Lucas-- Devia ter matado todos -- Matheus olhava a cadeira de seu pai sentia mesmo que ele tentasse esconder o terror em seus olhos enquanto encarava aquela cadeira estávamos em seu escritório, agora, nosso, havíamos tomado o poder, os traidores os apoiadores de seu pai, todos estavam presos, ele colocou a mão na cadeira e logo em seguida retirou, pensava se havia medo passando em seus olhos ou nojo, não conseguia identificar -- posso pegar outra cadeira se quiser. Resmunguei baixinho, mas então como se eu tivesse despertado ele para alguma coisa, ele sentou, sentou esticando seu corpo e sorrindo para mim.-- Eu sou ele agora -- ele riu consigo mesmo, então relaxou seu corpo na poltrona -- não deixarei ele vivo por muito tempo -- ele desviou seu rosto sobre o meu -- mataremos todos, antes que eles pensem em uma fórmula de nos matar primeiro.-- Não quero aborrecer você -- inclinei em sua direção sentando na cadeira à sua frente -- mas temo que seu pai tenha razão sobre a garota. --
LucasNão podia, não conseguia ficar muito tempo parado em sua janela, mas não podia, não podia trazer ela para casa como ele desejava, não enquanto tudo não estivesse resolvido. Ainda havia pendências, ainda não sabia se voltaria para casa um grupo de homens já me esperava no carro, nosso trabalho deveria ser feito, mas eu sabia que não entraria em uma casa comum.Era um homem perigoso, não sabia o que poderia encontrar, mas sabia que não seria tão fácil como eu esperava. Ela, ela não sabia de verdade quem eu era e nem que seu irmão de brincadeira era a sua linhagem de sangue, ela não sabia nada, e começava a pensar que era melhor as coisas continuaram como estavam. Dei alguns passos para trás, virei meu corpo, mentiria, diria que ela achou loucura é que não viria até nós que ainda sentia ódio, inventaria alguma coisa, ele teria que acreditar em minhas palavras.-- Está me espionando agora? -- a sua voz era aveludada, não virei meu rosto para ela, não queria encarar ela naquele mom
Suas mãos estavam sobre o meu cabelo, pesada a sua mão era pesada enquanto tentava ser gentil. Fingia dormir, mas o aperto em meu peito continuava pontadas e pontadas agudas em meu peito enquanto a cena se repetia em minha cabeça. Casa, eu só pensava que devia ir para casa, esperava que Gregório estivesse esperando por mim, estava com medo, mas tinha que fingir calmaria. A porta do meu quarto abriu um vento gelado passou pelo meu rosto, mas continuei fingindo que estava dormindo, ele não parou um minuto de mexer em meu cabelo.-- Ela deve me odiar -- disse ele com uma voz nem um pouco arrependida -- diga-me que o matou? A pontada aumentou, não podia me mover, não podia chorar, a escuridão era meu único refúgio naquele momento, então pode morder meus lábios reprimindo meu próprio grito enquanto em uma oração silenciosa esperava que ele estivesse vivo.-- Infelizmente não -- as mãos de Matheus fecharam-se sobre meu cabelo -- mas a mulher está morta.-- A governanta? Ele então soltou meu
O policial segurou meu corpo me colocando para trás dele, Lucas estava do lado de Matheus seus olhos estavam neutros, não havia menor expressão de pena em seu rosto. Não ousei olhar para Matheus me escondi atrás do policial as mãos tremiam, mas não iria correr em sua direção apavorada o celular caiu no chão podia ouvir de longe a voz desesperada de Gregório, mas tive medo de falar naquela hora.-- Quem é vocÊ? -- perguntou o policial colocando a mão em sua arma -- o conhece jovem?-- É meu sequestrador.-- Que garota má -- gritou Matheus ao mesmo tempo que o policial levantou a arma na direção de ambos -- Camila -- disse meu nome suavemente -- venha até mim, então poderei perdoá-la. Havia mais frieza em suas voz não podia voltar, não podia, não importava se fosse levar um tiro naquela hora ou não ou se sua raiva iria me matar de vez, mas estava cansada de seus joguinhos, então segurei com firmeza a blusa do policial, pronta para ter a minha liberdade custe o que custar.-- Gregório --
-- Eu só vou perguntar uma vez -- a voz de Matheus era agonizante, ele mal conseguia olhar em meus olhos eu não parava de chorar sentada na cadeira só conseguia me contorcer, Lucas estava parado de frente para mim com o rosto fechado e os olhos semicerrados -- quem lhe deu a chave?-- Eu não sei -- gritei em sua direção enquanto me encolhia na cadeira tive sorte que ele não olhou para mim, pois meus olhos procuraram o de Lucas, ele xingou baixinho balançando a cabeça -- a chave estava no quarto -- falava nervosa e esperava que ele achasse que o medo e não a mentira estivesse me guiando -- eu apenas corri. Ele virou seu rosto para mim, então andou em minha direção, chorei, abaixei a minha cabeça e segurou meus ouvidos, ele iria me bater, estava pronto para seu golpe, mas não conseguia parar de tremer.-- Mentiras e mentiras -- disse ele como se estivesse cantando uma canção -- não acha qie ela mente mal Lucas? A sua voz era sarcástica, ele riu batendo em seguida em sua cabeça, a risada
-- É uma péssima mentirosa -- Lucas segurava meu ombro com violência enquanto me levava de volta para o meu quarto a pedido de Matheus, ele não havia suspeitado de seu amigos, não havia engolido a minha história, mas havia deixado para lá, por enquanto, não sabia por quanto tempo, mas não estava a salvo ainda -- continuei sendo uma boa garota, é talvez, ele esqueça isto. Ele abriu a porta do meu quarto me jogando para dentro, mas não deixei que a porta se fechasse por completo, ele encarou meu rosto enquanto meu pé mantinha a pequena brecha da porta aberta.-- Preciso ir para casa -- ele estava prestes a falar, mas continuei sem deixar que ele terminasse -- ele está louco, você mesmo parece perceber essa loucura, ele vai acabar matando a si mesmo desse jeito.-- Cale a boca -- ele bateu em meu pé segurando a porta em seguida -- não ajudei você, estou salvando a vida dele, não a sua, não me importo se ele atirar em sua cabeça, não me importo com você, é você que vai acabar matando ele.
O som da liberdade pode começar com sons altos de tiros, o sol já estava sobre meus olhos naquela manhã, mas não foi o que me fez saltar na cama. Os tiros altos é o que me fizeram pular para o chão, não sabia se estavam muito perto, mas tinha certeza que estavam dentro da casa, inimigos, era tudo que eu pensava. Arrastei meu corpo para o banheiro, precisava trancar a porta e me manter segura até a chegada dele ou de alguém, mas então eu parei algumas esperança correu em meus olhos, então me levantei com as pernas tremendo na esperança, abri a janela, vários carros estavam em volta da propriedade, polícia atirava um confronto direto.-- Ele está aqui. Voltei meu rosto para a porta, algum sinal eu precisava dar a eles algum sinal, voltei meu rosto para o quarto peguei a cadeira da escrivaninha, então com toda a força que consegui jogar ela pela janela, cacos de vidros explodiram em toda direção. Cai em seguida no chão, a cadeira estava sinalizando onde eu estava, se ele entendesse eu n
Tudo que eu queria saber é porque estava caminhando para aquele carro, olhei duas vezes para trás para ter certeza que meu pai estava me vendo, que ele estava vendo o que ele estava fazendo. Eu sabia porque estava sendo vendida, pois meu pai havia feito uma dívida alta demais para ser paga, perderiamos tudo se a proposta não tivesse aparecido, não pude negar, por mais que eu tentasse dizer "não" a mim mesma. Eu disse "sim" para meu pai, mas o que tinha me abalado foi o fato de ele nem ter tentando me persuadir, ele estava com mais medo do que eu estava. Ele havia tomado toda a decisão muito antes de minha resposta e pude jurar que havia visto ele sorrir quando eu não recusei, mas eu também acreditava que estava assustada demais e tudo que eu via poderia ser fruto de minha imaginação.Gregório era um homem rico de uma emprésa de tecnologia muito respeitado por todos, quando meu pai havia me comunicado que era ele quem me queria, não pude deixar de não demonstrar espanto, pois não fazia