Capítulo 6°

Eu entrei em casa bufando e encontrei a minha mãe com ar de satisfeita.

— Quem são esses seguranças na porta? São homens dele, não é?— eu fui logo falando.

— Sim, são homens do seu noivo!— minha mãe respondeu tranquilamente enquanto examinava as unhas da mão.

— Estou presa em minha própria casa, é isso?— questionei irritada.

— Eles sempre estiveram aí, querida. Você é que nunca percebeu!

Eu ainda fiquei confusa na minha ingenuidade. Claro que esses homens nunca estiveram ali. Victor ligou para minha mãe e lhe deu ordens para me guardar.

Eu subi as escadas batendo os pés com força no assoalho. Ana veio correndo atrás de mim. Ela fechou a porta atrás de si e foi falando:

— Foi isso mesmo, Nora! O homem ligou aqui e avisou que estava mandando esses seguranças para evitar que você fugisse. Sua mãe mandou mensagem para o Antônio atrasar um pouco a viagem para que vocês fossem ultrapassados.

Eu consegui me lembrar que Antônio parou numa loja de conven
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