encontraria todas as respostas na casa da artista, papai a única artista que conhecemos é Betina e a única casa dela que também conhecemos é… “A casa de praia”. — falou os dois juntos. — Papai temos que irmos para lá agora mesmo. Eu preciso ir até lá agora! O senhor pode me levar? — Filha, vamos fazer o seguinte, eu vou mandar alguém ir até lá para ver se tem alguém na casa… — Não papai, eu sinto que ela está lá e está precisando da minha ajuda, a mamãe me falou que eu preciso ajudá-la, quero ir até lá agora, papai pode ser tarde demais lembra? Ao ouvir o
Sentindo-se agoniado por querer muito ficar a sós com Betina para questioná-la por ter desdenhado todo seus contatos, Jullian queria muito que ela concordasse ir a tal festa, pois assim eles poderiam ter um momento para conversarem enquanto as filhas se divertiam, no entanto, ao ouvir da própria que não iria, mais uma vez sua expectativa foram frustrada fazendo-o deixar seus ombros caírem em desânimo. No entanto, Jullian jamais desistiria por aí, com certeza daria um jeito de distrair todos para ter nem sequer um curto momento sozinhos e seria naquela mesma noite logo que todos estivessem distraídos. — Lillian, filha você já viu que a senhorita Betina está bem, então vamos, tenho que organizar algumas coisas já que você e suas irmãs decidiram passar uns dias aqui.Ao ouvir o pai, Lillian concordou de imediato dizendo para Betina que voltaria outra hora para que as duas conversassem mais. Assim, depois de se despedir, Lillian seguiu o pai que já a esperava na porta. Logo que os dois s
Mesmo já tendo despertado e parecendo disposta, logo que chegaram ao hospital, Betina foi levada para a sala de emergência com urgência a pedido de Jullian que viu que a mulher teimosa a sua frente só estava lutando para não demonstrar seu verdadeiro estado de saúde. Contudo, ela até aceitou ir com a condição que ele não a acompanhasse, o que o deixou aborrecido, pois apesar de tudo que falou para ela durante o trajeto ela ainda estava irredutível em aceitá-lo.Já dentro da sala de emergência, enquanto era examinada, Betina não parava de lembrar das palavras de Jullian lhe dizendo que não adiantava mais esconder que estava grávida, pois além de seu corpo já mostrar, ele já tinha certeza quando a procurou no endereço quando foi à Inglaterra. “Então ele realmente me procurou como eu previa” — pensou ela.Minutos depois, o Dr. Saiu da sala encontrando Jullian andando de um lado para o outro do lado de fora.— Dr. Me diga como eles estão? — perguntou Jullian assim que viu o Dr.— En
Depois de conversar com o Dr. E esperar a chegada de uma enfermeira indicada pelo mesmo para ficar de acompanhante de sua amada, Jullian se despediu de Betina e saiu, pois era hora de ir em casa ter a difícil conversa com as filhas. Jullian chegou no momento em que todos estavam sentados à mesa fazendo o desjejum.— Bom dia! — cumprimentou com a voz trêmula por já estar tremendo as reações das três filhas. — Bom dia papai, que bom que chegou, como está a senhorita Betina? — perguntou Lillian. Enquanto Emily e Juliene só o cumprimentou com um simples “bom dia” pois estavam aborrecidas pelo pai não ter comparecido a festa para ficar com elas, sendo que era a primeira vez que todos poderiam estarem juntos novamente naquela festa desde que a mãe havia falecido, já que era ela que sempre fazia questão de irem todos os anos. — Bom dia filho, sente-se, tome seu café. — disse seu Júlio já sabendo o que o filho iria enfrentar. Depois de limpar as mão com lenço umedecido em álcool gel,
Betina já estava internada há dois dias quando recebeu a visita inesperada do sobrinho que chegou ao hospital carregando um lindo buquê de rosas azuis, a preferida da tia. Odirlei parou diante da porta do quarto na qual foi informado na recepção, bateu e esperou ser permitido entrar, pois sabia que o seu futuro sogro estava o tempo todo com a tia e não queria flagrar nenhuma situação íntima entre os dois. Do lado de dentro do quarto, Betina tirava uma soneca, pois logo depois de almoçar Jullian pediu que ela tentasse dormir um pouco, já ele pegou seu notebook e acomodou-se na mesa para trabalhar dando graças a Deus por poder exercer seu trabalho de qualquer lugar. Logo que ouviu a batida na porta ordenou que podia entrar achando que fosse mais uma das enfermeiras pois isso nem sequer olhou na direção da porta, continuou concentrado na tela do computador a sua frente, até que ouviu uma leve tosse de homem, olhou imediatamente se deparando com o rapaz que logo lembrou-se do dia que el
Um tempo depois que Odirlei saiu, Betina e Jullian a sós trocaram carícias e beijos apaixonados, até que o celular de Jullian vibrou no bolso imediatamente ele pegou e viu que era uma mensagem de seu assistente lhe dizendo que Guilherme seu amigo, havia recebido alta do hospital na Inglaterra e que já estava hospedado no hotel junto à esposa onde ficará até se recuperar e ser liberado pelo Dr. Para poder voltar ao Brasil. Ao receber aquela notícia, Jullian sentiu-se aliviado pelo peso da culpa por ter feito o amigo passar por tudo aquilo em vão.Vendo o semblante de satisfação de Jullian ao seu lado, Betina o perguntou se algo havia acontecido, imediatamente Jullian sentado na beirada da cama contou-lhe tudo que havia acontecido desde que recebeu as encomendas dos quadros. Fazendo-a sentir-se também culpada por ele e o amigo passarem por tudo aquilo. Minutos depois Enquanto Jullian estava no banheiro, Betina conversava com a enfermeira que entrou para trocar seu medicamento no supo
No mesmo instante que ouviram o grito, o casal se afastaram e olharam na direção de onde veio, se deparando com Jullian que caminhava em passos largos e rápido na direção deles. — Pai! — disse Juliene totalmente apavorada. — Senhor Jullian, nós podemos explicar. — Ah, podem mesmo, e isso tem explicação? — disse Julian intercalando seu olhar furioso para ambos.— Pai… — Não diga nada, só passe na minha frente, e você rapazinho de hoje em diante fique longe da minha filha senão vou esquecer de quem você é sobrinho. Dito isso, Jullian seguiu a filha em passos firmes deixando Odirlei coçando a nuca, desolado, pois sabia que tinha estragado tudo, tanto para ele e Juliene como também para a tia que com certeza iria ouvir um monte por sua causa. Já de volta a mesa onde o pai e as filha estavam, Jullian sentou-se com o semblante fechado e assim que a filha mais velha sentou-se emburrada a sua frente, tentando controlar-se e falar baixo, ele perguntou:— Desde quando isso vem aco