Não devia estar ali. Mas estava e tudo por que achava que estava me apaixonando, o que literalmente, era péssimo. A batida pulsante da música na boate ecoava nos meus ouvidos, tornando-se quase ensurdecedora. O ambiente estava impregnado com uma energia vibrante, onde corpos se moviam em sintonia, quase espremidos uns contra os outros, sob a influência do álcool ou de alguma substância ilícita, dançando, perdidos em sua própria euforia, como se o mundo lá fora não existisse.Apesar do caos ao meu redor, pouco me importava com o que acontecia na pista de dança. Minha atenção estava capturada pela mulher à minha frente. Seu olhar, cheio de mistério, contrastava com o frenesi colorido que preenchia o ambiente. Ela tinha idade para ser minha filha.Porra, tinha! Mas meu pau naquele momento não queria saber disto, na verdade, desde que a descobri ali, ele não queria saber de outra coisa.Seus movimentos no pole dance eram executados com uma maestria impressionan
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