O que acharam do nosso novo Inimigo?
O anel estava em minhas mãos, ela não havia tirado, disso eu tinha certeza, ele havia tirado dela. O hotel estava vazio, ele já tinha levado ela para longe, não tinha mais nada a ser feito, me perguntava se ela estava longe ou perto, segurei com firmeza a poltrona tentando controlar os nervos, virei meu rosto para a janela apertando com mais força o anel em meus dedos. O homem foi jogado ao meus pés, eu estava sentado na poltrona do hotel segurando ainda o anel em minha mão, o velhote estava atrás dele, mas a frente na porta estava meu fiel amigo vigiando para ter certeza que não havia mais ninguém. -- Onde ela está? -- não olhava para ele ajoelhado em minha frente toda a minha atenção estava em seu anel -- sou vou perguntar uma única vez -- um movimento de cabeça é o velhote socou o rosto dele antes que ele pudesse gritar de dor a mão do velho segurou sua boca o chacoalhando um pouco para o lado e para o outro o velho riu, mas logo parou pegando no cabelo dele e o fazendo olhar em
Meu coração permanecia batendo em desespero enquanto ele mantinha, agora, a sua mão agarrada em minha cintura apertando com uma certa leveza assombrosa. O carro parou, ele me puxou para fora, estava no meio do nada só podia ver árvores enormes, uma casa enorme amarronzada bem antiga. Virei meu rosto para ele, mas ele não estava prestando atenção em mim, ele saiu tirando a minha mão da cintura, me empurrando para a direção de um outro homem.-- Leve ela para dentro -- disse ele pegando uma arma de sua cintura virando para o carro -- ele não vai voltar.Eu quis gritar, gritar o nome de Gregório, mas eu mantive o silêncio com medo do que ele podia fazer a mim ou nele. Fui levado pelo homem grande para dentro da casa mal pude observar o lugar, pois logo estava dentro de um quarto de novo, presa.Corri para a janela quando ele fechou a porta, mas eu não via nada a não ser as árvores daquela floresta densa. Fechei minhas mãos em uma espécie de oração esperando que ele chegasse logo até
O dia passou sem eu ver ele de novo, ele não entrou no meu quarto, a comida vinha até mim por um dos seus seguranças. Ele entrava sem a minha permissão e colocava a comida em cima da mesa, então saia sem dizer uma palavra sem olhar para mim sempre mantendo distância. Não podia pedir ajuda, pois corria o risco de matar um outro homem, pois ele era lunático, manter a discrição era a minha melhor alternativa naquele momento.Um dos seus seguranças voltou e eu acreditava que era para me oferecer a janta, mas eu havia sido solicitada na presença do monstro. Recusar não era uma escolha, então ajeitei meu cabelo e usei uma roupa que estava disponível no quarto um dos vestidos vermelho o mais comportado entre os vestidos, curto e colado em meu corpo e não combinava nem um pouco com o que eu estava acostumada a usar, mas era a única coisa que tinha naquele lugar.Tanto o salto quanto o vestido cabiam perfeitamente, ele havia dado um jeito de saber minhas medidas ou apenas tinha um bom olhar
GregórioEle não sabia de muita coisa, mas o que me dizia já era o suficiente, saber que ela estava viva sem nenhum arranhão já era um bom começo, mas ainda sentia pontadas em meu peito enquanto o velho dirigia o carro em alta velocidade. Algo havia chamado a sua atenção enquanto estava com o menino. Não havia deixado ele partir estava no banco de trás com o guarda, ele encarava o rosto do garoto de braços cruzados nem um pouco contente com a decisão de manter ele vivo, mas se ela havia poupado a sua vida só me restava fazer o mesmo.-- Deveríamos atirar em sua cabeça -- disse ele pegando a arma que segurava colocando na cabeça do delinquente, ele virou seu rosto para a direção dele sem uma vez desviar havia em seu olhar uma espécie de ódio que não pude não notar -- que rosto é esse moleque?-- Não vamos matar ele. Respondi de má vontade ainda concentrado meu olhar na estrada na esperança que o velho estivesse certo e tivesse encontrado alguma coisa realmente.-- Se o problema é achar
Gregório-- Eu disse para não entrar na floresta -- repeti enquanto saiamos do carro, ele havia batido o motor depois de tentar atravessar por lugares íngremes demais virei meu rosto encarando o céu, ainda estava claro, mas a qualquer momento começaria a escurecer é ainda estávamos sendo perseguidos -- você nunca me escuta. O velho continuou me ignorando enquanto olhava para o local em que estávamos, pensativo.-- Eu avisei a ele, mas ele não escuta ninguém. Virei meu rosto na sua direção com meu olhar aborrecido, ele desviou o olhar na mesma hora para o garoto que encarava toda a situação com o rosto assustado, ele colocou a mão na cabeça tentando estampar a ferida. Virei meu rosto para o velho enquanto ele voltava para o carro, ambos voltamos para pegar as armas a regra era clara, não íamos embora enquanto não trouxemos a minha noiva de volta.-- Como nos velhos tempos -- ele virou seu rosto para o cara enquanto ele levantava a mão para pegar uma arma também o velho levantou a cabe
-- Um o bichinho é osso duro -- disse o velho me empurrando para trás e pegando ele pelo braço o jogando para o chão o rosto estava machucado e mais de um tiro foi lançado em seu corpo, mas ele continuava com seu olhar feroz e não parecia ter a intenção de mudar o seu posicionamento, o velho empurrou ele com os pés fazendo ficar de frente para ele apontando para uma região de bem íntima, balancei a cabeça, mas não ousei ir contra, estava cansado e sem tempo, não me importava nem o pouco com as escolhas de tortura -- devo atirar agora ou contar até três.-- Você é mal -- disse meu amigo com um sorriso diabólico em seu rosto, nosso prisioneiro deu um passo para trás olhando para nós três com o rosto assustado, não tendo coragem de acreditar no que estava prestes a acontecer -- deixe que eu conto. Me estiquei chegando perto do homem, ele encarava cada um de nós com o rosto um tanto transtornado a arma ainda estava apontada para ele, me perguntava por quanto tempo ele continuaria sendo le
Dei passos para trás enquanto ele colocava a sua mão para trás das costas, ele olhou mais uma vez para os corredores, então começou a entrar. De certa forma tinha medo daquele olhar de meu pai naquele instante, não havia a menor alegria em me ver, apenas um rosto obscuro um olhar duro de muita raiva, então continuei indo para trás o mais rápido que pude, pois ele vinha em minha direção como muita determinação, mas não pude ir muito longe, pois logo em seguida ele segurou meu braço com violência me balançando para frente e para trás logo em seguida.-- Como é uma menina burra -- disse ele ainda me balançando virando seu rosto para trás certificando que ninguém estava entrando -- agora tenho que entregar você a um bandido. Ele virou novamente seu olhar, então voltou para mim havia um misto de incompreensão enquanto encarava o rosto de meu pai sem entender de início as suas palavras.-- Do que está falando? -- tentei empurrar ele, mas era inútil, pois ele não se moveu ainda me encarand
Ele continuava me encarando com aquele olhar terno ao mesmo tempo autoritário, depois de ponderar sobre as tuas mãos nas minhas perceber que estava de certo modo mais calmo do que da última vez que havia visto. Achei que devia tirar algumas informações sobre o contrato, algo que ele soubesse que pudesse iluminar os motivos de meu pai por trás de tudo que ele estava tramando. Queria uma justificativa aceitável, algo que pudesse me fazer perdoá-lo por completo, mas sentia que no fundo, não devia achar algo que pudesse redimi-lo, apenas devia começar a encontrar ira para ele, mas ainda acreditava que tudo que ele fazia podia ser justificável.-- Estava conversando com meu pai?-- Aquilo não devia ser chamado de pai -- respondeu ele fazendo uma careta depois virando seu rosto para a porta onde ele havia saído com pressa seu rosto escureceu como se estivesse lembrando de algo, então voltou para a minha direção -- a partir de hoje ele não é mais seu pai. Ele falava aborrecido mal virava