Natasha nunca gostou de mim, ela vem carregando este ódio desde que comecei a trabalhar no clube.
Quando a Úrsula assassinou os meus pais, jurei trabalhar para ela até que ela não precisasse mais dos meus serviços, em troca disto a mesma não tocaria em meus irmãos. Não tenho o direito de renunciar o contrato mesmo que eu queira, e as meninas que trabalham aqui há mais tempo dizem que assinamos o contrato com o diabo.
Embora as mesmas digam que sou a favorita da Ursula e que a minha beleza encanta os homens, porque sou há mais jovem que atrai os melhores clientes, não me acho a melhor, olho para as mulheres com quem trabalho e as acho mais belas do que eu.
"O clube está começando a ficar cheio." samatha diz quando surge entre a porta do camarim. É aonde todas as garotas se arrumam.
"Eu percebi pelo volume da música." digo passando o pó compacto branco pelo meu rosto.
"Não fique triste pelo o que a natasha disse, ela não passa de uma invejosa." samatha diz massageando os meus ombros." Está linda." ela adiciona e sorrio. samatha tem cuida de mim desde que cheguei aqui, ela é como o meu anjo protetor e a minha melhor amiga, embora tenhamos cinco anos de diferença, quando a conheci a mesma tinha dezoito anos, e havia sido recrutada assim como eu.
Não só apenas me deito com vários homens diferentes desde os meus quinze anos como também trabalho como uma strepper. Tenho que entrete-lòs, e se gostarem do que faço os levo para algum quarto do clube. Também trabalhamos pela internet, há fotos de cada uma de nós, se algum homem nos procura somos solicitadas e vamos ao seu encontro, e foi por consequências do site que abusaram de mim na noite de ontem. Não me orgulho do que faço, mas a vida não me deu outra alternativa.
Depois da Úrsula ter assassinado os meus país, a mesma me deu teto e comida, não apenas para mim como também para os meus irmãos.
Quando a mesma me trouxe para trabalhar em seu clube tive a minha primeira vez com um estranho, um homem a qual se quer sabia o nome e muito menos a identidade.
Eu estava assustada e não havia como recuar, o homem me tomou a força, e isto está marcado na minha mente.
Hoje em dia isso parece normal, como não poderia ser?, se faço isto desde os meus quinze anos.
Encaro o meu reflexo no espelho a minha frente pela última vez, estou fantasiada de diaba, e seguro um chicote erótico na mão.
"Já devia estar no palco há cinco minutos." Úrsula berra assim que entra no camarim.
"Já estou indo." digo e olho para ela.
Algumas vezes penso em assassina-lá. Quando lembro da mesma matando os meus pais brutalmente. Meus pais não se orgulhariam da mulher que me tornei. Eu devia ser uma médica, ou talvez uma advogada, mas dizem que algumas pessoas não nasceram para triunfar.
Quanto mais o tempo passava, mais me apercebia que a Úrsula não passava de uma egoísta. Tudo que lhe interessa é o dinheiro. Ela usa o corpo das garotas jovens para isto. Ela usa o meu corpo para isto, como se fosse o dela.
Depois de instantes coloco a máscara em meu rosto, dou as costas para o meu reflexo, e caminho cautelosamente para fora do camarim.
Me deparo com inúmeros homens. Idosos, jovens e adolescentes. Já estive com vários homens casados, e está é uma das razões que me fazem não cubissar o casamento. Provavelmente a estas horas suas esposas devem acreditar que seus maridos estão trabalhando, quando na verdade estão gastando dinheiro para frequentar um clube de prostitutas e streppers.
Caminho em direção ao palco e neste instante a luz é focada na minha direção. Ouço a gritaria e a euforia dos demais, alguns frequentam bastante o clube por minha causa, esta é mais uma das razões que fazem com que a Úrsula não me mate.
Movimento o corpo com agilidade e o entusiasmo e a euforia dos demais me dá a entender que estão gostando do que faço. Enquanto movimento as nádegas e deslizo na barra de pole dance várias notas de dólar são colocadas em alguma parte do meu corpo.
Não é fácil escutar mil homens me sexualizando e dizendo várias sujeiras. Mas é mais engraçado uma prostituta reclamar por isto.
Assim que término o espetáculo observo a Úrsula conversar com um dos clientes VIP, um velho qualquer que esbanja luxúria. Me afasto da multidão e o palco é tomado por mais uma das strepper, volto ao camarim e retocò a maquiagem.
Enquanto passo o batom vermelho em meus lábios, meus olhos encontram o reflexo da Úrsula a minha trás.
"Há um cliente que precisa dos seus serviços." ela se agacha e susura as palavras no meu ouvido." Espero que faça tudo que ele desejar, é a mais complicada de todas, mas é o meu pote de ouro." disse próxima a mim me fazendo inalar o seu cheiro de velha.
"Como quiser dona." concordo.
"Ele está a esperando, pense muito bem antes de agir, pense sempre nos seus irmãos e no que já fiz por você." ela se ri me dando a visão dos seus dentes amarelados.
A vejo sumir da minha vista e só neste instante a ferra que há em mim decide reagir.
"Velha patética." a xingo entre os dentes.
Me retiro novamente do camarim e vou ao encontro do meu cliente. Com simpatia seguro na sua mão e guio os seus passos em direção às escadas.
Assim que encontro a porta de um dos quartos empurro a mesma e abro o espaço para que o homem passe.
"O que quer que eu faça?." questiono para o homem e fecho a porta a minha trás.
"Irei ser breve garota! vim aqui para transar, minha esposa não é capaz disto." o homem diz enquanto desabotôa a sua calça." Tire a calcinha." ele ordena com o pênis exposto.
Sem contrária-lò ergo a calcinha e a retiro de imediato. O homem me surpreende quando segura forte no meu braço e me j**a contra a cama. Ele me coloca na posição de costas e rapidamente o sinto me invadir.
Ele se move com desispero e rapidez não me admira que a sua esposa não o satisfaça, o modo que ele penetra o seu pênis é desisperôso.
Ouço a sua ofegancia e o seu cheiro imundo. A sensação é a mesma de sempre, dor, isto é tudo que sinto.
Enquanto penso em tudo que tem se passado desde que perde os meus pais, as lágrimas invadem os meus olhos e soluço.
"Isso vagabunda, grite para que nos ouçam." o homem diz ofegante e puxa os meus cabelos." Oh céus é tão maravilhosa." profere indicando que estava chegando ao seu limite.
Ouço as suas palavras que me causam repulsa até o momento que o homem atinge o limite e desaba ofegante.
Afogo o meu rosto na água fria e gelada da banheira e permaneço neste transe até o momento que perco o controle da minha respiração. Quando não consigo tomar o ar dos meus pulmões sinto a paz interior.Durante o tempo que permaneço sem respirar. Uma voz baixa chama pelo meu nome me fazendo se retirar as pressas. Só neste instante o ar sai dos meus pulmões e a minha respiração soa ofegante e mais rápida que o normal."Dayane?." miguel me chama assustado."Está tudo bem." digo ofegante e só neste instante vejo as lágrimas transbordarem em seus olhos.O que eu menos queria era deixá-lo assustado."Estava tentando se matar? Você vai nos deixar assim como a mamãe e o papai?." entre soluços com a voz falha meu pequeno irmão questiona.Estou ciente de que a história que inventei sobre a morte dos meus pais não é correta. Mas não podia simplesmente contar a eles sobre o que presenciei n
O silêncio paira, indicando que o ponto de metro está vazio, não me surpreendo pós já é muito tarde para se estar na rua. Tudo que posso ouvir é a minha ofegancia e o som da respiração do homem a minha trás."Tem algo que me pertence, e eu exijo que me devolva." digo num tom firme, e tento de todos os modos não demonstrar o medo que se apodera do meu corpo."E por isto está me seguindo? Por causa de uma bolsa que se quer contia uma boa quantia?." ele diz e se ri."Pode até não ter valido muito para o senhor, mas para mim valia." digo e desfiro um chute no meio das suas pernas.Imobilizado o homem solta o canivete e leva a atenção a ele."Desgraçada." rosna."Quem está no comando agora?." digo vitoriosa com o canivete apontado em seu rosto."Eu joguei a bolsa fora." disse gemendo de dor."Devolva o meu dinheiro." digo entre os dentes e perfuro levemente a sua pele facial."Está tudo bem, não me machuque." pede." Pegue no meu bolso
Por volta das seis da manhã o meu turno da noite havia terminado. Passei a noite dançando e divertindo os homens, ao contrário dos outros dias que passo noites os satisfazendo.Naquele horário algumas lojas estavam abertas na cidade e como teria o dia livre decido fazer as compras. Não havia cumprido com o que prometi para os meus irmãos, eu disse a eles que chegaria mais cedo, mas não cumpri, e penso que talvez algum brinquedo os faça me perdoar.Empurro a porta a minha frente e o sino denúncia a minha entrada. Meus olhos encontram a mulher por detrás do balcão e alguns clientes dentro da loja."Deseja alguma coisa senhorita?." a mulher por detrás do balcão caminha até mim com um sorriso entre os lábios."Sim, gostaria de escolher alguns brinquedos." digo e sorrio."Quantos anos tem a sua filha?." ela questiona com simpatia."Na verdade são para os meu irmãos, eles têem apenas nove anos, e são gêmeos." digo."Bem, talvez lhes agrade uma bol
Esfrego instantemente a esponja na pele de ambos enquanto uma série de pensamentos sobre a conversa que tive com o inspetor invadem a minha mente.Não paro de pensar na sua proposta. As coisas não são tão fáceis quanto parecem, como irei arranjar um novo emprego?. E como irei convencer a Úrsula?. Tudo isto não depende de mim desde que concordei com a Úrsula ela decide o que faço ou deixo de fazer."Eles irão nos levar para o orfanato?." pedro questiona e rapidamente saio dos meus pensamentos."Não, isto não irá acontecer." digo e sorrio para ambos."Como convenceu o inspetor?." miguel questiona com curiosidade."Não pensem muito nisso." me levanto da borda, caminho em direção ao guarda roupas e pego nas toalhas."Dayane?." miguel me chama."Hum?." respondo e neste instante encontro as toalhas."Como era a nossa mãe?."Ainda de costas para ambos sinto um aperto no peito quando o Pedro me faz está questão. Tinha apenas quinze
Encaro instantemente a estátua de Cristo e da virgem maria. Neste instante me encontro de joelhos no altar e os sinto dormentes devido o tempo que estive aqui.Frequento a igreja todas as manhãs de domingo. A missa foi encerrada agora pouco e aproveito o momento que a igreja está vazia para rezar pelos meus pecados.Talvez eu me confesse para o padre como o de costume, mais do que adianta fazê-lo se sempre irei voltar a pecar?.Envolvo o lenço sobre os meus cabelos no estilo camponesa e cautelosamente me levanto.Penso que hoje não será necessário me confessar para o padre. Ele me dirá o mesmo de sempre. Para que eu reze dez ave Maria e dez pai nosso.Enquanto caminho para fora da igreja ouço instantemente o barulho dos meus saltos batendo contra o piso de madeira, até o momento que o vento toca na minha pele facial, o mesmo que indica que estou do lado de fora da igreja.Meus o
Aguardo com aflição a sua pronúncia mais tudo que recebo é o seu silêncio. Úrsula simplesmente se levanta e caminha até a adega, a vejo despejar o líquido alcoólico em um copo e de seguida a mesma toma um gole rápido."E o que está pensando em fazer?." ela questiona de costas para mim."Bem, eu...""Tem um contrato comigo, é a minha melhor prostituta, me diga você se daria a liberdade para alguém que coloca o dinheiro na sua mesa?." ela se vira novamente ficando de frente para mim com um sorriso cínico entre os lábios."Mas os meus irmãos eles...""Não se esqueça de que eu poderia mata-lòs se quisesse. E enquanto eu a quiser no clube irá permanecer aqui, até que eu não precise mais dos seus serviços. Agora se não se importa tenho muito que fazer." disse caminhando até sua mesa."Senhora eu..""Não me diz respeito o que acontece na sua vida particular.""Úrsula eu preciso fazer isso, são os meus irmãos que estão em jogo eu não..."
"Lamento senhorita, mas não estamos precisando de novos empregados." o homem elegante a minha frente diz com indiferença."Obrigada senhor, e me desculpe por roubar o seu tempo." me desculpo.Já era a décima loja naquela tarde que já estava chegando ao fim. Algumas lojas me rejeitavam pelo meu trabalho de prostituta, alguns diziam que não podiam me contratar por que o meu antigo trabalho como prostitua incomodaria aos clientes. Digo a eles que larguei o antigo trabalho embora não o tenha feito e mesmo assim isto os desagrada.Após várias tentativas que foram falhas resolvo caminhar pelas ruas de Colômbia, já havia escurecido e não sabia mais o que fazer.Está sendo difícil arranjar um emprego terei que pedir ao inspetor para que me de um pouco mais de tempo, mas acredito que ele não me dará.Vejo no relógio sobre o meu pulso que já está ficando tarde, deixar os meus irmãos sozinhos agora só irá piorar a minha situação.Assim que me dirijo ao meu a
Depois de ter passado alguns minutos trancada em um dos quartos do clube com aquele garoto, ele termina satisfeito e deixa uma quantia justa antes de se retirar. Creio que a garota com quem ele saia amanhã seja uma garota de sorte, ele é um bom garoto, é delicado com as mulheres, raramente conheço homens assim.Pego nas minhas roupas sobre o sofá e assim que término de as vestir me retiro do quarto.Vou até a Úrsula que se encontra em seu escritório e organizo o dinheiro antes de bater na porta."Entre." ela autoriza e não hesito em entrar."Aqui está o dinheiro do serviço." caminho até sua mesa e deixo o valor sobre a mesma."Está terminado?." ela questiona com o dinheiro em mãos enquanto faz a contagem."Sim." afirmo."Perfeito. Há um outro cliente que deseja vê-la." ela diz e neste instante molha os dedos com a saliva enquanto conta o dinheiro.