Eu senti a respiração ofegante de Victor no meu pescoço. Ele sentia prazer em me humilhar. O que seria pior do que ele estava fazendo? Se soubesse dos meus sentimentos, poderia ser mais opressor? — Vem, você só quer ser usada, não é? Foi ele que te acostumou assim? Eu pago e você senta! Eu fechei os olhos e obedeci. Me encaixei sobre ele. Fui mulher, fui prostituta, me vendi, mas não confessei. Ele nunca saberia do meu amor. Victor apertou meu quadril com força. Ele queria me machucar, me punir por não admitir o que ele já sabia, o que ele via nos meus olhos. — É só o meu dinheiro que lhe importa, não é? Pois é só o seu corpo que me interessa! Vai, rebola! Eu pensei em Rafaella, ao menos se livrou dele, e eu, quando ia ficar livre daquele amor insano, da opressão, do poder que Victor exercia sobre mim. Victor me fez subir e descer tantas vezes que minhas pernas já tremiam. — Goza, minha gostosa! Eu só tenho você! — ele dizia rouco, enlouquecido d
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