Laís volta para sua mesa nervosa, sente-se inquieta. Augusto também iria começar um relacionamento, e ela não conseguia disfarçar a insatisfação. Olha pro relógio, é quase hora do almoço, quer sair dali, precisa de um tempinho sozinha. Vai para a cobertura, deita-se na espreguiçadeira e se lembra da noite anterior, como seu corpo se sentiu à vontade dormindo ao lado de seus homens, como se sentiu feliz acordando ao lado deles, mas, pelo visto, não passaria disso.Olhando pro céu, diz para si mesma: — Sonhos não viram realidade!Ao final dos cinco dias, o trabalho está pronto. Laís sente a carne “desprender de seus ossos”, chega à sua casa tarde da noite, e o pai não está. Arrasta-se pelos estreitos corredores e se joga na cama, está cansada, exausta emocional e fisicamente. Toma um banho relaxante e vai para a cama, segundos depois, adormece. Acorda no horário de costume e se arruma; em cima da mesa, um bilhete do pai dizendo que iria dormir na casa da namorada.— Eu ainda não sei por
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