Arthur ignorou a minha aflição e continuou: — Nora, eu vejo que você está infeliz! Esse homem não te merece. — Ele te convidou, não foi? Ficaram amigos, não? Acreditou em tudo o que ele falou, não acreditou?— eu desabafei a minha mágoa. Arthur se desesperou: — Ele tem esse jeito, Nora! Ele fala bonito, é convincente! Não sei como não se apaixonou por ele! Eu confessei: — Eu me apaixonei, Arthur! Ele me abraçou com carinho. — Eu não te culpo, Nora! Ele parece um príncipe! Nasceu rico daquele jeito, impõe respeito, é todo educado, elegante! — É um ogro! Não sabe tratar uma mulher! Eu o odeio! Arthur ficou surpreso. — Então é verdade! Você se deitou com ele. Aquele filho que você perdeu era dele mesmo! — Não! — quase gritei. Eu estava tão confusa. Não queria explicar nada para ninguém. Estava decepcionada com os dois homens igualmente. Saí desesperada pelo meio dos convidados, eu só queria ficar só. Meu desejo era dar u
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