GregórioEle não sabia de muita coisa, mas o que me dizia já era o suficiente, saber que ela estava viva sem nenhum arranhão já era um bom começo, mas ainda sentia pontadas em meu peito enquanto o velho dirigia o carro em alta velocidade. Algo havia chamado a sua atenção enquanto estava com o menino. Não havia deixado ele partir estava no banco de trás com o guarda, ele encarava o rosto do garoto de braços cruzados nem um pouco contente com a decisão de manter ele vivo, mas se ela havia poupado a sua vida só me restava fazer o mesmo.-- Deveríamos atirar em sua cabeça -- disse ele pegando a arma que segurava colocando na cabeça do delinquente, ele virou seu rosto para a direção dele sem uma vez desviar havia em seu olhar uma espécie de ódio que não pude não notar -- que rosto é esse moleque?-- Não vamos matar ele. Respondi de má vontade ainda concentrado meu olhar na estrada na esperança que o velho estivesse certo e tivesse encontrado alguma coisa realmente.-- Se o problema é achar
Gregório-- Eu disse para não entrar na floresta -- repeti enquanto saiamos do carro, ele havia batido o motor depois de tentar atravessar por lugares íngremes demais virei meu rosto encarando o céu, ainda estava claro, mas a qualquer momento começaria a escurecer é ainda estávamos sendo perseguidos -- você nunca me escuta. O velho continuou me ignorando enquanto olhava para o local em que estávamos, pensativo.-- Eu avisei a ele, mas ele não escuta ninguém. Virei meu rosto na sua direção com meu olhar aborrecido, ele desviou o olhar na mesma hora para o garoto que encarava toda a situação com o rosto assustado, ele colocou a mão na cabeça tentando estampar a ferida. Virei meu rosto para o velho enquanto ele voltava para o carro, ambos voltamos para pegar as armas a regra era clara, não íamos embora enquanto não trouxemos a minha noiva de volta.-- Como nos velhos tempos -- ele virou seu rosto para o cara enquanto ele levantava a mão para pegar uma arma também o velho levantou a cabe
-- Um o bichinho é osso duro -- disse o velho me empurrando para trás e pegando ele pelo braço o jogando para o chão o rosto estava machucado e mais de um tiro foi lançado em seu corpo, mas ele continuava com seu olhar feroz e não parecia ter a intenção de mudar o seu posicionamento, o velho empurrou ele com os pés fazendo ficar de frente para ele apontando para uma região de bem íntima, balancei a cabeça, mas não ousei ir contra, estava cansado e sem tempo, não me importava nem o pouco com as escolhas de tortura -- devo atirar agora ou contar até três.-- Você é mal -- disse meu amigo com um sorriso diabólico em seu rosto, nosso prisioneiro deu um passo para trás olhando para nós três com o rosto assustado, não tendo coragem de acreditar no que estava prestes a acontecer -- deixe que eu conto. Me estiquei chegando perto do homem, ele encarava cada um de nós com o rosto um tanto transtornado a arma ainda estava apontada para ele, me perguntava por quanto tempo ele continuaria sendo le
Dei passos para trás enquanto ele colocava a sua mão para trás das costas, ele olhou mais uma vez para os corredores, então começou a entrar. De certa forma tinha medo daquele olhar de meu pai naquele instante, não havia a menor alegria em me ver, apenas um rosto obscuro um olhar duro de muita raiva, então continuei indo para trás o mais rápido que pude, pois ele vinha em minha direção como muita determinação, mas não pude ir muito longe, pois logo em seguida ele segurou meu braço com violência me balançando para frente e para trás logo em seguida.-- Como é uma menina burra -- disse ele ainda me balançando virando seu rosto para trás certificando que ninguém estava entrando -- agora tenho que entregar você a um bandido. Ele virou novamente seu olhar, então voltou para mim havia um misto de incompreensão enquanto encarava o rosto de meu pai sem entender de início as suas palavras.-- Do que está falando? -- tentei empurrar ele, mas era inútil, pois ele não se moveu ainda me encarand
Ele continuava me encarando com aquele olhar terno ao mesmo tempo autoritário, depois de ponderar sobre as tuas mãos nas minhas perceber que estava de certo modo mais calmo do que da última vez que havia visto. Achei que devia tirar algumas informações sobre o contrato, algo que ele soubesse que pudesse iluminar os motivos de meu pai por trás de tudo que ele estava tramando. Queria uma justificativa aceitável, algo que pudesse me fazer perdoá-lo por completo, mas sentia que no fundo, não devia achar algo que pudesse redimi-lo, apenas devia começar a encontrar ira para ele, mas ainda acreditava que tudo que ele fazia podia ser justificável.-- Estava conversando com meu pai?-- Aquilo não devia ser chamado de pai -- respondeu ele fazendo uma careta depois virando seu rosto para a porta onde ele havia saído com pressa seu rosto escureceu como se estivesse lembrando de algo, então voltou para a minha direção -- a partir de hoje ele não é mais seu pai. Ele falava aborrecido mal virava
Ele encarou meu rosto ao mesmo tempo que continuou mantendo o meu olhar em sua direção surpresa com as suas palavras. Seu rosto não se suavizou com o meu olhar desnorteado para ele, apenas o enfurece ainda mais, ele riu consigo mesmo um pouco pensativo. Esperei pelo pior, pela ira que ele parecia conter, ele virou seu rosto, mas o olhar raivoso já não parecia mais estar presente em seus olhos, sumiram,meu alívio era momentâneo, pois quando ousei falar, foi momento que ele atacou.Ele pulou em cima de mim e mais uma vez não tive tempo de reação, toda a chama de ódio invadindo seu rosto enquanto ele estava com as suas mãos sobre o meu pescoço me apertando com força, forçando para que eu morresse. Dessa vez, acreditava que estava disposta a me matar, dessa vez eu lutei, lutei com todas as minhas forças para tirar ele de cima de mim, ele ria de meu movimento constantemente, rindo como um louco era uma mistura de ruidos firmes e delirantes, pois ao mesmo tempo que parecia demosntrar algum
Ele me segurou pela mão enquanto descíamos as escadas rapidamente tudo que eu pensava é que ele estava vindo atrás de mim. Alguém estava vindo me buscar eu sabia que não era meu pai, pois ele não se importava tanto comigo a ponto de ir contra ao um homem como Matheus, mas ele sim, ele correria por aquele lugar como um louco para me tirar de um tirano e me levar para casa. Ignorei o olhar de Matheus sobre o meu e exalei esperança em meu rosto, pois ele estava vindo, ele estava vindo atrás de mim.O homem que havia falado com ele de forma petulante já estava posicionado do lado de fora e continuava encarando a estrada atrás deles. Virei meu rosto olhando para a mata para todo o lugar na esperança de ver algum vislumbre de seu rosto de poder gritar seu nome mesmo podendo ser morto pelo homem, mas por mais que a dor estivesse ali, também estava a migalha da esperança é ela fazia tudo valer a pena.-- Quero que faça com que ele não venha mais até nós -- disse ele apontando para dois gar
- Eu disse sem mortes -- repeti ao mesmo tempo que jogava o corpo para o lado liguei para um amigo na polícia relatando o caso e como gostaria de deixar as coisas como estava no sigilo -- nenhum sobrevivente. Não entramos na pequena barraca que eles ficavam, seguimos pelo nosso caminho sem olhar para trás. Não tínhamos tempo, então prosseguimos pelo caminho para casa que ela estava. Não fazia ideia do tempo em que estávamos andando para um lado e para o outro na floresta para chegar até ela, sentia meu estômago azucrinar, fome. É não era o único, o meu amigo já estava reclamando da fome, mas tínhamos ainda em nós um lado de soldado, nosso corpo lembrava apenas da missão, então prosseguimos com tranquilidade pelo caminho.-- Merda. Exclamou o velho quando havíamos encontrado a casa, vazia, não havia carros em lugar nenhum e nenhuma segurança na entrada, sacamos as armas colocando em posição o velho foi pelo lado esquerdo e o meu guarda pelo lado direito, então eu segui pela frente ind