Vendida para o mafioso dominador
Vendida para o mafioso dominador
Por: Lanny Domiciano
Capítulo Um - Mattia

Ouço um barulho? Porra, quem tá me ligando? Vai continuar tocando. Vou terminar o meu banho. Sai da minha hidro, vestir o meu roupão. Caminhei até a minha cama, peguei o celular e vi que a última chamada era do meu braço direito. Retorno a ligação.

— E aí, Riccardo? — Qual é o problema?” Pergunto, me sentei. 

— Caraca que demora para atender, ein? Tô ligando a horas porra! — Resmunga no outro lado da linha. 

— Para de reclamar e fala logo! Não atendi porque estava no banho. — Aviso, sacudir o cabelo que estava molhado. — Fala logo que o que você quer?— Espero que seja da encomenda que estou esperando? 

— Ok. É sobre isso mesmo! Aqui não é só boniteza. — Levantei da minha cama, fui até o espelho lá no banheiro, me admirando. — Já que ocorreu tudo bem no bagulho, traz para eu ver. Ah, não esquece de trazer a minha grana e o caderno. Quero ver como anda as vendas. — O Riccardo ficou quieto. Não estou gostando disso. — Você me ouviu? 

— Sim… Vou fazer isso… Praguejo,desliguei em seguida. Sai do banheiro, passo pela minha cama king size e fui até o meu closet. Quando estava terminando de me vestir alguém está batendo na porta, sai dali e fui até a porta, abri e era Giulia. 

— O que foi Giulia? — Estava de calça jeans, sem camisa. Ela olha para mim por um tempo, olhando o meu peitoral. Dou um leve sorriso de canto de boca. — Giulia?

 — Sim? — Fita o meu rosto e levantei a sobrancelha esperando ela me dizer algo. — Ah, sim… Senhor Riccardo e outros rapazes chegaram e trouxeram umas caixas… — Aponta para sala de estar. 

—Obrigado. Vai lá e diz que já estou descendo e prepara um café, depois levá-la na sala. — Ordenei, ela sacudiu a cabeça em sinal que sim. Depois desceu as escadas, fechei a porta e fui para o meu closet para terminar de me vestir. 

***

Já na sala falo com os caras e vou até o Riccardo para cumprimentar. 

— E aí. Cadê as belezinhas? — Pergunto, me afastando. Ele foi até a pilha de caixas que estavam no meio da minha sala estar, tirou a tampa de uma delas. 

— Aqui está, chefia. — Disse, vou até sua direção. 

— Puta que pariu! — Pego um dos fuzil e começo a sorrir. Depois me virei com o fuzil, destravei e mirei no Andrea. É dos caras que trabalha pra mim. — Imagina o estrago que essa coisa linda pode fazer?

— Para com isso chefia. Abaixa esse negócio aí? — Ergue o braço fazendo o gesto para baixar a arma. 

— Você é cagão mesmo. — Zombo ele. Jogo o fuzil pro Riccardo que põe de volta na caixa. — A arma está descarregada, seu babaca! Rir, fui até o meu trono de ouro e com pedras de diamantes, com estofado vermelho. E me sentei, em seguida entra a Gulia, com a bandeja com o café e um bolo. Assim que ela coloca sobre a mesa de centro. Na mesma hora os caras vão pra cima da mesa e pega as fatias do bolo. — EI? QUE PORRA É ESSA? NÃO TEM MAIS EDUCAÇÃO, NÃO? — Grito e todos se afastam, com a boca cheia. 

— Foi mal chefia… Mas a Giulia faz uns bolos tão, tão gostosos que ficamos doidos. — Respondeu Riccardo. Depois olho para minha empregada que sorri pelo elogio dele. Faço sinal com a mão para ela sair e voltar para a cozinha. Logo os caras acabaram de comer. 

— Já alimentados, vamos para os negócios. Riccardo, passa pra cá a minha grana? — Ordenei, fazendo gesto com a mão para ele se aproximar. Ele afasta a bandeja e põe dinheiro ali na minha frente. Dou aquele sorriso largo, pego um dos bolos de dinheiro e começo a contar. Fico uns dez minutos contando, depois de pegar a minha parte, separo dos rapazes por partes iguais, porém, o do Riccardo dou mais. Ele é o meu braço direito. — Agora que todos estão com que me faz rir, não é mesmo? Riccardo, me passa o caderno?

— Certo. Aqui está. — Coloca na mesa. Mas seu rosto está diferente. Parece preocupado? Dei de ombros, dou uma olhada no caderno. Hmm, parece que tivemos ótimas vendas. A cocaína saiu bastante. Logo vejo o numero de dinheiro que está na minha frente e o que está anotado aqui, tem algo de errado. — QUE PORRA É ESSA AQUI? — Dou um salto do meu trono, vou até o Riccardo com sangue nos olhos e com o caderno na mão. — PORQUE ESTÁ FALTANDO CINCO MIL AQUI, RICCARDO?

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