Início / Romance / A vigarista e o criminoso / Capítulo 1 - Capítulo 10
Todos os capítulos do A vigarista e o criminoso: Capítulo 1 - Capítulo 10
54 chapters
Prólogo
Colômbia 2015 07:22 PM "Aconteça o que tiver que acontecer, em momento algum pense em sair deste lugar, ou muito menos abandone os seus irmãos. Fui clara Dayane?." sua mãe indagou entre lágrimas enquanto a refugiava no guarda roupas junto dos seus dois irmãos. Alguma coisa não estava bem, embora a sua mãe tentasse ocultar a verdade Dayane via em seus olhos. Algo de errado estava acontecendo lá em baixo."Por quê.. o que está acontecendo mamãe?." dayane indagou entre soluços."Não me pergunte por quê, apenas me obedeça, e não saia daqui. Cuide dos seus irmãos, seu pai e eu iremos resolver as coisas." sua mãe proferiu novamente num tom que a assustou. Jamais havia gritado com
Ler mais
Capítulo 1
Colômbia 08:16 PMAtualmente....Caminho hesitante encarando o papel sobre a minha mão. Não podia ser este o endereço. Quem moraria em um beco escuro?.Úrsula foi quem o anotou, ela disse claramente que um homem me solicitou para ir ao seu encontro pelo site. Mas estou duvidosa quanto ao endereço que a mesma me entregou.A minha intuição me avisa para que eu dê a volta e caminhe a passos largos sem olhar para trás. Alguma coisa aconteceria se eu continuasse neste lugar. Não sinto esta angústia e desespero desde da noite que presenciei a morte dos meus pais.O vento toca na minha pele dos pés a cabeça, arrepiando rigidamente as minhas coxas. Visto apenas uma mini saia e uma pequena blusa que deixa o meu umbigo amostra, a estas horas repreendo a mim mesma por não ter usado um casaco.Agarro amedr
Ler mais
Capítulo 2
O som rígido e persistente do despertador adentra em meus ouvidos e, faz com que eu me desperte de imediato.Adoraria passar o dia na cama me espreguiçando, mas isso não é possível.Retiro o lençol sobre o meu corpo, me colocando de pé e cautelosamente caminho em direção ao banheiro. Ainda me encontro desnorteada como quem não está satisfeita com o dia. Não sei o que é ter uma boa noite de sono desde os meus catorze anos, bem, dizem que só valorizamos as coisas quando já não as temos.A água fria percorre pela minha pele, arrepiando o meu pelo, e neste instante um grito escapa da minha boca me afastando de imediato do chuveiro.Agora me encontro totalmente acordada, a água fria tratou disso, e isto acontece todas as manhãs.Suspiro fustrada e sem opções volto a me colocar por debaixo do chuveiro. Em murmúrios termino o ba
Ler mais
Capítulo 3
Natasha nunca gostou de mim, ela vem carregando este ódio desde que comecei a trabalhar no clube.Quando a Úrsula assassinou os meus pais, jurei trabalhar para ela até que ela não precisasse mais dos meus serviços, em troca disto a mesma não tocaria em meus irmãos. Não tenho o direito de renunciar o contrato mesmo que eu queira, e as meninas que trabalham aqui há mais tempo dizem que assinamos o contrato com o diabo.Embora as mesmas digam que sou a favorita da Ursula e que a minha beleza encanta os homens, porque sou há mais jovem que atrai os melhores clientes, não me acho a melhor, olho para as mulheres com quem trabalho e as acho mais belas do que eu."O clube está começando a ficar cheio." samatha diz quando surge entre a porta do camarim. É aonde todas as garotas se arrumam."Eu percebi pelo volume da música." digo passando o pó compacto branco pelo meu rosto."Não fique triste pelo o que
Ler mais
Capítulo 4
Afogo o meu rosto na água fria e gelada da banheira e permaneço neste transe até o momento que perco o controle da minha respiração. Quando não consigo tomar o ar dos meus pulmões sinto a paz interior.Durante o tempo que permaneço sem respirar. Uma voz baixa chama pelo meu nome me fazendo se retirar as pressas. Só neste instante o ar sai dos meus pulmões e a minha respiração soa ofegante e mais rápida que o normal."Dayane?." miguel me chama assustado."Está tudo bem." digo ofegante e só neste instante vejo as lágrimas transbordarem em seus olhos.O que eu menos queria era deixá-lo assustado."Estava tentando se matar? Você vai nos deixar assim como a mamãe e o papai?." entre soluços com a voz falha meu pequeno irmão questiona.Estou ciente de que a história que inventei sobre a morte dos meus pais não é correta. Mas não podia simplesmente contar a eles sobre o que presenciei n
Ler mais
Capítulo 5
O silêncio paira, indicando que o ponto de metro está vazio, não me surpreendo pós já é muito tarde para se estar na rua. Tudo que posso ouvir é a minha ofegancia e o som da respiração do homem a minha trás."Tem algo que me pertence, e eu exijo que me devolva." digo num tom firme, e tento de todos os modos não demonstrar o medo que se apodera do meu corpo."E por isto está me seguindo? Por causa de uma bolsa que se quer contia uma boa quantia?." ele diz e se ri."Pode até não ter valido muito para o senhor, mas para mim valia." digo e desfiro um chute no meio das suas pernas.Imobilizado o homem solta o canivete e leva a atenção a ele."Desgraçada." rosna."Quem está no comando agora?." digo vitoriosa com o canivete apontado em seu rosto."Eu joguei a bolsa fora." disse gemendo de dor."Devolva o meu dinheiro." digo entre os dentes e perfuro levemente a sua pele facial."Está tudo bem, não me machuque." pede." Pegue no meu bolso
Ler mais
Capítulo 6
Por volta das seis da manhã o meu turno da noite havia terminado. Passei a noite dançando e divertindo os homens, ao contrário dos outros dias que passo noites os satisfazendo.Naquele horário algumas lojas estavam abertas na cidade e como teria o dia livre decido fazer as compras. Não havia cumprido com o que prometi para os meus irmãos, eu disse a eles que chegaria mais cedo, mas não cumpri, e penso que talvez algum brinquedo os faça me perdoar.Empurro a porta a minha frente e o sino denúncia a minha entrada. Meus olhos encontram a mulher por detrás do balcão e alguns clientes dentro da loja."Deseja alguma coisa senhorita?." a mulher por detrás do balcão caminha até mim com um sorriso entre os lábios."Sim, gostaria de escolher alguns brinquedos." digo e sorrio."Quantos anos tem a sua filha?." ela questiona com simpatia."Na verdade são para os meu irmãos, eles têem apenas nove anos, e são gêmeos." digo."Bem, talvez lhes agrade uma bol
Ler mais
Capítulo 7
Esfrego instantemente a esponja na pele de ambos enquanto uma série de pensamentos sobre a conversa que tive com o inspetor invadem a minha mente.Não paro de pensar na sua proposta. As coisas não são tão fáceis quanto parecem, como irei arranjar um novo emprego?. E como irei convencer a Úrsula?. Tudo isto não depende de mim desde que concordei com a Úrsula ela decide o que faço ou deixo de fazer."Eles irão nos levar para o orfanato?." pedro questiona e rapidamente saio dos meus pensamentos."Não, isto não irá acontecer." digo e sorrio para ambos."Como convenceu o inspetor?." miguel questiona com curiosidade."Não pensem muito nisso." me levanto da borda, caminho em direção ao guarda roupas e pego nas toalhas."Dayane?." miguel me chama."Hum?." respondo e neste instante encontro as toalhas."Como era a nossa mãe?." Ainda de costas para ambos sinto um aperto no peito quando o Pedro me faz está questão. Tinha apenas quinze
Ler mais
Capítulo 8
Encaro instantemente a estátua de Cristo e da virgem maria. Neste instante me encontro de joelhos no altar e os sinto dormentes devido o tempo que estive aqui.Frequento a igreja todas as manhãs de domingo. A missa foi encerrada agora pouco e aproveito o momento que a igreja está vazia para rezar pelos meus pecados.Talvez eu me confesse para o padre como o de costume, mais do que adianta fazê-lo se sempre irei voltar a pecar?.Envolvo o lenço sobre os meus cabelos no estilo camponesa e cautelosamente me levanto.Penso que hoje não será necessário me confessar para o padre. Ele me dirá o mesmo de sempre. Para que eu reze dez ave Maria e dez pai nosso.Enquanto caminho para fora da igreja ouço instantemente o barulho dos meus saltos batendo contra o piso de madeira, até o momento que o vento toca na minha pele facial, o mesmo que indica que estou do lado de fora da igreja.Meus o
Ler mais
Capítulo 9
Aguardo com aflição a sua pronúncia mais tudo que recebo é o seu silêncio. Úrsula simplesmente se levanta e caminha até a adega, a vejo despejar o líquido alcoólico em um copo e de seguida a mesma toma um gole rápido."E o que está pensando em fazer?." ela questiona de costas para mim."Bem, eu...""Tem um contrato comigo, é a minha melhor prostituta, me diga você se daria a liberdade para alguém que coloca o dinheiro na sua mesa?." ela se vira novamente ficando de frente para mim com um sorriso cínico entre os lábios."Mas os meus irmãos eles...""Não se esqueça de que eu poderia mata-lòs se quisesse. E enquanto eu a quiser no clube irá permanecer aqui, até que eu não precise mais dos seus serviços. Agora se não se importa tenho muito que fazer." disse caminhando até sua mesa."Senhora eu..""Não me diz respeito o que acontece na sua vida particular.""Úrsula eu preciso fazer isso, são os meus irmãos que estão em jogo eu não..."Ler mais